Análise de mercado

Análise de Mercado – 31 de Outubro
 
 
Suíno vivo
As vendas de carcaças suínas in natura para o comércio de São Paulo estiveram muito especuladas com forte disputa pelos pedidos. Estes ficaram com volumes reduzidos, refletindo o fraco consumo nesta parte final do mês. O segmento esperava negócios um pouco mais volumosos em razão do feriado desta semana, mas isto não aconteceu até o momento. No mercado físico, enquanto os compradores pressionam por preços mais baixos, os suinocultores, às voltas com altos custos de produção, pleiteiam cotações mais altas. Como costuma acontecer às segundas-feiras, o mercado está em compasso de espera, aguardando uma definição da Bolsa da APCS. (Suino.com)

 GO R$2,60 
 MG R$2,55 
 SP R$2,56 
 RS R$2,34 
 SC R$2,15 
 PR R$2,13 
 MS R$2,20 
 MT R$2,25 

Frango vivo
Na exata data em que iria alcançar sete semanas corridas de preço absolutamente estável, o frango vivo comercializado no interior paulista, devido à farta oferta, não obteve sustentação e sofreu um recuo de cinco centavos. Assim, foi comercializado por R$1,55/kg. Conforme a Jox Assessoria Agropecuária, o movimento de compras, que andava fraco, acabou se tornando normal – em especial porque o preço mais baixo despertou o interesse dos compradores que, em função da semana mais curta, anteciparam seus negócios. Em Minas Gerais, onde desde a semana passada o frango vivo está cotado a R$1,45/kg, o preço se manteve, mas com relato de cotações mais baixas. Essa "frouxidão de preços" – dizem integrantes do setor – não se coaduna com as condições de mercado, "ainda que estejamos no final de mês" (período de poucos ou menos negócios). Eles explicam que, devido às condições climáticas (altas temperaturas), o frango disponibilizado para abate se encontra, salvo exceções pontuais, absolutamente dentro do peso normal. Há quem também acrescente que, nestes últimos dias, a oferta se encontra ligeiramente abaixo do que era esperado, porquanto tem ocorrido expressiva mortalidade nas granjas. E isso decorre não só das altas temperaturas, mas também de falhas no suprimento de energia elétrica (tempestades de verão), fato que tem deixado os galpões sem ventilação. Nesta semana, em Goiás, um único produtor perdeu, em poucas horas, 17 mil frangos em idade de abate. (AviSite)