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Análise de Mercado

Veja cotações e situação dos principais produtos agropecuários para hoje (26).

Redação (26/05/2008)-  Análise de Mercado – 26 de Maio
 
 
Suíno vivo
A soma das exportações e das importações da terceira semana de maio de 2008 é a maior da semana já registrada no comércio exterior brasileiro, desde o início desse tipo de levantamento, em janeiro de 1998. O superávit de US$ 922 milhões (média diária de US$ 184,4 milhões), dos dias 12 a 18 de maio, é resultante de uma corrente de comércio de US$ 9,666 bilhões (média diária de US$ 1,933 bilhão), soma de exportações de US$ 5,294 bilhões (média diária de US$ 1,058 bilhão) e importações de US$ 4,372 bilhões (média diária de US$ 874,4 milhões). O valor histórico reflete a normalização das operações no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), após o fim da greve dos auditores da Receita Federal.
A média das exportações da terceira semana de maio chegou a US$ 1,058 bilhão, em razão do aumento da exportação de produtos básicos (+30,7%), principalmente de petróleo em bruto, minério de ferro, carne de frango, bovina e suína, café em grão e fumo em folhas. Já as demais categorias registraram queda no período como: semimanufaturados (-12,2%), por conta de celulose, açúcar em bruto, ferro-ligas e couros e peles; manufaturados (-0,9%), por causa de óleos combustíveis, autopeças, gasolina, aparelhos transmissores/receptores, motores e geradores e suco de laranja. Do lado das importações, que tiveram média diária de US$ 874,4 milhões, houve aumento, sobretudo, nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, químicos orgânicos e inorgânicos, siderúrgicos, cobres e obras e aeronaves e peças.
No acumulado do mês, com 11 dias úteis, o superávit chega a US$ 2,219 bilhões (média diária de US$ 201,7 milhões), com uma corrente de comércio no valor de US$ 19,699 bilhões – exportações totais de US$ 10,959 bilhões e importações de US$ 8,740 bilhões. Nas exportações, comparando a média diária até a terceira semana de maio de 2008 (US$ 996,3 milhões), com a de maio de 2007 (US$ 620,3 milhões), no mesmo período, houve crescimento de 60,6% em razão da alta das exportações das três categorias de produtos: básicos (+115,7%) por conta de petróleo em bruto, minério de cobre, soja em grão, minério de ferro, farelo de soja e carne de frango, suína e bovina; semimanufaturados (+59,1%), principalmente de celulose, ferro-ligas, ferro fundido, semimanufaturados de ferro e aço, alumínio em bruto e açúcar em bruto; manufaturados (+23,6%), sobretudo óleo de soja refinado, óleos combustíveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, álcool etílico, motores e geradores, automóveis de passageiros, tratores e aparelhos para terraplanagem. Na comparação com abril deste ano, a média diária das exportações cresceu 48,8% (de US$ 669,5 milhões para US$ 996,3 milhões), devido ao aumento nas vendas de produtos básicos (+95,4%), semimanufaturados (+56,2%) e manufaturados (+15,7%).
De janeiro até a terceira semana de maio (93 dias úteis), o superávit é de US$ 6,799 bilhões (média diária de US$ 73,1 milhões). Nesse período, o país exportou US$ 63,708 bilhões (média diária de US$ 685 milhões) e importou US$ 56,909 bilhões (média diária de US$ 611,9 milhões), resultando em uma corrente de comércio de US$ 120,616 bilhões e média diária de US$ 1,297 bilhão. (APCS)

