Redação (27/02/2008)- Análise de Mercado – 27 de Fevereiro.
Suíno vivo
No mercado suinícola, os preços se mantiveram no mesmo patamar nas principais praças brasileiras. De acordo com a análise da Agência Safras, a expectativa é de preços estáveis neste final de mês, mesmo com o cenário de oferta e demanda bem ajustadas. Na última segunda-feira, a Bolsa paulista fechou estável, com o quilo do animal vivo negociado a R$ 2,72 por quilo. Contudo, alguns analistas apostam em uma demanda mais acentuada a partir de hoje em função da virada do mês, com uma possível elevação dos preços em algumas regiões. Para o começo de março, a tendência é de mercado mais aquecido e um provável reajuste nas cotações. Em Goiás, o quilo do animal vivo segue estável, negociado entre 2,70 e R$ 2,80. No mercado mineiro, as indicações ficaram a R$ 2,85 para o quilo diferido e R$ 3,24 o tributado. (suino.com)
GO R$2,85
MG R$2,85
SP R$2,83
RS R$2,40
SC R$2,40
PR R$2,35
MS R$2,30
MT R$2,30
Frango vivo
Em janeiro passado, como já havia ocorrido no mês anterior, a oferta interna de carne de frango se manteve acima das 600 mil toneladas. Mais que isso: embora apenas 3% superior ao ofertado em janeiro do ano passado, o volume de abertura de 2008, da ordem de 639.139 toneladas, foi somente 1% inferior ao alcançado em dezembro de 2007, tradicionalmente o mês do ano de melhor consumo do produto. Essa péssima combinação – alta oferta naquele que é um dos meses de menor consumo de cada exercício – ajuda a explicar os fracos resultados econômicos do setor em janeiro passado e cujos reflexos se estenderam e se agravaram em fevereiro corrente. Aspecto importante a ressaltar nessa elevada oferta é sua relação com a população brasileira. Ontem, por exemplo, o "relógio" populacional do IBGE apontava para o Brasil uma população da ordem de 186,3 milhões de habitantes. Pois bem: tomada essa população e o volume ofertado em janeiro, chega-se a uma disponibilidade per capita, no mês, de cerca de 3,430 kg (atente-se: mais de um frango por pessoa!), volume que corresponde a um per capita anual de mais de 41 kg (!), 7,5% a mais que o estimado para 2007 (38,144 kg per capita). É verdade, neste caso, que mesmo tendo evoluído 31% em relação ao ano anterior, as exportações de carne de frango de janeiro ficaram aquém das 275 mil toneladas e, por isso, a oferta interna acabou sendo mais elevada que o normal. Porém, mesmo que os embarques tivessem alcançado as 300 mil toneladas (10% de aumento sobre a média mensal exportada em 2007), teriam permanecido no mercado interno, no mês, ao redor de 615 mil toneladas de carne de frango. E isso corresponderia a uma disponibilidade per capita bem próxima dos 40 kg, ou seja, ainda excessiva. O setor precisa atentar para esses indicadores se quiser obter alguma correção na atual rota. Pois, mantidos os atuais passos, o ano será encerrado com uma expansão na oferta interna não inferior a 10%. O mercado interno pode apresentar boas perspectivas mas, com esse índice, o setor será severamente penalizado. (AviSite)
SP R$1,30
CE R$2,50
MG R$1,40
GO R$1,35
MS R$1,35
PR R$1,60
SC R$1,38
RS R$1,40
Ovos
No mercado de ovos, os preços devem permanecer sem reajustes mesmo com as vendas no varejo mais lentas. Não há sobra de ovos na base de produção. A expectativa é de que a demanda fique mais aquecida a partir deste final de semana. Cif São Paulo jumbo R$58,70, extra R$55,70, grande R$54,70, médio R$53,20 e pequeno R$48,20. (Ovo Online)
Ovos brancos
SP R$55,70
RJ R$58,00
MG R$58,00
Ovos vermelhos
MG R$60,00
RJ R$60,00
Boi gordo
O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista permaneceu inalterado sendo cotado a R$ 75,24/@. O indicador a prazo foi cotado a R$ 76,01/@, alta de R$ 0,02. Na BM&F, todos os contratos fecharam em alta. O primeiro vencimento, fevereiro/08, que encerra na sexta-feira, fechou a R$ 75,29/@, com valorização de R$ 0,29. Março/08, teve alta de R$ 0,70, fechando a R$ 73,30/@, com 1.500 contratos negociados e 4.084 contratos em aberto. Os contratos com vencimento em maio/08 foram os que apresentaram maior variação, +R$ 0,74, fechando a R$ 69,32/@. No mercado físico, a oferta continua restrita e as indústrias trabalham com escalas curtas. Sem conseguir comprar grandes quantidades, os frigoríficos não conseguem forçar a baixa nos preços da arroba que seguem firmes. Muitas indústrias tem trabalhado com ociosidade nas plantas ou pulando dias de abate, e a maioria delas se queixa da situação atual, onde a arroba segue alta e firme, ao contrário dos preços da carne. No atacado da carne, os preços continuam estáveis, com o traseiro cotado a R$ 5,30, o dianteiro a R$ 3,60 e a ponta de agulha a R$ 3,00. O equivalente físico está em R$ 65,07/@. Com o preço do boi e da carne estabilizados, o spread (diferença) entre indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista e equivalente físico permanece em R$ 10,17. Quanto maior for o spread, menor será a margem bruta do frigorífico. O mercado de reposição segue com a mesma tendência de valorização dos últimos meses, com pouca oferta e muita procura, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 506,05/cabeça, alta de R$ 0,26. A relação de troca permanece inalterada em 1:2,45. (BeefPoint)
