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Análise de Mercado

Confira análise e cotações dos principais produtos agrícolas para hoje (17).

Redação (18/12/2007)- Análise de Mercado – 17 de Dezembro.
 
 
Suíno vivo
Depois de passar o segundo semestre correndo atrás de matéria-prima para alimentação dos animais, os suinocultores encerrarão 2007 com as finanças um pouco mais folgadas do que em anos anteriores. Porém, a valorização da carne registrada neste final de ano não será suficiente para cobrir os prejuízos amargados nos primeiros sete meses, afirma o presidente da Acsurs, Valdecir Folador. O motivo é o aumento de 57,4% no custo do milho com relação à mesma época de 2006. O grão, que responde por 70% da ração suína, passou de R$ 19,38 para R$ 30,50 a saca. O mesmo ocorreu com o farelo de soja. A tonelada custava R$ 477,00 em dezembro do ano anterior e passou para R$ 630,00 neste mês. "Mesmo que o quilo vivo do suíno integrado esteja valendo hoje R$ 2,20, o produtor vai terminar com o ano perdido", avalia Folador, lembrando que o valor estava em R$ 1,60 em dezembro de 2006. Da mesma forma, o kg/vv do suíno independente pulou de R$1,83 para R$ 2,77 no mesmo período. O quadro levará o consumidor a pagar mais caro pelos cortes neste final de ano, principalmente por itens culturalmente essenciais na ceia como pernil, tender, costela suína e lombo. Conforme o diretor executivo do Sips, Rogério Kerber, tanto a carne como os produtos processados já registraram acréscimo de 15% a 20% nos supermercados. "É possível que haja mais um reajuste". Mas o quadro não assusta. A escalada na cotação dos cortes bovinos e de aves servem de segurança para os suinocultores, que aproveitam a oportunidade para ocupar lugar no mercado. "O quilo da picanha está em R$ 30,00 enquanto o da carne suína, entre R$ 10,00 e R$ 12,00", informa Folador. Com isso, a projeção é encerrar 2007 com incremento de 7% sobre o volume de produção do ano passado. "Só no Rio Grande do Sul, houve aumento de 8% nos abates nos primeiros dez meses do ano", considera. A perspectiva é que a cadeia produtiva continue alçando vôo em 2008. Com a reabertura do mercado russo para outros estados brasileiros, a expectativa é que haja ampliação do volume embarcado.  (Agrolink)

 GO R$3,25 
 MG R$3,25 
 SP R$3,47 
 RS R$2,89 
 SC R$2,90 
 PR R$3,00 
 MS R$2,40 
 MT R$2,35 
 
Frango vivo
O arremedo em que foi transformado o mercado do frango vivo no interior paulista fez com que o produto completasse três semanas com o preço estabilizado em R$1,65/kg. Ou seja: para a clientela dos produtores independentes, o frango vivo não faz jus à valorização que alcançou a produção animal nos últimos meses, nem tem o direito de receber algo mais para cobrir o substancial aumento de custos enfrentado neste semestre, principalmente o do milho, que registra recordes históricos.  Culpa do criador independente, que aumentou exacerbadamente a oferta neste que é, normalmente, o período de maior demanda e melhores preços? Que está havendo aumento de oferta não há dúvida. Mas embora crescente, ela não deveria impedir a melhor remuneração do produto, observada em praticamente todos os mercados do País, menos em São Paulo. Por quê? Porque, simplesmente, o mercado do frango vivo paulista se transformou na grande válvula de escape (um eufemismo para a real condição em que se encontra esse mercado) das integrações, que dele se servem para equacionar problemas operacionais ou, sobretudo, para equacionar problemas com o frango abatido ou, mesmo, preservar este mercado. O resultado é que o mercado paulista perdeu totalmente sua característica de referencial da avicultura brasileira: nele, tanto faz que a cotação do frango vivo seja igual a "x", "y" ou "z". Nada significa, pois o preço nominal não reflete as reais condições do segmento produtor de frangos, como anteriormente ocorria. Por isso, talvez o melhor seja adotar como referência outros mercados. Por exemplo, o mineiro. Pois em Minas Gerais, onde o produto havia recuado na semana retrasada (7/12) para R$1,70/kg, foram registrados, na semana passada, dois reajustes de cinco centavos cada e, com isso, as cotações retornam ao mesmo valor (R$1,80/kg) vigente há 30 dias. É verdade que, em São Paulo, a atual cotação é quase 6,5% superior à de 30 dias atrás. Mas isso não tem o menor significado, pois considerado um espaço de tempo mais longo – 60 dias – a cotação da ave viva evoluiu 20% em Minas Gerais e apenas 3% em São Paulo. (AviSite)

