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Análise de mercado

Confira dados sobre os principais produtos agrícolas para hoje.

Redação (11/09/06)- Confira abaixo cotações para a hoje de diversos produtos.

Suíno vivo
Por sugestão em consenso dos produtores independentes de Santa Catarina, a Associação Catarinense dos Criadores de Suínos manteve a tabela de preços praticados na última semana.

O preço do suíno para esta semana: R$1.65 à R$ 1.70 na granja. É orientação também, retrair ao máximo a oferta de animais em função da tendência de alta movida pela alta dos preços em São Paulo, onde ocorre uma evolução em até R$ 1.00 a arroba.

RS: Enquanto os valores pagos pelas indústrias integradoras permanecem baixos para sustentar os custos de produção gaúcha, as agroindústrias sem sistema de integração continuam tendo dificuldade de obtenção de sua matéria-prima, o suíno gordo. Em conseqüência, os suinocultores independentes acabam recebendo mais pelo quilo vivo do suíno abatido. (ACCS e Emater)

 GO R$2,00 
 MG R$2,00 
 SP R$1,87 
 RS R$2,15 
 SC R$1,40 
 PR R$2,00 
 MS R$1,50 
 MT R$1,90  
 
Frango vivo

O mercado para o frango vivo está sendo considerado firme neste momento. Há tendência de novos aumentos nos preços pagos aos produtores. A demanda está aquecida. Em um curto prazo, este cenário deve permanecer, pois não há motivos para alterar este quadro.

 CE R$2,00 
 DF R$1,55 
 MG R$1,35 
 GO R$1,20 
 MS R$1,15 
 PR R$1,15 
 SC R$0,99 
 RS R$1,20 
 SP R$1,45  
 
Ovos
O mercado de ovos está aquecido. A demanda se mostra favorável e o cenário neste momento é bastante positivo ao produtor. Mas, como sempre, toda atenção é necessária contra especulações.
 
 Ovos brancos
 MG R$28,00 
 RJ R$28,00 
 SP R$27,70 
 Ovos vermelhos

 MG R$30,00 
 RJ R$30,00 
 SP R$29,70 
 
Soja
Apesar da crise instalada há duas safras no MT, os sojicultores mato-grossenses são responsáveis por outra liderança do grão no Brasil: além de maior produtor nacional (área, produção e produtividade), a sojicultura estadual tem o maior índice de utilização de sementes certificadas do País. De um volume de 297,97 mil toneladas (t) adquiridas para esta safra (05/06), 85% eram de sementes certificadas, ou, legais. O percentual supera o do estado do Paraná, segundo colocado, com aproveitamento de cerca de 80%.

Já a média Brasil do uso de sementes certificadas para a soja no ano passado ficou abaixo de 50%.

De acordo com gerente geral da Embrapa Transferência de Tecnologia (Brasília-DF), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, José Roberto Rodrigues Peres, “felizmente, Mato Grosso e o Paraná vem dando bom exemplo. E o resultado disso são os altos índices de produtividade, acima de 3 mil quilos por hectare”.

Na safra passada (04/05), o aproveitamento no Estado de sementes legais foi de 90%. “Quando se utiliza semente de qualidade e se alia tecnologia, como é o caso específico do Mato Grosso, o resultado é esse: produtividade”. A queda na utilização de sementes legais, da safra 04/05 para a 05/06, é justificada pela falta de liquidez ao segmento. Alguns produtores optaram pelo caminho da ilegalidade produção própria sem registro no Ministério da Agricultura ou contrabando.

Mesmo com uma crise instaurada no segmento rural, principalmente na agricultura, o também pesquisador alerta que optar por sementes sem certificação, ilegais (piratas e salvas), “só piora a atividade, pois o índice de produtividade o rendimento por hectare plantado será menor, ou seja, a renda será prejudicada”.

O pesquisador vai mais além e emite um alerta ao segmento produtivo. “A produção nas lavouras de soja pode ficar ainda mais comprometida, se os produtores insistirem em usar sementes transgênicas não certificadas na safra 06/07. A queda que está atualmente em 20% na produtividade, corre risco de ter um índice ainda maior, pois está relacionada à falta de certificação do material genético utilizado”.

Entre as principais conseqüências ao uso de material sem certificação (e com origem completamente desconhecida) o pesquisador enumera a desestruturação do negócio brasileiro, a redução na produtividade, a degeneração genética das cultivares e o conseqüente enfraquecimento da indústria nacional de sementes. “As sementes permanentemente reproduzidas sem qualquer critério têm sua genética degenerada, fica fraca e perda a tolerância a uma série de pragas e doenças, como por exemplo, o nematóide de cisto”. (Diário de Cuiabá)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Minas Gerais (média estadual) R$25,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$23,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$26,50 
 São Paulo (média estadual) R$26,00 
 Paraná (média estadual) R$29,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$22,50 
 R. Grande do Sul (média estadual) R$26,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$24,00
 
Milho
Devido ao frio verificado nos últimos dias no Rio Grande do Sul, o plantio da nova safra se manteve praticamente paralisado, pouco evoluindo em relação à semana passada. Nas áreas semeadas durante este período, as sementes têm encontrado dificuldades para uma germinação satisfatória, devido às baixas temperaturas registradas. Mesmo naquelas em que as plântulas se encontravam com uma ou duas semanas de desenvolvimento, as geadas trouxeram prejuízos, o que deverá trazer a necessidade de replantio, em muitas delas. Os trabalhos deverão se intensificar a partir da próxima semana com a volta das chuvas e o aumento da temperatura, criando condições mais favoráveis ao plantio.

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Santa Catarina (média estadual) R$16,00 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$15,00 
 Goiás (média estadual) R$13,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$16,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$10,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$10,80 
 Paraná (média estadual) R$15,00 
 São Paulo (média estadual) R$17,50