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Análise de Mercado

Confira análise dos principais produtos do agronegócio, em alguma regiões, para o dia de hoje (18).

Redação (18/03/2008)- Análise de Mercado – 18 de Março.

 
Suíno vivo
A Bolsa de Suínos de São Paulo vendeu 5.740 cabeças no dia de ontem (17.03), sendo 5.220 cabeças condições bolsa  (posto frigorífico) em R$ 54,00@ e 520 cabeças em R$ 56,00@ posto granja. (APCS)

 GO R$2,90 
 MG R$2,85 
 SP R$2,83 
 RS R$2,61 
 SC R$2,55 
 PR R$2,60 
 MS R$2,35 
 MT R$2,60 

Frango vivo
Após quase 30 dias de preços inalterados (o que dava uma falsa impressão de estabilidade do mercado), na semana que passou o frango vivo comercializado no interior paulista sofreu duas baixas de cinco centavos cada, o que significou preço médio de R$1,25/kg na semana. Isso, naturalmente, fez recuar ainda mais a já baixa média registrada no mês – agora em R$1,28/kg, o que representa quedas de 17% sobre março do ano passado e de 7% sobre o mês anterior, fevereiro de 2008, além de corresponder ao segundo menor preço dos últimos quinze meses. Mas isso não é o pior. Até recentemente, os preços do frango vivo paulista – que sempre foram os balizadores da avicultura de corte (e não só de São Paulo) – vinham sendo meramente simbólicos, nada refletiam do que ocorria no setor. Agora não: mercado e cotações do frango vivo voltaram a ser retrato fiel do que é toda a avicultura de corte. E, como se vê, o retrato não é nada atraente. Infelizmente, ainda há quem procure as causas dessa má situação, não entendendo que ela decorre da alta produção observada no setor. Ou seja: em janeiro e, com certeza, também em fevereiro e agora em março, se produziu ou se está produzindo volume não muito diferente do registrado em dezembro, o mês de melhor consumo do ano, quando se sabe que o consumo de todo trimestre inicial de cada novo ano é inevitavelmente baixo. Como problemas do gênero (saída do frango menor que a oferta) são cumulativos, a deterioração da situação é crescente e só se resolverá através de uma readequação da produção ao mercado, algo que demanda entre 60 e 70 dias para começar a mostrar resultados. Ou seja: se ninguém ficou esperando o vizinho fazer a sua parte e – como ficou demonstrado na reunião que o setor realizou em São Paulo no final de fevereiro – todos iniciaram imediatamente o processo de redução, os primeiros efeitos só serão sentidos no final de abril, eventualmente em maio, lá pelo Dia das Mães. (AviSite)

 SP R$1,25 
 CE R$2,60 
 MG R$1,40 
 GO R$1,30 
 MS R$1,30 
 PR R$1,65 
 SC R$1,40 
 RS R$1,42 
 
Ovos
A queda no consumo de ovos foi motivada pelos preços mais elevados, desde o início do ano. Para se ter uma idéia, apesar desta baixa, o ovo Extra Branco valorizou mais de 15% na comparação com o início do ano, quando era negociado a R$ 45,70. O mesmo cenário foi observado no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, onde a queda foi superior a 10% em uma semana. Nestas regiões, os preços despencaram de R$ 58,00 para R$ 52,00 por caixa de 30 dúzias. As quedas nos preços do ovo começam a gerar insegurança para o produtor, pois o atual patamar dos custos de produção continua elevado e as negociações para a importação de milho transgênico não chegaram a uma conclusão. (AveWorld)

 Ovos brancos
 SP R$52,70 
 RJ R$52,00 
 MG R$52,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$54,00 
 RJ R$54,00 

