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Análise de Mercado

Confira situação de hoje dos principais produtos do agronegócio.

Redação (30/01/2008)- Análise de Mercado – 30 de Janeiro. 
 
Suíno vivo
O ano de 2007 representou um marco histório na suinocultura brasileira: a produçao global ultrapassou a marca de 3 milhões de t. O consumo interno per capita ficou na casa de 13,1 quilos por habitante, melhor desempenho da história do conjunto do setor, de acordo com um estudo realizado pela EMBRAPA e ABIPECS. O governo russo aprovou as cotas de importação para 2008 de carne bovina, suína e de frango, de acordo com a assessoria do governo. A cota de importação de carne suína para este ano foi determinada em 493.500 t., ante 484.800 em 2007. Em relação ao mercado de suínos a semana em Minas apresentou uma boa demanda para a época e com uma oferta baixa de animais. Os frigoríficos, por sua vez reclamam das vendas mais fracas por causa das férias escolares e da concorrência de outros estados que entram com preços mais competitivos. (Suino.com)

 GO R$2,75 
 MG R$2,75 
 SP R$2,88 
 RS R$2,35 
 SC R$2,30 
 PR R$2,20 
 MS R$2,40 
 MT R$2,15 
 
Frango vivo
Apenas 0,25% de toda a receita que o Brasil obteve globalmente em 2007 foram com exportações. A receita cambial que as exportações de carne de frango alcançaram no ano que passou foi apenas 8% dos (quase) US$5 bilhões arrecadados. Ainda assim, os industrializados de frango já se encontram entre os 100 principais produtos exportados pelo Brasil. Em 2007 ficaram, mais exatamente, na 68ª posição. Diferentemente dos cortes de frango e do frango inteiro (exportados por oito estados, mais o Distrito Federal), as exportações de industrializados parecem estar restritas, como apontam os dados da SECEX/MDIC, a apenas seis estados, ou seja, os três do Sul – Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina – e os três da Região Centro-Oeste – Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (aqui, o Distrito Federal está de fora, pelo menos por ora). Em 2007, as exportações brasileiras de industrializados de frango registraram aumento de volume de 22%, enquanto sua receita aumentou 43% – uma boa mostra da valorização do produto no mercado internacional, embora internamente ele seja apenas o terceiro item da pauta avícola, atrás dos cortes e do frango inteiro. Essa posição, entretanto, não está generalizada, pois em SC o frango inteiro é que se tornou produto "terciário", já que o segundo item da pauta avícola e sexto da pauta exportadora catarinense foram os industrializados de frango. Em SC, o frango inteiro – produto que, em 1975, iniciou as exportações brasileiras do setor – é, agora, apenas o sétimo produto da pauta local, atrás dos cortes (1º lugar) e dos industrializados (6º lugar). (AviSite)

 SP R$1,45 
 CE R$2,40 
 MG R$1,60 
 GO R$1,45 
 MS R$1,45 
 PR R$1,70 
 SC R$1,50 
 RS R$1,50 
 
Ovos
No mercado de ovos, o clima ameno e a tentativa de antecipar as cargas em função do feriado de carnaval estão contribuindo para a falta de ovos, tanto na base de produção, como no atacado. Diante deste cenário, os preços para o mercado paulista operam com alta moderada nesta quarta-feira. Cif São Paulo jumbo R$45,70, extra R$42,70, grande R$41,70, médio R$39,70 e pequeno R$29,70.  (Ovo Online)

 Ovos brancos
 SP R$41,70 
 RJ R$42,00 
 MG R$42,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$44,00 
 RJ R$44,00 

 SP R$43,70 
 
Boi gordo
O mercado futuro do boi gordo vem operando, neste mês de janeiro, com a melhor média de preços de uma série histórica de mais de 7 anos na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), de acordo com o Rural Business. Os dados do IPAR – Mercado Futuro (Índice de Preços Agropecuários Rural Business), que levam em consideração o fechamento do primeiro contrato até a sua expiração, revelam que a média de preços registrada entre os dias 1° a 24, atingiu R$ 73,45/@, o mais alto nível de uma série histórica de mais de 7 anos, ficando em um patamar 39,77% maior que o anotado em igual período do ano passado, de apenas R$ 52,55 por arroba. Já em relação a janeiro de 2006, quando a média ficou em R$ 48,98 por arroba, o mercado opera hoje com valorização ainda maior, na casa de 49,96%. (Rural Business)

