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Análise de Mercado

Confira análise dos principais produtos do agronegócio, em alguma regiões, para o dia de hoje (19).

Redação (19/03/2008)- Análise de Mercado – 19 de Março.
 
Suíno vivo
O mercado suinícola deve permanecer estável esta semana em função do feriado de Páscoa. A média do quilo do suíno vivo é de 2,60, os integrados recebem até R$ 2,50 mais bonificação de 5% e a média do preço pago aos independentes gira em torno de R$ 2,60. A carcaça tipo exportação está sendo vendida à R$ 4,35. Este preço leva em conta os valores praticados pelos frigoríficos do Estado e os preços conseguidos pelos produtores independentes dentro e fora do Estado. (Jox)

 GO R$2,90 
 MG R$2,85 
 SP R$2,83 
 RS R$2,61 
 SC R$2,55 
 PR R$2,60 
 MS R$2,35 
 MT R$2,60 

Frango vivo
Embora toda a Quaresma seja, normalmente, um período de baixo consumo de carnes e por isso, de queda generalizada de preços, seu ápice – ou seja, a Semana Santa, época de consumo ainda menor – é, paradoxalmente, momento de reversão de preços. Porque, em essência, o mercado se reabastece visando ao consumo do Domingo de Páscoa. Veja-se o exemplo do frango vivo na Quaresma de 2007: na quarta-feira de Cinzas, 21 de fevereiro, a cotação do frango vivo ainda se encontrava no mais alto nível registrado no ano que passou, R$1,95/kg. Mas logo a seguir o produto passou a sofrer forte desvalorização (superior, na média, a 1% ao dia), o que fez com que seus preços retrocedessem a R$1,25/kg, um dos mais baixos patamares de 2007. Mas às vésperas da Semana Santa, como era habitual, o ciclo sofreu nova reversão, com valorização de 20% em pouco mais de sete dias. Embora a semana ainda não tenha terminado, isso, com certeza, não será observado em 2008. Porque a fase de preços baixos do frango vivo vem de tão longe que, neste ano, a reposição típica de estoques da Semana Santa não está fazendo a mínima diferença no setor: o preço apontado pelo mercado (na realidade, um valor apenas nominal) tende a se manter inalterado, sem qualquer indicativo de valorização no período. A esta altura, parece, só resta aguardar o Dia das Mães. (AviSite)

 SP R$1,20 
 CE R$2,60 
 MG R$1,35 
 GO R$1,25 
 MS R$1,30 
 PR R$1,65 
 SC R$1,40 
 RS R$1,42 
 
Ovos
No mercado de ovos, apesar da ótima demanda e sem sobras de mercadorias, os preços permanecem sem alterações nesta quarta-feira. Mesmo com o bom equilíbrio do mercado, o produtor deve ter sabedoria para controlar as ofertas. (Mercado do Ovo)

 Ovos brancos
 SP R$52,70 
 RJ R$52,00 
 MG R$52,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$54,00 
 RJ R$54,00 
 SP R$54,70 

