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Análise de Mercado

Confira cotações e análises dos principais produtos do agronegócio para hoje (05).

Redação (05/12/2007)- Análise de Mercado – 05 de Dezembro.
 
 
Suíno vivo
Ao contrário do que tenta afirmar a indústria, o mercado internacional de carne suína neste ano de 2007 convive com um forte desequilíbrio no quadro de oferta e demanda, deixando os preços nos mais altos níveis da história. Levantamento realizado com exclusividade pela equipe de pecuária da Rural Business revela no acumulado de 2007 (janeiro a novembro), os exportadores brasileiros de carne suína estão convivendo com os preços médios de comercialização do produto brasileiro no mercado internacional mais que dobrado em apenas 5 anos, saltando de apenas 965 dólares para 2.335 dólares a t. entre novembro de 2000 e deste ano, vivenciando hoje os melhores negócios de todos os tempos. Com isso, a média registrada nos 11 primeiros meses de 2007 também já supera a marca recorde anterior, de 2.045 dólares anotada no ano passado, e já atinge 2.051 dólares por t., elevando o faturamento do setor exportador de carne in natura para mais de US$ 1 bilhão pela segunda vez na história. (Rural Business)

 GO R$2,95 
 MG R$2,95 
 SP R$3,20 
 RS R$2,50 
 SC R$2,50 
 PR R$2,38 
 MS R$2,40 
 MT R$2,35 

Frango vivo
Depois de apresentar vendas firmes nos últimos dias do mês que passou (a época, normalmente, é de mercado fraco, visto que o "poder de compra" do consumidor se esgota bem antes do final do mês) e de gerar a expectativa de que no início de dezembro as condições de comercialização do frango vivo seriam ainda melhores, o mercado mineiro "deu chabu": nos últimos dois dias perdeu 10 centavos de seu preço e agora está cotado em R$1,75/kg, valor quase 5,5% menor que o de fechamento do mês. De toda forma, o valor recebido pelo produtor de frangos de Minas Gerais permanece superior – +6% – que o pago a seus vizinhos paulistas onde, desde os últimos dias de novembro, o frango vivo é comercializado, em mercado extremamente débil, por R$1,65/kg. Aparentemente, um dos fatores que vem fragilizando os mercados paulista e mineiro são as altas temperaturas atuais, combinadas com uma limitada capacidade de abate no momento. Ou seja: as temperaturas extremas forçam a antecipação da saída de lotes, única forma de minimizar os problemas habituais dos frangos nessas condições; mas, por estarem operando no seu limite (ou, mesmo, por desejarem preservar o mercado final, bastante atrativo para todas as carnes), as empresas integradas terminam por colocar parte de sua produção no mercado de aves vivas. O resultado é uma oferta substancialmente maior que a demanda. Menos mal, a esta altura, para os produtores de ovos, segmento em que o espírito de Natal já começa a se manifestar. Pois embora nos últimos dois dias os preços pagos pelo produto tenham permanecido estáveis, no sábado (1º de dezembro) foram reajustados em mercado firme, passando de um valor médio de R$33-35/caixa (preço pago ao produtor do interior paulista pela caixa de ovo branco extra, a granel) para R$36-38. A expectativa é a de que a aproximação do Natal impulsione ainda mais as vendas. (AviSite)

 SP R$1,65 
 RS R$1,60 
 SC R$1,55 
 PR R$1,65 
 MS R$1,55 
 GO R$1,65 
 MG R$1,85 
 CE R$2,40 

 
Ovos
Hoje, os preços devem permanecer estáveis no mercado de ovos. A previsão é de que  novos reajustes ocorram com a entrada da massa salarial. A demanda continua firme e a rede atacadista continua trabalhando na tentativa de repassar os últimos reajustes para o varejo. Cif São Paulo jumbo R$46,70, extra R$43,70, grande R$42,20, médio R$40,20 e pequeno R$31,20.(Ovo Online / Mercado do Ovo)

