Redação (11/03/2008)- Análise de Mercado – 11 de Março.
Suíno vivo
Os preços mais altos dos grãos e da carne bovina, aliado ao aumento da demanda asiática elevaram as cotações internacionais dos suínos. Em fevereiro, os valores médios eram 28,66% mais altos, na comparação com o mesmo período do ano passado, para a carne brasileira. No acumulado do ano, o preço dos suínos está 24,81% acima. "Tudo está com preço mais alto. O mercado mundial de alimentos de commodities pegou uma trajetória sem paralelo na história", afirma o diretor da AgraFNP, José Vicente Ferraz. Ele lembra também que o consumo na Ásia está muito alto e, no caso dos suínos, isso se reflete no desempenho de Hong Kong – que intermedia a venda para a China. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Hong Kong tornou-se o segundo cliente do Brasil depois da Rússia. Este ano foram comercializadas com os russos 23,6 mil toneladas de carne suína e 18,2 mil para Hong Kong. Apenas no mês passado foram 14 mil toneladas e 10 mil toneladas, respectivamente. Em nota, o presidente da associação, Pedro de Camargo Neto, diz que "as exportações para Hong Kong continuam fortes e crescentes, sinalizando o potencial da região". No acumulado do ano o Brasil exportou 68,3 mil toneladas de carne suína – queda de 8,66% na comparação com o mesmo período de 2007. Isso porque em janeiro as vendas externas haviam caído 23,95%, somando 28,9 mil toneladas. No mês passado foram 39,3 mil toneladas, volume 7,19% superior ao mesmo período de 2007. Em receita, no acumulado do ano há acréscimo de 13,99% (US$ 160 milhões), decorrente dos preços mais altos e do volume maior do mês passado. Apenas em fevereiro, a receita foi de US$ 92,7 milhões (37,91% maior). (Gazeta Mercantil)
GO R$2,85
MG R$2,85
SP R$2,83
RS R$2,53
SC R$2,55
PR R$2,60
MS R$2,35
MT R$2,45
Frango vivo
O levantamento mensal da UBA revela que em fevereiro passado foram alojadas no País 3.851.818 matrizes de corte, 30% a mais que o registrado em fevereiro do ano passado, mês em que, ainda sob os influxos da crise de 2006, o setor alojou o menor volume de 2007. Note-se, ainda, que há um ano o alojamento de matrizes de corte apresentou redução de quase 6% sobre fevereiro de 2006. E isso considerado, o incremento bienal foi de, aproximadamente, 22,5% – perto de 11% anuais. Mesmo assim é inegável que os índices de expansão do setor vêm sendo elevados, fato ressaltado pelo incremento de 33% no primeiro bimestre de 2008. É verdade, aqui, que a base anterior era relativamente baixa. Mas uma retrospectiva até o primeiro bimestre de 2006 (quando a crise externa ainda não havia se refletido no alojamento interno de matrizes de corte) mostra que o volume alojado no último bimestre se expandiu a uma média anual superior a 12%. O fato principal é que, depois de ter fechado 2007 com um volume da ordem de 42,482 milhões de cabeças, dois meses depois o número de matrizes de corte alojadas em um período de 12 meses sobe para 44,500 milhões – incremento de quase 5% em relação ao fechamento do ano que passou. Atualmente a expansão é bem mais significativa, visto que em relação aos 38,004 milhões de matrizes de corte alojados entre março de 2006 e fevereiro de 2007 o atual volume é 17% superior. (AviSite)
SP R$1,30
CE R$2,60
MG R$1,35
GO R$1,30
MS R$1,40
PR R$1,72
SC R$1,40
RS R$1,50
Ovos
Com a normalidade das exportações aliada ao forte calor e aos plantéis velhos, que os produtores insistem em não descartar, os preços dos ovos já iniciam sua queda. Os compradores estão em busca dos preços praticados há alguns meses, porém, é preciso lembrar o produtor de que os custos de produção hoje estão muito acima dos praticados há 30 dias. (Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$55,70
RJ R$55,00
MG R$55,00
Ovos vermelhos
MG R$57,00
RJ R$57,00
SP R$57,70
Boi gordo