 GO R$3,20 
 MG R$3,20 
 SP R$3,25 
 RS R$2,55 
 SC R$2,80 
 PR R$2,70 
 MS R$2,35 
 MT R$2,47 

Frango vivo
Dados da ABEF apontam que em abril de 2008 o Brasil exportou 270.022 toneladas de carne de frango, volume 2,27% superior ao registrado um ano antes e 13,80% inferior ao alcançado no mês anterior, março de 2008. Esse foi, também, o menor volume embarcado nos últimos sete meses – um resultado que, segundo o setor, é reflexo da greve dos fiscais da receita federal.
A despeito do fraco desempenho no mês, o primeiro quadrimestre foi encerrado com uma expansão de 14,02% sobre o mesmo período de 2007, desempenho favorecido pelo incremento de mais de 30% no primeiro bimestre do ano. Dessa forma, o volume do período somou 1,150 milhão de toneladas e esteve representado por cerca de 630,6 mil toneladas de cortes (54,80% do total, incremento de 9,78% no quadrimestre), 394,3 mil toneladas de frango inteiro (34,27% do total, incremento de 6,34%), 47,9 mil toneladas de industrializados (4,17% do total, redução de 24,19%) e pouco mais de 77,8 mil toneladas de carne de frango salgada (6,76% do total).
Note-se, neste último caso, que em relação ao mesmo período do ano passado as vendas externas de carne de frango salgada registram um incremento, aparente, de mais de 10 mil por cento (723,8 mil toneladas em 2007). Na realidade, porém, o que ocorreu foi uma mudança de identificação de parte do produto anteriormente exportado como industrializados (daí, também, a aparente queda no embarque de industrializados). Por isso, a esta altura, o mais correto é considerar os embarques combinados dos dois produtos – pouco mais de 125,7 mil toneladas, 10,93% do total exportado no quadrimestre e, praticamente, o dobro do exportado no mesmo período de 2007 (63 mil toneladas).
Os embarques acumulados nos quatro primeiros meses de 2007 projetam, para o ano, exportações da ordem de 3,452 milhões de toneladas. Mas esse volume tende a ser superado visto que nos últimos 12 meses (maio de 2007 a abril de 2008), os embarques já somam 3,428 milhões de toneladas, sendo 19% maiores que os alcançados no mesmo período anterior. (AviSite)

 SP R$1,65 
 CE R$2,05 
 MG R$1,90 
 GO R$1,65 
 MS R$1,40 
 PR R$1,68 
 SC R$1,45 
 RS R$1,45 
 
Ovos
Embora o mercado tenha operado com os mesmos valores mínimo e máximo registrados na semana anterior, a quarta semana de maio foi encerrada com um valor médio ligeiramente inferior – R$46,60/caixa, cerca de meio por cento a menos que na terceira semana.
Mas isso se deveu, essencialmente, à época do mês (segunda quinzena, período de menor consumo) e, ainda, ao "feriadão" da semana passada, pois não se observa até agora qualquer alteração significativa nos níveis de oferta que, bem ao contrário, segue extremamente ajustada.
A despeito, porém, do mercado menos ativo, o preço médio do mês segue em recuperação e, faltando apenas uma semana para o encerramento de maio, chega agora aos R$44,87/caixa, um valor que, mesmo sendo inferior àquele alcançado no período de Quaresma, é o terceiro melhor do ano, estando 20,58% e 13,22% acima dos alcançados respectivamente, há um ano e há um mês.
Ainda que o esgotamento financeiro do consumidor dificulte maior valorização do ovo nos derradeiros seis dias de negociações de maio, a semana "cheia" deve propiciar melhor absorção do produto disponível, preparando o terreno para novos reajustes na primeira semana de junho. (AviSite)

 Ovos brancos
 SP R$49,90 
 RJ R$51,00 
 MG R$51,00 

 Ovos vermelhos
 MG R$53,00 
 RJ R$53,00 
 SP R$51,90 

Boi gordo
O mercado do Boi Gorado abriu a semana na BM&F cotado a R$ 86,80 a arroba para os pagamentos fixados para o mês de Junho. Este também é o preço máximo registrado para o vencimento.
Para os pagamentos para o mês de Julho, a cotação está registrada em R$ 91,00, também este é o preço máximo registrado para o vencimento.
Já para os vencimentos apontados para o mês de Agosto, a cotação está sendo apontada a R$ 92,50, também preço máximo para o vencimento.
E para os vencimentos em Setembro, a cotação está sendo apontada pela BM&F a R$ 93,10. Para este vencimento, a cotação máxima está sendo indicada a R$ 93,20. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$73,00 
 Goiânia GO R$77,00 
 Dourados MS R$78,00 
 C. Grande MS R$76,00 
 Três Lagoas MS R$78,00 
 Cuiabá MT R$76,00 
 Marabá PA R$70,00 
 Belo Horiz. MG R$54,00 
 
Soja
O mercado da soja abriu esta semana na BM&F cotado a US$ 28,65 para os vencimentos registrados para o mês de Julho. Este também é o preço máximo para o vencimento.
E para os vencimentos programados para o mês de Setembro, a cotação está apontada pela BM&F a US$ 29,65, também preço máximo para o vencimento. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$45,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$42,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$41,50 
 Paraná (média estadual) R$45,00 
 São Paulo (média estadual) R$47,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$44,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$44,00 

Milho
O mercado do Milho na BM&F abriu hoje, segunda-feira, cotado a R$ 25,20 a saca para os pagamentos registrados para o mês de Setembro. Este também é o preço máximo indicado para o vencimento.
E para as comercializações com o vencimento programado para o mês de Maio/2009, a cotação apontada está em R$ 24,75. O preço máximo para o vencimento está sendo apontado a R$ 24,91. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$20,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$22,80 
 Mato Grosso (média estadual) R$18,30 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$23,50 
 Paraná (média estadual) R$23,00 
 São Paulo (média estadual) R$27,00 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$25,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$26,00