Redação (12/12/2007)- Análise de Mercado – 12 de Dezembro.
Suíno vivo
A produção brasileira de suínos aumentou 3,3% em 2006, em comparação com o ano anterior. O efetivo total chegou a 53,2 milhões de unidades, indica a Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O Brasil ocupa a quarta posição entre os produtores de suínos no mundo, atrás de China, União Européia e Estados Unidos. O número de porcas criadeiras subiu 1,1%, chegando a 4,6 milhões de cabeças existentes ao fim de 2006. A exportação de carne suína teve queda de 16,4% em relação a 2005. O principal motivo foi a ocorrência de febre aftosa em Mato Grosso do Sul e no Paraná, que resultou na restrição do produto imposta pela Rússia. Ao mesmo tempo, o Brasil conseguiu ampliar as vendas para Hong Kong e Cingapura, o que resultou na redução do impacto do embargo por parte da Rússia. O município de Uberlândia (MG) manteve-se como o principal produtor, com 588.203 mil unidades, 9,9% acima das 489.885 mil cabeças registradas no ano anterior. A cidade de Toledo (PR), que ocupava o segundo lugar (356.272 mil) em 2005, caiu para o quarto lugar no ano passado (402.177 mil). (Agrolink)
GO R$3,25
MG R$3,25
SP R$3,47
RS R$2,65
SC R$2,90
PR R$2,38
MS R$2,40
MT R$2,35
Frango vivo
Mato Grosso contará com um laboratório para fazer o Dripteste, exame que verifica a quantidade de água existente nos frangos congelados que serão vendidos ao consumidor. O Mapa informa que a certificação da unidade estadual está sendo analisada pelo ministério e que estará em funcionamento em fevereiro de 2008, quando atender os critérios exigidos pelo ministério quanto aos equipamentos adequados e a metodologia de análise dos exames. Os testes serão realizados no Laboratório de Produtos de Origem Animal da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Lapoa/MT). O administrador do Lapoa/MT, Antônio Carlos Carvalho de Souza, afirma que os equipamentos no valor de R$ 120 mil já estão sendo adquiridos para atender as exigências do Mapa. No mês que vem uma equipe de técnicos receberá o treinamento do ministério para que em fevereiro já estejam trabalhando com o teste, fazendo com que não só o Estado seja contemplado, mas também outras regiões em que não há uma unidade laboratorial próximo às indústrias frigoríficas. O sócio-proprietário do frigorífico Anhambi, que também é presidente da Associação Mato-grossense de Avicultores (Amav), Aléssio Di Domênico, afirma que há cerca de dois anos o setor fez a solicitação ao Mapa com a finalidade de reduzir os custos com os testes. Apesar dos exames serem gratuitos, o presidente revela que para cada amostra (10 frangos) enviada aos laboratórios habilitados pelo ministério para realizar o teste, os frigoríficos têm que desembolsar cerca de R$ 500 para custear o transporte do produto. "Os laboratórios mais próximos de Mato Grosso estão em Goiânia (GO) ou Campinas (SP), e para o produto não perca a temperatura e não tenha o resultado comprometido temos que enviá-lo de avião, o que aumenta as despesas", diz ao completar que no Estado, quatro unidades serão beneficiadas, duas da Anhambi, a Perdigão e a Sadia. (Agrolink)
SP R$1,65
RS R$1,65
SC R$1,60
PR R$1,70
MS R$1,55
GO R$1,65
MG R$1,75
CE R$2,45
Ovos
Hoje, devido aos altos custos de produção, o mercado de ovos deve operar com alta moderada no mercado paulista. Como os produtores não conseguem comprar, a preços menores, o milho e outros ingredientes que compõem a ração, estes custos são repassados ao consumidor como forma de diminuir o prejuízo. O mercado trabalha com expectativa de queda na produção, o que pode gerar aumento de preços para cargas avulsas. Cif São Paulo jumbo R$49,70, extra R$46,70, grande R$45,20, médio R$43,20 e pequeno R$34,20. (Ovo Online)
Ovos brancos
SP R$44,70
RJ R$45,00
MG R$45,00
Ovos vermelhos
MG R$47,00
RJ R$47,00
SP R$46,70