O indicador Esalq/BM&F boi gordoà vista fechou estável na semana passada, em R$ 76,04/@ . O indicador a prazo teve variação positiva de R$ 0,02, sendo cotado a R$ 76,87/@. Na BM&F, todos os vencimentos apresentaram recuo, com variação média de R$ 0,55. O primeiro vencimento, março/08, fechou a R$ 74,79/@, queda de R$ 0,52, com 344 contratos negociados e 3.463 contratos em aberto. Apesar do recuo, o contratos para março/08 acumularam valorização de R$ 0,44, em relação ao fechamento de sexta-feira retrasada (29/02). Abril/08 teve variação negativa de R$ 0,69, fechando a R$ 73,80/@. Os contratos que vencem em outubro/08 fecharam a R$ 78,41/@, baixa de R$ 0,57, com 446 contratos negociados e 13.575 contratos em aberto. No mercado físico, frigoríficos de GO e MG conseguiram alongar um pouco suas escalas, mas as ofertas seguem curtas e em geral as escalas estão com 4 dias. Para adquirir animais os compradores tem que negociar preços melhores e as cotações, levantadas pelo BeefPoint, tiveram valorização em SP, MT e GO. No atacado da carne bovina, os preços permaneceram estáveis, com o traseiro cotado a R$ 5,40, o dianteiro a R$ 3,80 e a ponta de agulha a R$ 3,10. Assim o equivalente físico foi calculado em R$ 67,16/@. Com os preços do boi gordo e da carne no atacado estáveis, o spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente físico permaneceu inalterado em R$ 8,89/@. Vale lembrar que quanto maior for essa diferença, menor será a margem bruta do frigorífico.A reposição segue valorizada, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 512,84/cabeça, alta de R$ 0,78. A relação de troca continua em 1:2,45. (BeefPoint)
Triangulo MG R$70,00
Goiânia GO R$69,50
Dourados MS R$70,00
C. Grande MS R$70,00
Três Lagoas MS R$70,00
Cuiabá MT R$66,50
Marabá PA R$65,00
Belo Horiz. MG R$54,00
Soja
O mercado futuro da soja virou o rumo e encerrou o pregão noturno desta terça-feira com forte alta na Bolsa de Chicago (CBOT), indica o Rural Business. O vencimento mai/08, o de maior liquidez e que norteia a nova safra brasileira, fechou no patamar de US$ 1.375,00 cents/bushel (US$ 31,49 a saca), com valorização de 22 pontos, depois de ter testado máxima de US$ 1.429,00 cents/bushel e mínima de US$ 1.390,00 cents/bushel, operando num range de 39 pontos. Já o contrato jul/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.441,00 cents/bushel (US$ 31,77 por saca), contabilizando elevação de 20,50 pontos.
Já o mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta terça-feira em cenário positivo na Bolsa de Chicago (CBOT), conforme o Rural Business. O vencimento mai/08, o de maior liquidez hoje, encerrou os trabalhos com valorização de US$ 3,10/ton, negociado a US$ 361,40/ton, testando a máxima de US$ 362,00 e a mínima de US$ 351,00/ton. (Rural Business)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$46,50
Goiás – GO (média estadual) R$44,00
Mato Grosso (média estadual) R$40,00
Paraná (média estadual) R$46,50
São Paulo (média estadual) R$47,00
Santa Catarina (média estadual) R$46,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,00
Minas Gerais (média estadual) R$47,00
Milho
O mercado futuro do milho encerrou em cenário positivo no pregão noturno desta terça-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), informa o Rural Business. O contrato mai/08, o de maior liquidez hoje, fechou com alta de 5,75 pontos, cotado a US$ 571,50 cents/bushel (US$ 13,50 por saca), oscilando entre a máxima de US$ 571,75 e a mínima de US$ 558,00 cents/bushel, operando num range de 13,75 pontos. (Rural Business)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$23,00
Minas Gerais (média estadual) R$24,00
Mato Grosso (média estadual) R$21,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$24,00
Paraná (média estadual) R$25,00
São Paulo (média estadual) R$28,00
Rio G. do Sul (média estadual) R$26,00
Santa Catarina (média estadual) R$26,00