 Triangulo MG R$71,50 
 Goiânia GO R$68,00 
 Dourados MS R$70,00 
 C. Grande MS R$68,00 
 Três Lagoas MS R$70,00 
 Cuiabá MT R$65,00 
 Marabá PA R$60,00 
 Belo Horiz. MG R$54,00 
 
Soja
O mercado futuro da soja perdeu força no decorrer da sessão desta terça-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), especialmente para os contratos a partir de set/08, que já ponteiam a nova safra 2008/09 dos Estados Unidos e que subiram muito em meados do mês, informa o Rural Business. Entretanto, as incertezas climáticas no Brasil e especialmente na Argentina, continuam mantendo os contratos de mais curto prazo altamente fortalecidos, com ganhos que ficaram entre 7 e 13,25 pontos. "Se a situação deste mercado já pode ficar crítica com uma possível não ampliação da área de cultivo pelos produtores americanos este ano, imagine só se a segunda e a terceira maior produção de soja do planeta também não consiguir atingir os níveis desejados", enfatiza a analista estrategista de grãos da Rural Business, Tânia Tozzi. Ela  lembra que "já não houve o aumento de área que se esperava, tanto aqui quanto na Argentina… só falta agora o volume de colheita também ficar ameaçado". Enquanto nos estados do sul do Brasil e na Argentina o problema é a baixa umidade, no Centro-Oeste, em especial no Mato Grosso, o problema vem do excesso de umidade, deixando o mercado mundial na "espreita", diz a analista. O vencimento mar/08, o de maior liquidez no momento, subiu 13 pontos e terminou os trabalhos negociado a US$ 1.266,75 cents/bushel (US$ 27,93 a saca). Este contrato operou num range de 20,50 pontos, testando máxima de US$ 1.267,50 cents/bushel e mínima de US$ 1.247,00 cents/bushel. Enquanto isso, a posição mai/08, que norteia a nova safra brasileira, finalizou a sessão valendo US$ 1.285,50 cents/bushel (US$ 28,34 a saca), já o contrato jul/08 encerrou o dia cotado a US$ 1.297,00 cents/bushel (US$ 28,59 a saca), com avanços de 13,25 e 10 pontos, respectivamente.

Já o mercado futuro do farelo de soja encerrou o pregão com cotações mistas nesta terça-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), conforme o Rural Business. O vencimento mar/08, o de maior liquidez no momento, terminou os trabalhos negociado a US$ 339,60/ton, com alta de US$ 3,00/ton. A posição mai/08 encerrou a sessão cotada a US$ 344,90/ton, registrando ganho de US$ 2,10/ton. Já o contrato jul/08 finalizou o pregão valendo US$ 349,20/ton, com avanço de US$ 1,50/ton. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$48,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$45,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$41,00 
 Paraná (média estadual) R$47,50 
 São Paulo (média estadual) R$45,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$46,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$43,00 
 
Milho
O mercado futuro do milho encerrou os trabalhos com resultados mistos nesta terça-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), conforme indica o Rural Business. A posição mar/08, a de maior liquidez no momento, caiu 1,25 ponto e fechou os trabalhos cotada a US$ 501,00 cents/bushel (US$ 11,83 a saca), depois de ter testado máxima de US$ 506,75 cents/bushel e mínima de US$ 497,00 cents/bushel, operando em um range de 9,75 pontos. O contrato mai/08 terminou o pregão valendo US$ 512,75 cents/bushel (US$ 12,11 a saca), já o vencimento jul/08 finalizou a sessão negociado a US$ 521,25 cents/bushel (US$ 12,31 a saca), com recuos de 1,50 e 1,75 ponto, respectivamente. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$23,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$24,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$21,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$24,00 
 Paraná (média estadual) R$24,50 
 São Paulo (média estadual) R$29,50 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$25,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$28,00