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Análise de mercado

Confira a situação dos principais produtos do Agronegócio.

Redação (28/09/06)- Confira abaixo uma análise completa de mercado dos principais produtos que envolvem a avicultura e suinocultura.
 
Suíno vivo

O preço do suíno para a semana de 02 à 07 de outubro em SC ficou fixado em R$1.65 à R$ 1.70 na granja. A ACCS irá providenciar uma reunião com o embaixador russo no Brasil, para buscar explicações reais e seguras sobre o porquê da Rússia não abrir as importações para a carne suína de SC.

Será instalado, com central na ACCS, um trabalho de teleconferência, para que os suinocultores independentes, bem como os dirigentes da ACCS, possam conversar em tempo real, discutindo mercado, novas ações, avaliação de compra e venda e preços a serem praticados pelos independentes de SC.

Está programada também a próxima reunião dos independentes para o dia 23 de outubro. Se houver a disponibilidade de algum palestrante para este dia, o encontro será em Chapecó, do contrário será em Itapiranga, descentralizando as reuniões para que haja uma maior proximidade e participação de todos

 GO R$2,00 
 MG R$1,97 
 SP R$1,92 
 RS R$1,98 
 SC R$1,70 
 PR R$1,60 
 MS R$1,50 
 MT R$1,90 
 
Frango vivo

O frango que está sendo abatido hoje em São Paulo foi negociado, no sábado, por R$1,75/kg. A alta – última de setembro e, como as anteriores, de cinco centavos – foi a oitava do mês e ocorreu na sexta-feira, dia 29, ocasião em que também Minas Gerais passou a operar com a cotação de R$1,75/kg.

Levando em conta os preços praticados um mês antes R$1,25/kg em 29 de agosto o frango vivo obteve em um mês valorização de 40%. E se, em comparação à mesma data de 2005, o incremento é de 16%, quando comparada a 2004 (ou seja, dois anos antes) a vantagem cai para apenas 6%, já que em 29 de setembro daquele ano o preço praticado foi de R$1,65/kg. Ou seja: não há nada de excepcional nas cotações atuais, exceto o fato de terem se recuperado da forte crise que afetou o setor no primeiro semestre deste ano.

 CE R$1,70 
 DF R$1,55 
 MG R$1,55 
 GO R$1,45 
 MS R$1,30 
 PR R$1,10 
 SC R$0,98 
 RS R$1,50 
 SP R$1,75 
 
Ovos

A conjuntura do mercado é bastante favorável ao produtor de ovos. A avicultura de postura diminuiu a produção, o preço do frango vivo pago ao produtor atingiu hoje a cotação de R$ 1,75, a alta nos preços da carne bovina estão oferecendo sustentabilidade ao mercado de ovos. Hoje, os preços serão mantidos estáveis, porém, novas altas ainda podem ocorrer com a entrada efetiva da massa salarial no decorrer desta semana.

 Ovos brancos
 MG R$34,00 
 RJ R$34,00 

 SP R$32,70 
 Ovos vermelhos
 MG R$36,00 
 RJ R$36,00 
 SP R$34,70 
 
Soja

As cotações da soja, em Chicago, recuaram um pouco nesta última semana de setembro, quando comparadas a semana anterior, porém, na quinta-feira (29) ganharam 10 pontos. O fechamento desta quinta-feira (28) ficou em US$ 5,52/bushel, após US$ 5,42 na véspera. Este movimento se deu principalmente devido a forte elevação nos preços do trigo, que também em Chicago começam a entrar na realidade de uma menor oferta mundial. Igualmente, o melhor desempenho do óleo, devido a recuperação nos preços do petróleo, esteve na origem do movimento altista.

Quanto à soja, apesar deste movimento altista de quinta-feira, a pressão de colheita nos EUA, onde o clima está normal e a produtividade se apresenta importante, confirma a tendência de uma safra cheia, que superaria 84 milhões de toneladas. Neste sentido, igualmente o farelo e o óleo viram suas cotações recuarem durante a semana, salvo na quinta-feira (29). Assim, por enquanto, o mercado opera ao sabor de ajustes técnicos. Vale destacar que também o atraso na colheita, nada comprometedor, alimenta alguma especulação altista neste momento. Todavia, a tendência para outubro continua baixista. Um novo relatório de oferta e demanda, agora já com a colheita em andamento, será divulgado pelo USDA no dia 12/10 (feriado nacional no Brasil).

As condições das lavouras estadunidenses, até o dia 24/09, indicavam 13% ruins a muito ruins, 25% regulares e 62% entre boas a excelentes (contra 60% na semana anterior). Ou seja, as lavouras melhoraram sua qualidade nesta semana, prometendo uma safra ainda maior. A evolução da colheita da oleaginosa, até o dia 24/09, atingia a 9% da área total, contra 6% na semana anterior, 17% em 2005 e 12% na média histórica. Ou seja, a mesma está mais lenta neste ano!Paralelamente, os embarques de soja por parte dos EUA, na semana encerrada em 21/09, ficaram em 353.300 toneladas, acumulando 938.100 toneladas no ano comercial iniciado em 01/09. O mercado espera agora, para esta sexta-feira (29), os estoques trimestrais na posição de 01/09/2006. Já os registros de exportação, para a safra 2006/07, até o dia 21/09, indicaram 856.100 toneladas, contra 762.000 toneladas na semana anterior. No acumulado do ano comercial, os mesmos somam 8,83 milhões de toneladas, contra 6,0 milhões em igual período do ano anterior. Para o farelo, os volumes estão em 986.600 toneladas, contra 603.800 toneladas; e para o óleo de soja 55.000 contra 51.100 toneladas. Estes números igualmente estimularam o mercado no final desta semana.

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Minas Gerais (média estadual) R$27,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$25,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$28,00 
 São Paulo (média estadual) R$28,00 
 Paraná (média estadual) R$30,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$23,50 
 R. Grande do Sul (média estadual) R$27,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$25,50 
 
Milho

As cotações do milho, em Chicago, se mantiveram firmes nesta semana, fechando a quinta-feira (28) em alta, puxadas também pelo comportamento do trigo, a US$ 2,64/bushel. Lembramos que duas semanas antes, as mesmas estiveram em US$ 2,23/bushel.

A semana iniciou com a informação de exportações semanais estadunidenses em baixa, num total de 1,08 milhão de toneladas registrados no final da semana anterior. Para esta semana, o volume recuou um pouco mais, ficando em 829.700 toneladas. Porém, isto acabou sendo compensado pelo clima, com chuvas acima do normal, o qual continua atrasando a colheita nos EUA. A mesma chegou a 13% do total, contra 17% no ano passado, nesta época, e 15% na média histórica. O atraso não é grande, porém, auxilia para deixar o mercado especulativo e mais firme.

O mercado espera igualmente os números do relatório trimestral, a ser divulgado nesta sexta-feira (29), com a posição em 01/09. O sentimento é que os estoques fiquem abaixo do indicado pelo USDA em seu último relatório de oferta e demanda.

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Santa Catarina (média estadual) R$17,50 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$16,00 
 Goiás (média estadual) R$15,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$17,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$11,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$12,00 
 Paraná (média estadual) R$15,50 
 São Paulo (média estadual) R$20,50