 
Boi gordo
O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista permaneceu inalterado a R$ 76,14/@. O indicador a prazo teve valorização de R$ 0,01, sendo cotado a R$ 76,96/@. Na BM&F, diante da firmeza do indicador, todos os vencimentos fecharam em alta. Março/08 fechou a R$ 76,16/@, alta de R$ 0,26, com 707 contratos negociados e 2.763 contratos em aberto. Os contratos que vencem em abril/08 tiveram valorização de R$ 0,70, fechando a R$ 75,20/@. Outubro/08, com 3.304 contratos negociados e 15.741 contratos em aberto, fechou a R$ 80,88/@, com variação positiva de R$ 0,83. A maior variação foi registrada para os contratos com vencimento em novembro/08, que tiveram valorização de R$ 1,29, fechando a R$ 81,29/@. No mercado físico, a oferta ainda é restrita e os frigoríficos seguem com dificuldade na compra de gado. A maioria das indústrias trabalha com ociosidade, que chega à 50% em algumas plantas, pois não conseguem comprar a matéria-prima. As cotações seguem estáveis e firmes, mas alguns frigoríficos já aceitam negociar preços mais altos dependendo das características do lote e da proximidade do frigorífico. Em Valença/RJ, médio Vale do Paraíba, a arroba do boi gordo está sendo negociada a R$ 63,00 e a vaca gorda é vendida a R$ 53,00/@. No atacado paulista, os preços da carne bovina reagiram. O traseiro foi cotado a R$ 5,40, o dianteiro a R$ 3,80 e a ponta de agulha a R$ 3,20. O equivalente físico foi calculado em R$ 67,35/@, alta de 4,56%. Com essa valorização, o spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente físico diminuiu, ficando em R$ 8,79/@. Apesar do recuo, este valor ainda é mais alto que a média dos últimos 12 meses, que é de R$ 6,46/@. A reposição continua valorizada, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 518,93/cabeça, alta de R$ 2,36 (0,46%). Frente a maior valorização do bezerro, a relação de troca recuou para 1:2,42. (BeefPoint)

 Triangulo MG R$70,00 
 Goiânia GO R$69,50 
 Dourados MS R$72,00 
 C. Grande MS R$70,00 
 Três Lagoas MS R$70,00 
 Cuiabá MT R$67,00 
 Marabá PA R$65,00 
 Belo Horiz. MG R$54,00 
 
Soja
O mercado futuro da soja voltou a contabilizar expressivas perdas no pregão noturno desta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), depois de ter conseguido ontem leve recuperação, indica o Rural Business. A melhora no cenário financeiro mundial, com o anúncio de novo corte de 0,75 ponto percentual na taxa de juros dos Estados Unidos, trouxe alívio ao mercado financeiro mundial, ajudando a também elevar os preços das commodities agrícolas na última terça-feira. Entretanto, a fraqueza do mercado do óleo, que depois de subir vertiginosamente em fevereiro não consegue reagir, vem "amarrando" o mercado da soja, dizem os analistas de mercado da Rural Business. Nesta quarta-feira o mercado de Dalian, transacionado na China, contabilizou a terceira sessão consecutiva de perdas, forçando ainda os preços do óleo de palma, na Malásia, também para baixo. Outra preocupação do momento diz respeito ao dólar. As quedas consecutivas da moeda americana se por um lado favorece as exportações do país, ampliando a demanda num momento de baixos estoques, por outro complica as exportações da China, que tem no país seu principal consumidor. De qualquer forma, os fundamentos deste mercado permanecem positivos e na visão dos analistas de mercado da Rural Business, o mercado apenas está se ajustando depois das expressivas altas anotadas desde o início de 2007. Para estes, a recuperação de preços será certa e breve para todo o complexo soja.

Já o mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta quarta-feira em queda na Bolsa de Chicago (CBOT), sustentando apenas o mais curto prazo, informa o Rural Business. O vencimento mai/08, o de maior liquidez hoje, encerrou os trabalhos com valorização de US$ 1,00/ton, negociado a US$ 331,50/ton, testando a máxima de US$ 335,3 e a mínima de US$ 323,40/ton. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$44,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$41,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$39,50 
 Paraná (média estadual) R$44,50 
 São Paulo (média estadual) R$45,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$44,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$41,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$45,50 
 
Milho
 O mercado futuro do milho encerrou em cenário negativo no pregão noturno desta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), conforme o Rural Business. O contrato mai/08, o de maior liquidez hoje, fechou com recuo de 11,50 pontos, cotado a US$ 535,75 cents/bushel (US$ 12,65 por saca), oscilando entre a máxima de US$ 548,75 e a mínima de US$ 531,00 cents/bushel, operando num range de 17,75 pontos. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$22,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$24,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$21,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$22,50 
 Paraná (média estadual) R$22,00 
 São Paulo (média estadual) R$27,00 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$25,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$25,00