Essa matéria faz parte da série #TBT Agrimidia da revista Avicultura Industrial N°884 do ano de 1984 e destaca a evolução tecnológica que transformou o processo de abate de aves e modernizou a avicultura no Brasil. Nos últimos anos, o interesse do avicultor de corte em conhecer o rendimento da carcaça das aves tornou-se essencial, superando até mesmo a importância do peso médio e da conversão alimentar. Embora esses fatores ainda sejam relevantes, o foco principal da economia avícola mudou para a qualidade e precisão, impulsionado pelo aumento das exportações e pela demanda internacional.
Pequenos abatedouros, que antes operavam de maneira manual, precisaram modernizar suas instalações e equipamentos para atender aos novos padrões de mercado. O processo evoluiu de manual para mecânico e, atualmente, é amplamente automatizado, com previsões de que abatedouros sejam, em breve, quase inteiramente computadorizados. A introdução dos microcomputadores nesse setor foi um marco fundamental, permitindo ao homem maior controle sobre as máquinas e resultando em um aumento significativo na produtividade.
O uso de microcomputadores, além de ser economicamente acessível e adaptável a diversas atividades agrícolas, vem se expandindo rapidamente não apenas na avicultura, mas também na criação de suínos e bovinos. Essa tecnologia, vista como um “fertilizante tecnológico”, eleva a eficiência dos processos, enquanto os custos tendem a diminuir com o avanço da produção em massa.
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Essa revolução tecnológica também impõe novas exigências ao pequeno e médio empresário rural. A previsibilidade nos custos de produção, aliada ao planejamento e ao uso de tecnologias avançadas, tornou-se uma ferramenta crucial para evitar prejuízos, seja no cultivo de milho ou na criação de aves. Essa transformação é um pilar essencial para garantir a sustentabilidade e competitividade do setor, demonstrando que a integração entre tecnologia e agricultura é o caminho para o futuro da avicultura.