 Ovos brancos
 SP R$43,70 
 RJ R$45,00 
 MG R$45,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$47,00 
 RJ R$47,00 
 SP R$45,70 
 

Boi gordo
O indicador Esalq/BM&F boi gordo continua subindo. O valor à vista teve valorização de R$ 0,17(0,22%), sendo cotado a R$ 77,21/@ e a cotação a prazo alcançou R$ 78,01/@, alta de R$ 0,19. Na BM&F, dezembro/07 apresentou recuo de R$ 0,18, fechando a R$ 73,67/@, com 3.449 contratos negociados e 10.527 contratos em aberto. A maior variação, -R$ 0,47, foi registrada nos contratos com vencimento em janeiro/08, que fechou a R$ 68,70/@. Contratos com prazo mais distante também recuaram, outubro/08, fechou a R$ 68,60/@ (-R$ 0,35). No mercado físico, os preços permanecem firmes apesar do aumento de oferta em estados do centro-oeste e norte. As indústrias paulistas ainda tem dificuldades para adquirir animais e se abastecem com boi gordo de MS, MT e GO. Em Rondônia, arroba é negociada entre R$59,00 e R$ 60,00 e os frigoríficos reportam que a oferta de bois já aumentou significativamente, possibilitando o alongamento das escalas de abate. Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 478,71/cabeça, alta de R$ 0,27, ficando a relação de troca em 1:2,66. (BeefPoint)

 Triangulo MG R$72,50 
 Goiânia GO R$74,00 
 Dourados MS R$72,00 
 C. Grande MS R$70,00 
 Três Lagoas MS R$73,00 
 Cuiabá MT R$65,00 
 Marabá PA R$61,00 
 Belo Horiz. MG R$54,00 
 
 
Soja
O mercado futuro da soja encerrou o pregão noturno desta quarta-feira com valorização na Bolsa de Chicago (CBOT), de acordo com o Rural Business. A posição jan/08, a de maior liquidez no momento, finalizou a sessão com avanço de 5,75 pontos, cotada a US$ 1.097,25 cents/bushel, ou algo próximo a US$ 24,19 por saca, depois de ter testado máxima de US$ 1.099,75 e mínima de US$ 1.090,25 cents/bushel, operando num range de 9,50 pontos. Enquanto isso, o contrato mar/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.115,00 cents/bushel (US$ 24,58 por saca), contabilizando incremento de 5,50 pontos. Já o vencimento mai/08, que norteia a nova safra brasileira, fechou no patamar de US$ 1.126,25 cents/bushel (US$ 24,83 a saca), com elevação de 7,75 pontos.
 
Já o mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta quarta-feira com ganho na Bolsa de Chicago (CBOT), conforme indica o Rural Business. O vencimento jan/08, o de maior liquidez, encerrou os trabalhos com avanço de US$ 1,60/ton, negociado a US$ 299,90/ton, depois de ter testado máxima de US$ 301,00/ton e mínima de US$ 297,80/ton. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás – GO (média estadual) R$43,00 
 R. Grande do Sul (média estadual) R$42,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$40,00 
 Paraná (média estadual) R$45,00 
 São Paulo (média estadual) R$44,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$42,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$42,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$45,00 
 
 
Milho
 O mercado futuro do milho encerrou o pregão noturno desta quarta-feira com incremento na Bolsa de Chicago (CBOT), pressionando negativamente apenas a posição mar/09, informa o Rural Business. O contrato mar/08, o de maior liquidez hoje, fechou com avanço de 1 ponto, cotado a US$ 412,25 cents/bushel (US$ 9,74 por saca), depois de ter testado máxima de US$ 412,75 cents/bushel e mínima de US$ 410,00 cents/bushel, operando num range de 2,75 pontos. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Santa Catarina (média estadual) R$33,00 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$31,50 
 Goiás (média estadual) R$29,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$32,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$28,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$30,50 
 Paraná (média estadual) R$32,00 
 São Paulo (média estadual) R$35,00