O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 75,59/@, queda de R$ 1,13. O equivalente a prazo também recuou -1,47% (R$ 1,14), sendo cotado a R$ 76,39/@. No sentido contrário à variações do indicador, a BM&F fechou com alta em todos os vencimentos. Dezembro/07 teve valorização de R$ 0,78, fechando a R$ 73,08/@, com 2.864 contratos negociados e 10.035 contratos em aberto. Janeiro/08 fechou a R$ 66,71/@, variação positiva de R$ 0,64, com 1.206 contratos negociados e 5.179 contratos em aberto. Os contratos com vencimento em outubro/08 fecharam a R$ 69,00/@, alta de R$ 1,00. No mercado físico, a oferta segue melhorando, dando força às pressões baixistas dos frigoríficos. Nas cotações levantadas pelo BeefPoint, foram registradas quedas em MS, MT, GO e MA. No Mato Grosso do Sul, a maioria dos produtores ainda reluta em aceitar os R$ 68,00 ofertados pelos frigoríficos em Campo Grande, mas alguns lotes foram negociados nesse patamar e as escalas esticaram para uma semana. Outro fato reportado por informantes do BeefPoint, é que muitos pecuaristas, que ainda não se adequaram ao novo Sisbov, estão vendendo seus animais rastreados para não perder a rastreabilidade realizada. O prazo dado pelo Mapa é 31 de dezembro. Este fator contribui para o aumento da oferta de animais para abate. No atacado, novos recuos foram registrados. Com retração de R$ 0,10 nas cotações, o dianteiro e a ponta de agulha foram cotados a R$ 3,40. O traseiro permaneceu estável a R$ 5,80. Com esta variação, o equivalente físico foi calculado em R$ 68,28/@. O spread (diferença) entre indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista e equivalente físico está em R$ 7,31/@. Na reposição, a oferta continua reduzida na maior parte do país, mantendo os preços firmes e dando espaço para novas altas. O indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 480,27/cabeça, alta de R$ 0,31. Com o recuo de 1,47% do indicador de boi gordo, a relação de troca também recuou, ficando em 1:2,60. (BeefPoint)
Triangulo MG R$73,50
Goiânia GO R$72,00
Dourados MS R$70,00
C. Grande MS R$68,00
Três Lagoas MS R$70,00
Cuiabá MT R$65,00
Marabá PA R$63,00
Belo Horiz. MG R$54,00
Soja
O mercado futuro da soja encerrou o pregão noturno desta quarta-feira com desvalorização na Bolsa de Chicago (CBOT), indica o Rural Business. A posição jan/08, a de maior liquidez no momento, finalizou a sessão com recuo de 4,50 pontos, cotada a US$ 1.131,00 cents/bushel, ou algo próximo a US$ 24,93 por saca, depois de ter testado máxima de US$ 1.131,25 e mínima de US$ 1.124,50 cents/bushel, operando num range de 6,75 pontos. Enquanto isso, o contrato mar/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.149,00 cents/bushel (US$ 25,33 por saca), anotando perda de 5,50 pontos. Já o vencimento mai/08, que norteia a nova safra brasileira, fechou no patamar de US$ 1.160,00 cents/bushel (US$ 25,57 a saca), também com redução de 5,50 pontos.
Já o mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta quarta-feira com perda na Bolsa de Chicago (CBOT), de acordo com o Rural Business. O vencimento jan/08, o de maior liquidez, encerrou os trabalhos com recuo de US$ 2,20/ton, negociado a US$ 316,00/ton, depois de ter testado máxima de US$ 316,60/ton e mínima de US$ 313,70/ton. (Rural Business)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás – GO (média estadual) R$44,00
R. Grande do Sul (média estadual) R$42,50
Mato Grosso (média estadual) R$40,00
Paraná (média estadual) R$45,00
São Paulo (média estadual) R$45,00
Santa Catarina (média estadual) R$43,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$42,00
Minas Gerais (média estadual) R$45,00
Milho
O mercado futuro do milho encerrou o pregão noturno desta quarta-feira em queda na Bolsa de Chicago (CBOT), conformeo o Rural Business. O contrato mar/08, o de maior liquidez hoje, caiu 3 pontos e fechou a sessão cotado a US$ 421,00 cents/bushel (US$ 9,94 por saca), depois de ter testado máxima de US$ 422,50 cents/bushel e mínima de US$ 419,50 cents/bushel, operando num range de 3 pontos. (Rural Business)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Santa Catarina (média estadual) R$33,00
Rio G. do Sul (média estadual) R$31,50
Goiás (média estadual) R$30,50
Minas Gerais (média estadual) R$30,50
Mato Grosso (média estadual) R$27,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$28,50
Paraná (média estadual) R$31,00
São Paulo (média estadual) R$34,50