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Análise de mercado

Confira cotações de suínos, frango e alguns insumos.

Redação (31/07/06)- Verifique abaixo como está o mercado de suíno, frango vivo, ovos, soja e milho.

Suíno vivo

O mercado suinícola abre a semana com astral mais ”otimista”. Não há mais superoferta do produto e o equilíbrio entre oferta e demanda gera uma estabilidade nas cotações, e até possíveis altas nesta semana.

GO R$1,50
MG R$1,55
SP R$1,55
RS R$1,84
SC R$1,20
PR R$1,20
MS R$1,50
MT R$1,20

Frango vivo

Após um período de quedas, o frango vivo registrou alta de R$ 0,05 na última sexta-feira e foi negociado a R$ 0,90 o quilo nas granjas paulistas, conforme apurou a Jox Assessoria Agropecuária. A menor disponibilidade de aves para venda sustentou a valorização, segundo Oto Xavier, da Jox. Ele afirmou que o recente recuo dos preços do frango acabou impulsionando a desova do produto e reduzindo as ofertas. A recuperação, porém, ainda não chegou ao mercado atacadista. Na sexta-feira, o quilo do frango resfriado no médio atacado de São Paulo ficou estável em R$ 1,35, em média, segundo a Jox. O preço é o mesmo de uma semana antes e está abaixo dos R$ 1,55 o quilo de um mês antes. Conforme Xavier, esse quadro se deve à dificuldade de repassar os preços. (Valor Econômico)

CE R$2,00
DF R$1,55
MG R$0,85
GO R$1,10
MS R$1,15
PR R$1,10
SC R$0,98
RS R$1,30
SP R$0,85

Ovos

O cenário para o mercado de ovos abriu a semana estável, sem grandes alterações em seu quadro geral. A demanda e a oferta mantêm-se equilibradas e o mercado permanece sustentado.

Ovos brancos
MG R$29,00
RJ R$29,00
SP R$27,70
Ovos vermelhos
MG R$31,00
RJ R$31,00
SP R$29,70

Soja

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) começa a ofertar semanalmente, por meio de leilões, um volume de 3 milhões de toneladas de soja, das quais metade será por meio do Prêmio de Equalização do Produtor (Pepro) e a outra metade por meio do Prêmio de Equalização da Soja (Pesoja). A medida ficará em vigor enquanto houve recursos para subvenção do produto. O primeiro pregão está marcado para o dia 4. A Conab definiu os limites de participação de cada produtor nos leilões, que passa de 1 mil toneladas para 4,5 mil toneladas semanais. Em Chicago, os contratos de soja para setembro fecharam a US$ 5,84 o bushel, com aumento de 3,25 centavos. No mercado paulista, a saca de 60 quilos fechou a R$ 27,55, de acordo com o índice Cepea/Esalq. (Valor Econômico)

Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Minas Gerais (média estadual) R$25,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$23,50
Santa Catarina (média estadual) R$27,00
São Paulo (média estadual) R$25,80
Paraná (média estadual) R$28,50
Mato Grosso (média estadual) R$22,00
R. Grande do Sul (média estadual) R$26,50
Goiás – GO (média estadual) R$23,50

Milho

Dívidas dos produtores e leilões de PEP estimulam negociação do cereal este ano. A comercialização de milho este ano está mais adiantada que a venda do cereal em 2005. O avanço resulta da necessidade de os produtores obterem recursos para pagar dívidas de custeio e investimento, principalmente com bancos, e do incremento à exportação impulsionado pelos leilões de Prêmio de Escoamento de Produção (PEP), promovidos pelo governo federal.

A cooperativa Castrolanda, de Castro (PR), já comercializou 85% do milho recebido na safra 2005/06. No mesmo período do ano passado, 50% do milho tinha sido vendido. “A diferença deve-se à situação crítica vivida pelo produtor. Apesar dos baixos preços, o produtor está vendendo o milho por causa da necessidade de dinheiro para pagar dívidas”, afirma o coordenador comercial da Castrolanda, Cesar Barszcz. Segundo ele, a saca de milho era negociada a R$ 13,5 na região na sexta-feira.

As vendas de milho da Cooperativa Tritícola Mista Alto Jacuí (Cotrijal) superam as do mesmo período do ano passado e chegam a 50%. “As vendas se aceleraram nos últimos 20 dias”, diz o diretor-comercial da Cotrijal, Irmfried Schmiedt.

Nas cooperativas exportadoras, como a Castrolanda, as vendas foram estimuladas também pelos leilões de PEP, que possibilitaram que os produtores vendessem a saca de milho pelo preço mínimo de R$ 14. “As exportações correspondem a 50% das nossas vendas nesta safra”, diz Barszcz. No acumulado do ano até a última sexta-feira, os embarques de milho pelo Porto de Paranaguá somaram 1,89 milhão de toneladas, ante 548,5 mil toneladas no mesmo período de 2005.

“Com a entrada da safrinha e o aumento da oferta, é preciso que haja cada vez mais leilões de PEP para segurar os preços”, diz o analista da Agroconsult, Fabio Meneghin. As agroindústrias estão abastecidas, o que faz com que a demanda se mantenha estável. “O mercado anda de lado. Se não fossem os leilões de PEP, os preços estariam bem abaixo dos patamares atuais”, diz Meneghin.

Segundo a Agroconsult, o preço pago ao produtor em Cascavel (PR) era de R$ 11, na sexta-feira, ante R$ 12,4 um mês atrás. Em Passo Fundo (RS), a saca era negociada por R$ 12,5, ante R$ 12,6 há 30 dias.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) promove, esta semana, leilão de PEP de 100 mil toneladas de milho do Paraná e 30 mil toneladas de milho do Mato Grosso do Sul. (Gazeta Mercantil)