 SP R$1,65 
 RS R$1,65 
 SC R$1,60 
 PR R$1,70 
 MS R$1,55 
 GO R$1,65 
 MG R$1,75 
 CE R$2,45  
 
Ovos
Após operar em alta no final de semana, o mercado de ovos abre a semana com os preços estabilizados e boa demanda. Os produtores continuam encontrando dificuldades em atender a programação dos clientes considerados fiéis. Cif São Paulo jumbo R$50,70, extra R$47,70, grande R$46,20, médio R$44,20 e pequeno R$35,20. (Ovo Online)

 Ovos brancos
 SP R$47,70 
 RJ R$50,00 
 MG R$50,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$52,00 
 RJ R$52,00 

 SP R$49,70 

 
Boi gordo
Nesta sexta-feira, o indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 73,28/@, baixa de R$ 0,45. O indicador a prazo, acompanhou o recuo e teve variação negativa de R$ 0,46, sendo cotado a R$ 74,07/@. Na BM&F, todos os vencimentos fecharam em alta. Dezembro/07 teve valorização de R$ 0,18, fechando a R$ 70,18/@, com 3.335 contratos negociados e 7.418 contratos em aberto. Os contratos com vencimento em janeiro de 2008, fecharam a R$ 65,96/@, alta de R$ 0,94, com 1.686 contratos negociados e 5.573 contratos em aberto. No mercado físico, as cotações do boi gordo continuam caindo, graças ao aumento da oferta de animais prontos para abate. Com os recuos consecutivos que ocorreram na semana passada poucos negócios foram efetivados em São Paulo e alguns frigoríficos saíram do mercado, depois de terem conseguido alongar suas escalas, principalmente com boi do MS e MT. No atacado, a maior oferta de carne enfraqueceu os preços e as cotações do traseiro (R$ 5,60) e ponta de agulha (R$ 3,20), recuaram R$ 0,10. Com o dianteiro estável em R$ 3,30, o equivalente físico foi calculado a R$ 65,87/@. Em uma semana o recuo foi de R$ 3,20 (4,63%). O spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente físico aumentou para R$ 7,42/@. Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 482,18/cabeça, alta de R$ 0,40. A relação de troca recuou para 1:2,51. (BeefPoint)

 Boi gordo
 Triangulo MG R$73,35 
 Goiânia GO R$70,00 
 Dourados MS R$70,00 
 C. Grande MS R$68,00 
 Três Lagoas MS R$70,00 
 Cuiabá MT R$63,00 
 Marabá PA R$63,00 
 Belo Horiz. MG R$54,00 
 
Soja
O mercado futuro da soja encerrou o pregão noturno desta segunda-feira com incremento na Bolsa de Chicago (CBOT), informa o Rural Business. A posição jan/08, a de maior liquidez no momento, finalizou a sessão com avanço de 6 pontos, cotada a US$ 1.163,00 cents/bushel, ou algo próximo a US$ 25,64 por saca, depois de ter testado máxima de US$ 1.173,75 cents/bushel e mínima de US$ 1.156,75 cents/bushel, operando num range de 17 pontos. Enquanto isso, o contrato mar/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.181,50 cents/bushel (US$ 26,05 por saca), apontando elevação de 6,50 pontos. Já o vencimento mai/08, que norteia a nova safra brasileira, rompeu resistência de US$ 12,00 bushel e fechou no patamar de US$ 1.200,25 cents/bushel (US$ 26,46 a saca), com alta de 11,50 pontos.

Já o mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta segunda-feira com incremento na Bolsa de Chicago (CBOT), de acordo com o Rural Business. O vencimento jan/08, o de maior liquidez, subiu US$ 2,10/ton e encerrou os trabalhos negociado a US$ 328,00/ton, depois de ter testado máxima de US$ 332,00/ton e mínima de US$ 324,50/ton. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Minas Gerais (média estadual) R$45,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$41,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$43,00 
 São Paulo (média estadual) R$44,50 
 Paraná (média estadual) R$44,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$40,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$42,50 
 R. Grande do Sul (média estadual) R$43,00  
 
Milho
O mercado futuro do milho encerrou o pregão noturno desta segunda-feira com valorização na maioria das posições negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT), indica o Rural Business. O contrato mar/08, o de maior liquidez hoje, subiu 2,50 pontos e fechou a sessão cotado a US$ 440,75 cents/bushel (US$ 10,41 por saca), depois de ter testado máxima de US$ 443,25 cents/bushel e mínima de US$ 437,00 cents/bushel, operando num range de 6,25 pontos. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Santa Catarina (média estadual) R$33,00 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$32,00 
 Goiás (média estadual) R$30,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$30,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$27,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$28,50 
 Paraná (média estadual) R$32,00 
 São Paulo (média estadual) R$34,50