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Abramilho quer paridade com Argentina

Para o representante dos produtores de milho nacional, o Brasil encontra-se atualmente num momento particularmente favorável ao comércio internacional.

Redação (23/06/2008)- O presidente-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Odacir Klein, aplaudiu a aprovação do milho Bt11 da Syngenta pelo Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), mas, ao mesmo tempo, reclamou em relação à defasagem biotecnológica brasileira na comparação com os vizinhos argentinos. "A decisão do CNBS foi coerente com aquela que havia sido tomada anteriormente, no caso dos eventos de milho transgênico da Bayer e da Monsanto, e isto demonstra que, finalmente, prosseguiremos numa política sem sobressaltos na agrobiotecnologia", declarou Odacir Klein.

"Precisamos ficar atentos, no entanto, ao fato de que esses eventos estão sendo aprovados com um atraso superior a 10 anos e, enquanto os produtores brasileiros de milho passaram a dispor de três variedades de milho transgênico, cujo plantio ainda nem começou, nossos concorrentes da Argentina já têm ao seu dispor nada menos do que sete tipos diferentes de milho transgênico", ressaltou o presidente-executivo da Abramilho.

Para o representante dos produtores de milho nacional, o Brasil encontra-se atualmente num momento particularmente favorável ao comércio internacional do milho brasileiro. E, por isso mesmo, é hora de aumentar a produção e melhorar a produtividade. "Precisamos ter acesso às ferramentas tecnológicas disponíveis para poder atender à demanda internacional crescente de consumo de proteína já que nosso abastecimento interno é representado, em grande parte, pela indústria de rações destinada a aves e suínos que seguirão para o mercado mundial", disse Klein.