 SP R$54,70 
 
Boi gordo
O indicador Esalq/BM&F boi gordo voltou a subir, sendo cotado a R$ 76,14/@ à vista, alta de R$ 0,03. O indicador a prazo foi cotado a R$ 76,95/@, com valorização de R$ 0,01, acumulando alta de 6,15% desde o começo do ano. Na BM&F, todos os vencimentos apresentaram recuo, com exceção de março/08. Porém o número de contratos negociados, para a maioria dos vencimentos, foi muito reduzido, veja mais na tabela abaixo. O primeiro vencimento fechou a R$ 75,90/@, alta de R$ 0,06, com 56 contratos negociados e 3.018 contratos em aberto. Maio/08 teve desvalorização de R$ 0,36, fechando a R$ 73,47/@. Os contratos com vencimento em outubro/08 fecharam a R$ 80,05/@, queda de R$ 0,32, com 1.737 contratos negociados e 15.831 contratos em aberto. Neste início de semana, os negócios seguem lentos e com preços firmes. As escalas continuam curtas e a oferta de boi gordo não dá sinais de aumento no curto prazo. De acordo com as cotações levantadas pelo BeefPoint, ocorreram alterações em MT, PR, MG e BA. No atacado, as cotações permaneceram estáveis, com o traseiro valendo R$ 5,10 e o dianteiro e a ponta de agulha sendo negociados a R$ 3,70 e R$ 3,10, respectivamente. O equivalente físico foi calculado em R$ 64,41/@. A valorização do indicador de boi gordo provocou novo aumento no spread (diferença) entre Esalq/BM&F boi gordo e equivalente físico, que está em R$ 11,73/@. Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 516,57/cabeça, alta de R$ 0,56. A relação de troca permanece em 1:2,43. O leitor do BeefPoint, Ademar Garcia, de Nova Andradina/MS, comenta que na região os preços do gado magro estão em disparada. "Já ocorreram negociações de bezerros de 7/8 meses por R$ 580,00 e a fêmeas por R$ 380,00, sendo assim comemora o criador", ressalta.(BeefPoint)

 Triangulo MG R$70,00 
 Goiânia GO R$69,50 
 Dourados MS R$72,00 
 C. Grande MS R$70,00 
 Três Lagoas MS R$70,00 
 Cuiabá MT R$67,00 
 Marabá PA R$65,00 
 Belo Horiz. MG R$54,00 
 
Soja
O mercado futuro da soja encerrou o pregão noturno desta terça-feira com fortíssima queda na Bolsa de Chicago (CBOT), indica o Rural Business. O vencimento mai/08, o de maior liquidez e que norteia a nova safra brasileira, fechou no patamar de US$ 1.264,00 cents/bushel (US$ 27,87 a saca), com desvalorização de 38,75 pontos, depois de ter testado máxima de US$ 1.281,25 cents/bushel e mínima de US$ 1.252,75 cents/bushel, operando num range de 28,50 pontos. Já o contrato jul/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.278,50 cents/bushel (US$ 28,19 por saca), contabilizando redução de 40,25 pontos. A posição nov/08 finalizou a sessão com baixa de 49 pontos, cotada a US$ 1.262,00 cents/bushel, ou algo próximo a US$ 27,82 por saca.

O mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta terça-feira com forte queda na Bolsa de Chicago (CBOT), informa o Rural Business. O vencimento mai/08, o de maior liquidez hoje, encerrou os trabalhos com desvalorização de US$ 3,50/ton, negociado a US$ 320,30/ton, testando a máxima de US$ 325,80 e a mínima de US$ 316,40/ton. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$45,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$42,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$38,00 
 Paraná (média estadual) R$44,50 
 São Paulo (média estadual) R$45,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$45,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$41,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$45,00 

Milho
O mercado futuro do milho encerrou em cenário negativo no pregão noturno desta terça-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), de acordo com o Rural Business. O contrato mai/08, o de maior liquidez hoje, fechou com recuo de 4,25 pontos, cotado a US$ 535,00 cents/bushel (US$ 12,64 por saca), oscilando entre a máxima de US$ 539,00 e a mínima de US$ 528,00 cents/bushel, operando num range de 11 pontos. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$22,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$24,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$21,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$22,50 
 Paraná (média estadual) R$22,00 
 São Paulo (média estadual) R$28,00 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$25,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$24,50