Redação (10/12/2007)- Análise de Mercado – 10 de Dezembro.
Suíno vivo
Em novembro, os preços da carne suína alcançaram as maiores cotações do ano em todos os estados pesquisados pelo Cepea. Além da oferta restrita, o suporte veio da demanda mais aquecida, tanto interna quanto externa. De um lado, as altas mais intensas das carnes concorrentes têm motivado consumidores a optar pela suína. Além disso, a proximidade das festas de fim-de-ano tem resultado em aumento das compras de supermercados, que visam reforçar os estoques para o período. Nos últimos dias, as cotações seguiram em alta. Em sete dias, no mercado atacadista da Grande SP, o preço da carne subiu 6,79%, fechando R$ 3,96/kg. Em relação ao animal vivo, na Grande Campinas foi de R$ 2,89/kg, alta de 2,35%. (Suíno.com)
GO R$2,95
MG R$3,25
SP R$3,20
RS R$2,65
SC R$2,90
PR R$2,38
MS R$2,40
MT R$2,35
Frango vivo
O frango vivo comercializado no interior paulista atravessou as duas semanas iniciais do último mês de 2007 como se este não fosse o mês de Festas, o período de maior consumo de aves do ano. Em outras palavras, mantém a mesma cotação alcançada em meados de novembro passado – R$1,65/kg – e permanece sem maiores perspectivas de reação nestes próximos dias. E se essa não é uma situação muito agradável, igualmente ruim é seu desempenho no mercado mineiro onde, na semana que passou, o frango vivo perdeu 15 centavos de seu preço e está cotado agora a R$1,70/kg, apenas cinco centavos a mais que no mercado paulista (duas semanas atrás a diferença era de 20 centavos). Faltando, agora, apenas duas semanas para o Natal, esperava-se que, a esta altura, o mercado apresentasse um comportamento mais ativo. Porém, analistas observam que grandes distribuidores e varejo estão, a esta altura, com suas câmaras abarrotadas de carnes especiais (inclusive de aves), sem espaço para o frango comum. Assim, uma maior movimentação do produto só ocorrerá a partir do momento em que essas carnes deixarem os estoques, o que só deve começar a acontecer na semana que vem. A despeito, no entanto, de as possibilidades de melhora serem um tanto quanto tardias, há quem deposite boas expectativas no consumo do frango no Natal, neste caso observando que, embora haja uma ampla variedade de carnes especiais disponíveis nestas Festas, os preços de grande parte delas se encontra excepcionalmente "salgado", o que deve direcionar boa parcela dos consumidores para o frango. Registre-se, de toda forma, que apesar do marasmo do frango vivo, o frango abatido caminha relativamente bem, acompanhando as demais carnes. Pois ainda que o consumo no varejo permaneça latente, o mesmo não pode ser dito da área do food service, onde a demanda é elevada dada a realização, no mês, dos indefectíveis encontros de confraternização e churrascadas de final de ano. Assim, os efeitos dessa demanda só não são percebidos no mercado do frango vivo porque este se transformou no ponto de despejo do produto vivo que as integrações não conseguem ou não querem processar. (AviSite)
SP R$1,65
RS R$1,65
SC R$1,60
PR R$1,70
MS R$1,55
GO R$1,65
MG R$1,75
CE R$2,45
Ovos
Depois de operar em alta no final de semana, os preços dos ovos permanecem sem alterações neste início de semana. Nesta semana, que é a melhor em vendas do ano, o mercado trabalha com a expectativa de aquecimento. Os descartes continuarão acontecendo como forma de diminuir ainda mais a produção para o início do próximo ano.Cif São Paulo jumbo R$48,70, extra R$45,70, grande R$44,20, médio R$42,20 e pequeno R$33,20. (Ovo Online)
Ovos brancos
SP R$44,70
RJ R$45,00
MG R$45,00
Ovos vermelhos
MG R$47,00
RJ R$47,00
Boi gordo
