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Análise de mercado

Confira cotações e situação dos principais produtos do agronegócio.

Redação (28/04/2008)- Análise de Mercado – 28 de Abril.
 
 
Suíno vivo
Entre as carnes, a suína é a única que acumula desvalorização nesta parcial de abril no atacado da Grande São Paulo. A carcaça comum suína teve queda de 2,1% entre 1º e 24 de abril, sendo negociada a R$ 3,91/kg nessa quinta-feira. No mesmo período, a carcaça casada bovina subiu 1,76%, a R$ 4,63/kg na quinta, enquanto o frango resfriado subiu expressivos 9% (R$ 2,36/kg) – ambas também na Grande SP. Por outro lado, comparando-se abril deste ano ao mesmo período de 2007, verifica-se que a carne suína obteve o maior aumento em relação às carnes concorrentes. No período, a carcaça comum suína teve alta de mais de 61%, enquanto a carcaça bovina valorizou cerca de 44% e a de frango resfriado, por volta de 3,5%, todas na Grande São Paulo. (APCS)

 GO R$3,00 
 MG R$2,75 
 SP R$2,88 
 RS R$2,45 
 SC R$2,30 
 PR R$2,45 
 MS R$2,35 
 MT R$2,45 

Frango vivo
Quando nada mais era esperado do produto (afinal, estamos no final do mês), eis que o frango vivo comercializado no interior paulista consegue obter (último sábado) um reajuste de cinco centavos e retorna aos mesmos R1,40/kg praticados no final de fevereiro passado. Como resultado, a quarta semana do mês foi encerrada com a melhor média de preços de abril – R$1,36/kg no período. Essa média (que, por coincidência, corresponde também ao preço médio alcançado pelo produto em abril de 2007) deve melhorar ainda mais nos três dias que faltam para o encerramento do período. Mas como a reação observada ocorreu tardiamente, o preço médio de abril de 2008 irá continuar aquém do registrado há um ano. Por ora, ou seja, nas quatro primeiras semanas do mês, essa média se encontra em R$1,31/kg. E embora seja 3,67% inferior à média de abril de 2007, está 5,64% acima do preço médio alcançado em março passado.Quer dizer: ainda que muito lentamente, os baixos preços do frango vivo – uma aberração em uma economia (mundial) profundamente marcada pelas altas dos alimentos – começam a dar sinais de reversão. (AviSite)

 SP R$1,35 
 CE R$2,40 
 MG R$1,45 
 GO R$1,35 
 MS R$1,35 
 PR R$1,65 
 SC R$1,45 
 RS R$1,43 

Ovos
O ovo registrou, na semana que passou, seu pior desempenho do mês – média de R$39,10/caixa no período – e, assim, vai encerrando o quarto mês do exercício com preços pelo menos 20% menores que os alcançados em fevereiro e março passados. Agora também é mínima (apenas 5,21% a mais) a diferença em relação ao preço médio alcançado há um ano, em abril de 2007. Mas isso decorre do fato de, justamente a partir daquele mês, o produto vir apresentando cotações mais condizentes com os custos de produção. Assim, aquelas variações excepcionais de 40%, 60% e, até, 70% devem ficar para trás, registrando-se doravante índices mais comedidos. (AviSite)

 Ovos brancos
 SP R$41,70 
 RJ R$40,00 
 MG R$40,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$42,00 
 RJ R$42,00 

 SP R$43,70 
 
Boi gordo
Nesta sexta-feira, o indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 77,18/@, alta de R$ 0,01. O indicador a prazo teve variação positiva de R$ 0,02, sendo cotado a R$ 78,11/@. A BM&F fechou em baixa, com variação média de -R$ 0,26. O primeiro vencimento, abril/08 apresentou desvalorização de R$ 0,07, fechando a R$ 77,22/@. Maio/08 teve queda de R$ 0,59, fechando a R$ 76,76/@, com 1.392 contratos negociados e 6.942 contratos em aberto. Os contratos com vencimento em outubro/08 fecharam a R$ 84,25/@, recuo de -R$ 0,43, com 3.524 contratos negociados e 19.973 contratos em aberto. No mercado físico, os preços seguem firmes apesar das escalas terem andado um pouco. Resta saber se as programações de abates se alongaram devido a um aumento real da oferta ou se esse volume maior é apenas virtual, proporcionado por dois feirados consecutivos (Tiradentes na semana passada e o Dia do Trabalho nesta quarta-feira) dando maior tranquilidade para os frigoríficos. No atacado da carne bovina, os preços ficaram inalterados nesta sexta-feira, com o traseiro cotado a R$ 5,30, o dianteiro a R$ 4,10 e a ponta de agulha a R$ 3,70. O equivalente físico foi calculado em R$ 69,36/@. Com a alta do boi gordo, o spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente físico subiu para R$ 7,82/@. Vale lembrar que quanto maior o spread menor será a margem bruta do frigorífico. Na reposição todas as categorias continuam valorizadas e a oferta reduzida mantém os preços firmes e não indica recuos no curto prazo. O indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 571,57/cabeça, alta de R$ 1,53. A relação de troca continua em 1:2,23. (BeefPoint)

 Triangulo MG R$72,00 
 Goiânia GO R$72,50 
 Dourados MS R$75,00 
 C. Grande MS R$73,00 
 Três Lagoas MS R$75,00 
 Cuiabá MT R$72,00 
 Marabá PA R$68,00 
 Belo Horiz. MG R$54,00 
 
Soja
No mercado da soja, os preços haviam recuado,  no pregão viva-voz da sexta-feira, pressionados pela perspectiva de aumento ainda maior na área a ser plantada nos Estados Unidos em 2008, devido ao excesso de chuvas no Meio Oeste. A umidade atrasa o plantio do milho e pode fazer com que os produtores transfiram área do cereal para a oleaginosa. Os contratos da soja em grão com vencimento em maio encerraram cotados a US$ 13,25 3/4 por bushel, baixa de 23,00 centavos de dólar por bushel em relação ao fechamento anterior. Julho fechou a US$ 13,37 por bushel, com perda de 24,00 centavos. No farelo de soja, os contratos com vencimento em julho encerraram a US$ 345,00 por tonelada, queda de US$ 4,80. A posição julho do óleo fechou a 59,65 centavos de dólar por libra-peso, retração de 1,22 centavo. (Safras & Mercado)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$46,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$42,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$40,00 
 Paraná (média estadual) R$46,00 
 São Paulo (média estadual) R$46,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$45,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$42,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$44,50 

Milho
No mercado brasileiro do milho, os preços voltaram a ficar firmes em termos médios. No balcão gaúcho, a média semanal ao produtor, registrou R$ 24,07/saco, enquanto no norte do Estado os lotes foram negociados a R$ 26,05/saco. Nas demais praças do país os lotes variaram entre R$ 18,75/saco em Rondonópolis (MT) e R$ 26,75/saco em Chapecó (SC). Percentualmente, houve recuo apenas em Rondonópolis (MT), Dourados (MS) e Goiânia (GO), na medida em que a safrinha estaria se desenvolvendo bem no Centro-Oeste. Na exportação, os preços para a safrinha estiveram em US$ 240,00/tonelada pelo lado comprador, porém, o mercado segue paralisado, particularmente porque o câmbio não tem auxiliado e também porque as ofertas insistem em preços entre US$ 255,00 e US$ 260,00/tonelada. Diante desta melhoria nos preços, os vendedores se retraíram um pouco durante a semana.  (Agrolink)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$20,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$22,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$19,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$25,50 
 Paraná (média estadual) R$24,00 
 São Paulo (média estadual) R$28,50 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$26,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$27,00