Triangulo MG R$70,00
Goiânia GO R$68,50
Dourados MS R$68,00
C. Grande MS R$68,00
Três Lagoas MS R$70,00
Cuiabá MT R$65,00
Marabá PA R$59,00
Belo Horiz. MG R$54,00
Soja
O mercado futuro da soja encerrou o pregão noturno desta quarta-feira em cenário bastante negativo na Bolsa de Chicago (CBOT), mantendo a tendência já anotada no dia de ontem, indica o Rural Business. Mais uma vez, a queda brusca de outros mercados, como do trigo, ajudou a impulsionar vendas, com o mercado aproveitando o momento para realizar lucros depois dos fortíssimos ganhos dos últimos dias. Vale lembrar que no dia de ontem os preços da soja sofreram expressiva reversão e depois de atingirem perdas superiores a 20 pontos no pregão viva-voz, mudaram o rumo e fecharam o dia com novas máximas, levando o vencimento jul/08 a testar a histórica marca de US$ 15/bushel na CBOT. Os analistas de mercado da Rural Business não descartam, inclusive, que tal cenário se repita no dia de hoje, especialmente se o petróleo continuar galgando novos recordes de preço no mercado internacional. Depois de ter encerrado as negociações de ontem na casa de US$ 100,88/barril em Nova York, a commodity volta a subir forte nas negociações eletrônicas desta quarta-feira, com o barril anotando ultrapassando a casa de US$ 102 pela primeira vez na história esta manhã. Já em Londres, o barril do tipo Brent alcançou a cotação sem precedentes de US$ 100,53. Vale destacar que além da queda do dólar, tal fato é de extrema importância para o mercado de commodities agrícolas, especialmente as utilizadas como matéria prima para produção de energia renovável, como soja, milho e trigo, que ficam cada dia mais competitivas, ganhando novos mercados e ampliando sua demanda, em ano de extremo arrocho na oferta de produto. Ao final dos trabalhos do noturno, a posição mar/08 transacionadas para a soja na Bolsa de Chicago contabilizou perda de 19,75 pontos, cotada a US$ 1.447,00 cents/bushel, ou algo próximo a US$ 31,90 por saca. Enquanto isso, o vencimento mai/08, o de maior liquidez e que norteia a nova safra brasileira, fechou no patamar de US$ 1.464,00 cents/bushel (US$ 32,28 a saca), com desvalorização de 19,25 pontos, depois de ter testado máxima de US$ 1.493,00 cents/bushel e mínima de US$ 1.463,00 cents/bushel, operando num range de 30 pontos. Já o contrato jul/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.478,50 cents/bushel (US$ 32,59 por saca), contabilizando redução de 19 pontos.
Já o mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta quarta-feira em cenário negativo na Bolsa de Chicago (CBOT). O mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta quarta-feira em cenário negativo na Bolsa de Chicago (CBOT), conforme o Rural Business. O vencimento mai/08, o de maior liquidez hoje, encerrou os trabalhos com desvalorização de US$ 7,00/ton, negociado a US$ 372,20/ton, testando a máxima de US$ 382,00 e a mínima de US$ 372,00/ton. (Rural Business)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$49,50
Goiás – GO (média estadual) R$45,50
Mato Grosso (média estadual) R$43,50
Paraná (média estadual) R$49,50
São Paulo (média estadual) R$49,00
Santa Catarina (média estadual) R$49,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,50
Minas Gerais (média estadual) R$47,00
Milho
O mercado futuro do milho manteve o mesmo cenário de ontem e encerrou o pregão noturno com fortes perdas, que superaram a casa de 2% em todos os vencimentos 2008. Entretanto, os analistas de mercado da Rural Business não descartam uma reversão deste cenário no decorrer do dia, especialmente se o petróleo continuar galgando novos recordes de preço no mercado internacional. Depois de ter encerrado as negociações de ontem na casa de US$ 100,88/barril em Nova York, a commodity volta a subir forte nas negociações eletrônicas desta quarta-feira, com o barril anotando ultrapassando a casa de US$ 102 pela primeira vez na história esta manhã. Já em Londres, o barril do tipo Brent alcançou a cotação sem precedentes de US$ 100,53. Vale destacar que além da queda do dólar, tal fato é de extrema importância para o mercado de commodities agrícolas, especialmente as utilizadas como matéria prima para produção de energia renovável, como soja, milho e trigo, que ficam cada dia mais competitivas, ganhando novos mercados e ampliando sua demanda, em ano de extremo arrocho na oferta de produto. Ao final dos trabalhos do noturno, o contrato mai/08 transacionado para o milho na Bolsa de Chicago, hoje o de maior liquidez, contabilizou baixa de 12,50 pontos, cotado a US$ 531,50 cents/bushel (US$ 12,55 por saca), oscilando entre a máxima de US$ 546,00 e a mínima de US$ 531,25 cents/bushel, operando num range de 14,75 pontos. (Rural Business)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$22,00
Minas Gerais (média estadual) R$24,00
Mato Grosso (média estadual) R$21,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$22,50
Paraná (média estadual) R$25,00
São Paulo (média estadual) R$29,00
Rio G. do Sul (média estadual) R$25,50
Santa Catarina (média estadual) R$25,50