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Análise de Mercado

Verifique análises e cotações de alguns dos principais produtos do agronegócio para o dia de hoje (11).

Redação (12/03/2008)- Análise de Mercado – 12 de Março.
 
 
Suíno vivo
Nos primeiros 10 dias de março, o suíno acumulou uma alta de 5,17% na praça paulista, cotado a R$ 54,00 por arroba no posto frigorífico e R$ 56,00 no posto granja.  Os produtores paulistas têm retraído a oferta desde o final do ano, o que tem dado uma sustentação aos preços. A demanda tem se mostrado mais aquecida nesta virada de mês e a expectativa é de preços mais elevados para a carcaça suína no curto prazo. O mesmo cenário de aumento da demanda com poucas ofertas foi observado no Mato Grosso, onde as cotações encerram em alta na semana passada. Para se ter uma idéia, o preço médio do suíno vivo foi de R$ 2,45 por quilo. Os produtores integrados recebem até R$ 2,25 por quilo mais bonificação de 5% e os independentes negociam em torno de R$ 2,45 por quilo. A carcaça, tipo exportação, foi comercializada a R$ 4,00. Contudo, nem todas as regiões produtoras têm tido mercado aquecido. Em Minas Gerais, por exemplo, o consumo esteve retraído durante toda a semana passada e alguns frigoríficos não cumpriram suas escalas de abate devido ao volume pequeno de vendas. A Bolsa mineira ficou estável, com o quilo do suíno cotado a R$ 2,85 diferido e R$ 3,42 tributado. (Cepea)

 GO R$2,85 
 MG R$2,85 
 SP R$2,83 
 RS R$2,53 
 SC R$2,55 
 PR R$2,60 
 MS R$2,35 
 MT R$2,45 
 
Frango vivo
Ontem, quando iria completar exatas três semanas de preço inalterado (o que passava a falsa impressão de estabilidade), o frango vivo ofertado no interior paulista sofreu nova perda de cinco centavos, sendo comercializado por R$1,25/kg. Como essa é a oitava queda no mesmo valor desde o início do ano, em pouco mais de dois meses o frango perde 40 centavos de seu preço sem registrar nenhuma alta (o que, aliás, ocorreu no setor pela última vez em 23 de novembro de 2007 – ou seja, há quase quatro meses – quando se alcançou a cotação de R$1,65/kg, valor que se manteve até os primeiros dias de 2008). À primeira vista, essa perda de 40 centavos no espaço de, aproximadamente, 70 dias não deveria surpreender, visto que há exatamente um ano, em março de 2007, o preço do frango vivo recuou muito mais (60 centavos) em bem menor espaço de tempo (pouco mais de 21 dias). No entanto, ainda assim, o valor médio alcançado naquele mês (R$1,56/kg) ficou 20% acima da média que vem sendo registrada nos primeiros 11 dias de março corrente, de R$1,29/kg, segundo menor valor do frango vivo nos últimos 15 meses. Detalhe curioso a acrescentar é que em Minas Gerais o movimento do frango vivo vem apresentando comportamento oposto. Ontem, por exemplo, o produto foi reajustado em cinco centavos e agora é comercializado por R$1,40/kg, uma valorização de 16% em menos de 30 dias. Já em São Paulo, no mesmo espaço de tempo, ocorreu desvalorização próxima de 11%. (AviSite)

 SP R$1,30 
 CE R$2,60 
 MG R$1,35 
 GO R$1,30 
 MS R$1,40 
 PR R$1,72 
 SC R$1,40 
 RS R$1,50 

Ovos

Os preços para esta quarta feira continuam estáveis devido, principalmente, a boa demanda de início de mês, porém as pressões para quedas permanecerão constantes para os próximos dias. (Mercado do Ovo)

 Ovos brancos
 SP R$55,70 
 RJ R$55,00 
 MG R$55,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$57,00 
 RJ R$57,00 
 SP R$57,70 

