Redação (27/03/2008)- Análise de Mercado – 27 de Março.
Suíno vivo
Em Minas Gerais, as exportações do agronegócio começaram o ano de 2008 em alta. O valor das vendas, no primeiro bimestre, cresceu 11% em relação ao mesmo período do ano passado e chegou a US$ 814 milhões. A carne suína teve um crescimento de 43%, no primeiro bimestre de 2008. No período, as exportações de carne suína geraram US$ 7,2 milhões. (Asemg)
GO R$2,90
MG R$2,85
SP R$2,83
RS R$2,61
SC R$2,55
PR R$2,60
MS R$2,35
MT R$2,60
Frango vivo
De acordo com "clipping" divulgado ontem pelo AviSite (Cesta básica sobe 0,65%, segundo Procon-SP), os produtos que, "devido ao peso na pesquisa", mais influenciaram a alta observada de 13 para 20 de março de 2008 foram leite em pó (0,25%), batata (0,25%), frango (0,15%), sabão em pó (0,15%) e café em pó (0,1%). Sem dúvida, o setor deve ter recebido com surpresa a informação de que o frango influenciou a alta da cesta básica. Por isso, é importante que se esclareça que isso se deve ao peso histórico do frango no cômputo do valor da cesta – um dos maiores entre os 31 produtos pesquisados (22 de alimentação; 4 de limpeza doméstica; e 5 de higiene pessoal). Assim, o item de maior peso (ou com mais elevado índice de participação no valor total da cesta) é a carne bovina de primeira (10,14% do total), vindo imediatamente a seguir o frango resfriado inteiro, com participação de 9,22%. Mas o que se quer enfocar aqui não é correção (ou não) dessa ponderação e, sim, o fato de o frango ter influenciado, como informa o Procon-SP, o aumento da cesta. E, sob esse aspecto, a primeira pergunta que ocorre é: como assim, se (pelo menos ao nível da produção) os preços do frango vêm sendo decrescentes desde o segundo dia de negócios deste ano, ou seja, de 3 de janeiro de 2008 até agora? De fato, alguém está ganhando dinheiro com o frango. Mas não é o avicultor, visto que neste ano os preços do produto só recuaram – por enquanto, 27%. E comparados os preços praticados na granja e no varejo no período em foco o que se constata é que enquanto o produtor recebe, na granja, quase 20% a menos que há um ano, no varejo o produto evoluiu 6%, o que cobre a inflação e algo mais. Mas o que mais chama a atenção neste caso é a variação da "margem" de preços (que, neste caso, nada tem a ver com custo e lucro, apenas aponta a diferença entre os valores registrados na granja e no varejo), com variação de mais de 35% em um ano. Repetindo, pois, há alguém ganhando com o frango, mas não é o avicultor. Sem apontar ninguém, talvez valha citar aqui o comentário entreouvido nesta semana de um empresário do setor de abate. Conforme ele, "segundo um supermercadista, a avicultura não precisava ter reduzido tanto o preço do frango". (AviSite)
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SP R$1,20
CE R$2,50
MG R$1,30
GO R$1,25
MS R$1,30
PR R$1,65
SC R$1,40
RS R$1,42
Ovos
A grande discussão travada no mercado de ovos, a qual o setor pode acompanhar no VI Congresso da Associação Paulista de Avicultura, que se realiza em Indaiatuba – SP, relaciona-se à necessidade constante de ajuste entre oferta e demanda. Há dois anos, o setor não passa por uma crise de preço e o motivo é únicamenteo atrelamento entre oferta e demanda. É preciso que, cada vez mais, os produtores tenham a máxima atenção às necessidades do mercado consumidor. Ouvir o que o mercado precisa é salutar do ponto de vista econômico e não há fórmula mágica para manutenção do bom momento da aviculturade postura. Há sim a necessidade de atenção.
Ovos brancos
SP R$52,70
RJ R$52,00
MG R$52,00
Ovos vermelhos
MG R$54,00
RJ R$54,00
SP R$54,70
Boi gordo
O mercado do gado gordo segue operando com preços firmes e tendência a novas altas, com a logística dificultando o cenário de trabalho do comprador, principalmente no Norte do país e parte do Centro-oeste. Neste quadro o cenário disponível para retirada de gado gordo das fazendas nessas regiões fica complicado, e com isso o comprador, se já tinha dificuldades anteriormente, vive dias de verdadeiro colapso nas manobras tradicionais de mercado para tentar segurar os preços pagos ao vendedor de gado gordo. Continue trabalhando com um cenário de preços firmes e tendência real de novas altas nos valores propostos para compra, pois o vendedor de gado gordo dá sinais que vai continuar operando com a estratégia de ofertar com cautela e em doses pequenas. (Rural Business)
Triangulo MG R$70,00
Goiânia GO R$70,00
Dourados MS R$72,00
C. Grande MS R$70,00
Três Lagoas MS R$72,00
Cuiabá MT R$68,00
Marabá PA R$65,00
Belo Horiz. MG R$54,00
Soja
O mercado futuro da soja encerrou o pregão noturno desta quinta-feira em queda na Bolsa de Chicago (CBOT), de acordo com o Rural Business. O vencimento mai/08, o de maior liquidez e que norteia a nova safra brasileira, fechou no patamar de US$ 1.345,00 cents/bushel (US$ 29,65 a saca), com desvalorização de 7 pontos, depois de ter testado máxima de US$ 1.351,75 cents/bushel e mínima de US$ 1.334,00 cents/bushel, operando num range de 17,75 pontos. Já o contrato jul/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.355,50 cents/bushel (US$ 29,88 por saca), contabilizando redução de 10 pontos. A posição nov/08 finalizou a sessão com baixa de 5,50 pontos, cotada a US$ 1.239,00 cents/bushel, ou algo próximo a US$ 27,31 por saca.
Já o mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta quinta-feira em queda na maioria dos contratos na Bolsa de Chicago (CBOT)informa o Rural Business. O vencimento mai/08, o de maior liquidez hoje, encerrou os trabalhos com desvalorização de US$ 1,90/ton, negociado a US$ 353,60/ton, testando a máxima de US$ 357,50 e a mínima de US$ 351,80/ton. (Rural Business)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$44,50
Goiás – GO (média estadual) R$42,50
Mato Grosso (média estadual) R$41,50
Paraná (média estadual) R$45,50
São Paulo (média estadual) R$47,50
Santa Catarina (média estadual) R$43,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,00
Minas Gerais (média estadual) R$44,00
Milho
O mercado futuro do milho encerrou em cenário positivo no pregão noturno desta quinta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), informa o Rural Business. O contrato mai/08, o de maior liquidez hoje, fechou com ganho de 2,25 pontos, cotado a US$ 554,50 cents/bushel (US$ 13,10 por saca), oscilando entre a máxima de US$ 555,25 e a mínima de US$ 549,00 cents/bushel, operando num range de 6,25 pontos. (Rural Business)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$22,00
Minas Gerais (média estadual) R$24,50
Mato Grosso (média estadual) R$20,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$22,50
Paraná (média estadual) R$23,00
São Paulo (média estadual) R$27,50
Rio G. do Sul (média estadual) R$25,50
Santa Catarina (média estadual) R$25,00