Nesta sexta-feira, tanto o valor do indicador à vista quanto a prazo, levantados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), tiveram variação negativa de R$ 0,46. O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 76,82/@ e seu equivalente a prazo a R$ 77,62/@, desvalorização de 0,59%. Na BM&F, todos os vencimentos fecharam em alta. Dezembro/07, o primeiro vencimento, fechou a R$ 72,17/@, alta de R$ 0,76, com 2.978 contratos negociados e 9.876 contratos em aberto. Para janeiro/08, a variação foi de +R$ 0,89, fechando a R$ 66,07/@, com 2.803 contratos negociados e 5.239 contratos em aberto. Os contratos de longo prazo também se valorizaram, outubro/08 fechou a R$ 67,99/@ com alta de R$ 0,29. No mercado físico, os preços permaneceram estáveis na maioria das praças. Mas a pressão baixista por parte dos frigoríficos continua forte. Foram registrados recuos no MT, GO e PR. Pará (Paragominas) e Bahia foram os únicos estados onde a arroba do boi gordo se valorizou. No atacado, os preços voltaram a recuar e o equivalente físico foi calculado em R$ 69,06/@, valor 0,56% inferior à semana passada. A desvalorização desta sexta-feira ocorreu nas cotações do traseiro (R$ 5,80), que recuaram R$ 0,10. Enquanto os preços do dianteiro (R$ 3,50) e ponta de agulha (R$ 3,50) permaneceram estáveis. Com a retração do equivalente físico, o spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente aumentou para R$ 7,76/@. Na reposição, os preços continuam subindo. O indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 479,56/cabeça, alta de R$ 0,21. Na semana passada este indicador teve valorização de 0,34%. Com o recuo do preço do boi gordo a relação de troca recuou e hoje vale 1:2,64. (BeefPoint)
Triangulo MG R$73,50
Goiânia GO R$74,00
Dourados MS R$72,00
C. Grande MS R$70,00
Três Lagoas MS R$73,00
Cuiabá MT R$65,00
Marabá PA R$63,00
Belo Horiz. MG R$54,00
Soja
O mercado futuro da soja encerrou o pregão noturno desta segunda-feira com ganho em 7 dos 10 vencimentos negociados na Bolsa de Chicago (CBOT), conforme o Rural Business. A posição jan/08, a de maior liquidez no momento, finalizou a sessão com avanço de 5,25 pontos, cotada a US$ 1.125,00 cents/bushel, ou algo próximo a US$ 24,80 por saca, depois de ter testado máxima de US$ 1.126,00 e mínima de US$ 1.115,00 cents/bushel, operando num range de 11 pontos. Enquanto isso, o contrato mar/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.143,25 cents/bushel (US$ 25,20 por saca), anotando ganho de 4,50 pontos. Já o vencimento mai/08, que norteia a nova safra brasileira, fechou no patamar de US$ 1.151,50 cents/bushel (US$ 25,39 a saca), com valorização de 5 pontos.
Já o mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta segunda-feira com preços mistos na Bolsa de Chicago (CBOT), de acordo com o Rural Business. O vencimento jan/08, o de maior liquidez, encerrou os trabalhos com avanço de US$ 0,50/ton, negociado a US$ 313,20/ton, depois de ter testado máxima de US$ 313,70/ton e mínima de US$ 309,40/ton. (Rural Business)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás – GO (média estadual) R$44,00
R. Grande do Sul (média estadual) R$42,50
Mato Grosso (média estadual) R$40,00
Paraná (média estadual) R$45,00
São Paulo (média estadual) R$45,00
Santa Catarina (média estadual) R$43,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$42,50
Minas Gerais (média estadual) R$45,00
Milho
O mercado futuro do milho encerrou o pregão noturno desta segunda-feira com resultados mistos na Bolsa de Chicago (CBOT), informa o Rural Business. O contrato mar/08, o de maior liquidez hoje, fechou a sessão cotado a US$ 417,25 cents/bushel (US$ 9,86 por saca), com estabilidade, depois de ter testado máxima de US$ 417,50 cents/bushel e mínima de US$ 414,50 cents/bushel, operando num range de 3 pontos. (Rural Business)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Santa Catarina (média estadual) R$33,00
Rio G. do Sul (média estadual) R$31,50
Goiás (média estadual) R$30,50
Minas Gerais (média estadual) R$31,00
Mato Grosso (média estadual) R$27,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$29,00
Paraná (média estadual) R$32,50
São Paulo (média estadual) R$35,00