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Análise de Mercado

Verifique cotações e situação dos principais produtos do agronegócio para o dia de hoje (31).

Redação (31/03/2008)- Análise de Mercado – 31 de Março.
 
 
Suíno vivo
A carne suína é a que mais valorizou no atacado da cidade de São Paulo em março. Os aumentos de preços desde meados de fevereiro, resultado da oferta restrita, explicam esse cenário favorável ao setor. A carcaça comum suína teve alta de 7,52% entre 3 e 27 de março, sendo negociada a R$ 4,04/kg nessa quinta-feira no atacado paulista.  No mesmo período, a carcaça casada bovina valorizou apenas 1,59% (R$ 4,46/kg), enquanto o frango resfriado recuou 2,71% (R$ 2,18/kg) e o congelado, 9,94% (R$ 2,37/kg) – ambos no atacado da cidade de SP. No mercado de suíno vivo, as cotações permaneceram firmes nos últimos dias. Em Campinas (SP), animal vivo foi cotado a R$ 2,82/kg na quinta, leve aumento de 0,94% sobre a quinta anterior. A expectativa é que ocorram altas mais expressivas no início de abril, com a possibilidade de expansão das exportações de carne suína para Rússia. (Cepea)

 GO R$2,90 
 MG R$2,85 
 SP R$2,83 
 RS R$2,61 
 SC R$2,55 
 PR R$2,60 
 MS R$2,35 
 MT R$2,60 
 
Frango vivo
Os dados finais do IBGE sobre a produção animal brasileira no ano que passou mostram que o abate de frangos em estabelecimentos sob inspeção (federal, estadual ou municipal) aumentou 10,9% em número de cabeças e 10,1% em volume. A menor expansão no volume produzido (ao contrário do ocorrido em 2006, quando o incremento no volume produzido foi superior ao do número de cabeças abatidas) reflete a retomada das vendas externas de "grillers", frangos com menor peso unitário. Ao todo, foram abatidas em 2007, nos estabelecimentos inspecionados, 4,370 bilhões de cabeças de frango, responsáveis por uma produção da ordem de 8,988 milhões de toneladas. Esses dois indicadores sugerem que o peso médio registrado no ano foi de 2,057 kg por cabeça abatida, rendimento 0,57% menor que o registrado em 2006 quando, em conseqüência da forte retração das exportações, a ave abatida internamente registrou peso médio, até agora recorde, de 2,069 kg por cabeça. Notar, de toda forma, que o peso médio do ano sofre a influência, para cima, dos abates de outubro e novembro, meses em que, aparentemente, são produzidas e estocadas as aves especiais para o Natal. Desconsiderados esses dois meses, o peso médio anual ficou em 2,043/kg/cabeça. (AviSite)

 SP R$1,20 
 CE R$2,50 
 MG R$1,30 
 GO R$1,25 
 MS R$1,30 
 PR R$1,65 
 SC R$1,40 
 RS R$1,42 
 
Ovos
O mercado de ovos continua muito ofertado, causando uma certa fragilidade nos preços. O setor espera um bom período de vendas nos próximos dias, o que pode trazer um equilíbrio entre oferta e demanda. (Mercado do Ovo)

 Ovos brancos
 SP R$46,70 
 RJ R$45,00 
 MG R$45,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$47,00 
 RJ R$47,00 
 SP R$48,70 

Boi gordo
Nesta sexta-feira, o indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 76,68/@, alta de R$ 0,16. O indicador a prazo teve valorização de R$ 0,31, sendo cotado a R$ 77,59/@. Na BM&F, todos os vencimentos fecharam em alta, com variação média de +R$ 1,03. Os contratos para março/08 tiveram valorização de R$ 0,10, fechando a R$ 76,56/@. Abril/08 fechou a R$ 77,69/@, alta de R$ 0,99, com 226 contratos negociados e 1.601 contratos em aberto. Os contratos que vencem em outubro/08, apresentaram variação positiva de R$ 0,86, fechando a R$ 83,56/@, com 1.854 contratos negociados e 16.548 contratos em aberto. No mercado físico, os preços continuam firmes e a oferta de boi gordo teima em não aumentar, os frigoríficos seguem trabalhando com escalas curtas e bastante falhadas. Em Campo Grande/MS as indústrias firmaram os preços de balcão em R$ 70,00/@, mas já se fala em negócios isolados acontecendo a preços mais altos. No atacado da carne bovina, os preços seguem estáveis. O traseiro foi cotado a R$ 5,50, o dianteiro a R$ 3,90 e a ponta de agulha a R$ 3,30. O equivalente físico foi calculado em R$ 68,85/@. Com a alta do preço da arroba do boi gordo, o spread (diferença) entre indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista e equivalente físico subiu para R$ 7,83/@. A expectativa do mercado é que com o início do mês e o pagamento dos salários a procura por carne aumente, proporcionando reajustes. Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 525,41/cabeça, alta de R$ 1,10. A relação de troca segue em 1:2,41. (BeefPoint)

 Triangulo MG R$70,00 
 Goiânia GO R$70,00 
 Dourados MS R$72,00 
 C. Grande MS R$70,00 
 Três Lagoas MS R$72,00 
 Cuiabá MT R$68,00 
 Marabá PA R$66,00 
 Belo Horiz. MG R$54,00 

Soja
O mercado futuro da soja encerrou o pregão noturno desta segunda-feira sem tendência definida na Bolsa de Chicago (CBOT), de acordo com o Rural Business. O vencimento mai/08, o de maior liquidez e que norteia a nova safra brasileira, fechou no patamar de US$ 1.273,00 cents/bushel (US$ 28,06 a saca), com valorização de 5,75 pontos, depois de ter testado máxima de US$ 1.300,00 cents/bushel e mínima de US$ 1.267,25 cents/bushel, operando num range de 32,75 pontos. Já o contrato jul/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.282,00 cents/bushel (US$ 28,26 por saca), contabilizando redução de 3 pontos. A posição nov/08 finalizou a sessão com baixa de 14 pontos, cotada a US$ 1.145,50 cents/bushel, ou algo próximo a US$ 25,25 por saca.

Já o mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta segunda-feira sem tendência definida na Bolsa de Chicago (CBOT), informa o Rural Business. O vencimento mai/08, o de maior liquidez hoje, encerrou os trabalhos com desvalorização de US$ 3,50/ton, negociado a US$ 338,80/ton, testando a máxima de US$ 346,80 e a mínima de US$ 336,80/ton. (Rural Business)
 
 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$44,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$41,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$39,00 
 Paraná (média estadual) R$43,00 
 São Paulo (média estadual) R$47,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$43,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$41,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$43,50 
 
Milho
O mercado futuro do milho encerrou em cenário positivo no pregão noturno desta segunda-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), indica o Rural Business. O contrato mai/08, o de maior liquidez hoje, fechou com ganho de 5,50 pontos, cotado a US$ 566,00 cents/bushel (US$ 13,37 por saca), oscilando entre a máxima de US$ 569,75 e a mínima de US$ 560,50 cents/bushel, operando num range de 9,25 pontos. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$21,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$23,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$20,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$23,50 
 Paraná (média estadual) R$22,00 
 São Paulo (média estadual) R$26,50 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$25,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$24,50