Redação (07/03/06) Como forma de garantia de comercialização para produção de suinocultores da região Oeste e Extremo Oeste de Santa Catarina, vários grupos de produtores e pessoas ligadas à atividade suinícola estão se organizando para formar uma sociedade para adquirir a Unidade Frigorífica de Guarujá do Sul. Após cinco anos de falência, o frigorífico vai a leilão no dia 10 de março e está avaliado em 6,5 milhões.
Os grupos que vêm discutindo a aquisição do frigorífico estão sendo incentivados pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS). Wolmir de Souza, presidente da ACCS, explica que a entidade não tem recursos para disponibilizar e ajudar na aquisição e nem vai interferir na administração, “mas estamos tentando organizar um grupo coeso e forte com objetivos específicos em torno do crescimento da atividade, que assuma o frigorífico para dar garantia de comercialização da produção da região”, explica.
Souza lembra que durante a viagem que fez a Rússia, conheceu vários clientes interessados em adquirir produtos deste abatedouro, sabendo e reforçando as qualidades da carne suína catarinense. O presidente da ACCS argumenta que a aquisição do frigorífico por suinocultores é uma forma de agregação de valor do suíno catarinense, onde poderão competir com as grandes agroindústrias nos três setores, de produção, abate e comercialização, buscando uma maior independência dos suinocultores.
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A indústria, que está fechada há seis meses, tem capacidade instalada para abater mil suínos por dia. Sustentava 300 empregos diretos e 1,5 mil indiretos, gerando movimento econômico da ordem de R$ cinco milhões por mês naquela região.