Boi gordo

Ontem o mercado ficou bastante agitado, com a declaração do ministro da Agricultura da Indonésia, que disse precisar da carne brasileira para suprir a demanda do país. Abertura de novos mercados é sempre uma boa notícia, ainda mais asiáticos – onde são registrados os maiores crescimentos da economia mundial -, resta saber qual é o volume que os indonésios pretendem comprar e qual o preço que estão dispostos a pagar pelo "Brazilian Beef". De qualquer forma, este pode ser um indicativo de que a imagem do produto nacional não foi tão abalada com as restrições impostas pela UE. O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista permaneceu estável, sendo cotado a R$ 76,06/@. O indicador a prazo foi cotado a R$ 76,95/@, alta de R$ 0,03. Na BM&F, após 4 dias de baixa todos os vencimentos apresentaram variação positiva. Março/08 fechou a R$ 75,37/@, alta de R$ 0,46, com 564 contratos negociados e 3.456 contratos em aberto. Os contratos com vencimento em abril/08, tiveram valorização de R$ 0,91, fechando a R$ 74,52/@. Os contratos para agosto/08 foram os que apresentaram maior variação, +R$ 1,40, fechando a R$ 77,00/@. No mercado físico, os preços seguem firmes e o volume ofertado aos frigoríficos ainda é pequeno, dando sustentação às cotações da arroba. As escalas continuam curtas em todo o país e até o momento não dão sinal de aumento, em São Paulo as programações de abate giram em torno de 3 dias. De acordo com as cotações levantadas pelo BeefPoint, foram registrados ajustes em MS e TO. No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 5,40, o dianteiro a R$ 3,80, e a ponta de agulha a R$ 3,20. O equivalente físico foi calculado em R$ 67,35/@. O spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente físico está em R$ 8,71/@. Vale lembrar que quanto maior o spread, menor será a margem bruta dos frigoríficos. Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 513,71/cabeça, alta de R$ 0,36. A relação de troca recuou para 1:2,44. (BeefPoint)
 
 Triangulo MG R$70,00 
 Goiânia GO R$69,50 
 Dourados MS R$71,00 
 C. Grande MS R$70,00 
 Três Lagoas MS R$70,00 
 Cuiabá MT R$66,50 
 Marabá PA R$65,00 
 Belo Horiz. MG R$54,00 

Soja
O mercado futuro da soja virou o rumo e encerrou o pregão noturno desta quarta-feira em queda na Bolsa de Chicago (CBOT), informa o Rural Business. A posição mar/08 finalizou a sessão com queda de 22,50 pontos, cotada a US$ 1.370,00 cents/bushel, ou algo próximo a US$ 30,20 por saca. Enquanto isso, o vencimento mai/08, o de maior liquidez e que norteia a nova safra brasileira, fechou no patamar de US$ 1.398,75 cents/bushel (US$ 30,84 a saca), com desvalorização de 9 pontos, depois de ter testado máxima de US$ 1.419,50 cents/bushel e mínima de US$ 1.376,00 cents/bushel, operando num range de 43,50 pontos. Já o contrato jul/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.413,25 cents/bushel (US$ 31,16 por saca), contabilizando redução de 10,25 pontos.

Já o mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta quarta-feira em cenário misto na Bolsa de Chicago (CBOT), conforme o Rural Business. O vencimento mai/08, o de maior liquidez hoje, encerrou os trabalhos com valorização de US$ 1,70/ton, negociado a US$ 352,50/ton, testando a máxima de US$ 354,70 e a mínima de US$ 347,00/ton. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$47,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$44,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$41,00 
 Paraná (média estadual) R$46,50 
 São Paulo (média estadual) R$47,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$46,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$48,00 
 
Milho
O mercado futuro do milho inverteu cenário e encerrou em cenário negativo no pregão noturno desta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), indica o Rural Business. O contrato mai/08, o de maior liquidez hoje, fechou com baixa de 4,25 pontos, cotado a US$ 568,25 cents/bushel (US$ 13,42 por saca), oscilando entre a máxima de US$ 572,75 e a mínima de US$ 561,00 cents/bushel, operando num range de 11,75 pontos. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$23,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$24,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$20,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$23,00 
 Paraná (média estadual) R$24,00 
 São Paulo (média estadual) R$27,00 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$26,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$26,00