Redação (29/05/2008)- Análise de Mercado – 29 de Maio.
Suíno vivo
O suíno encerrou estável em São Paulo, cotado entre R$ 58,00 e R$ 59,00 por arroba. A Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS) informou a comercialização 750 cabeças na região de Itacaré. Contudo, vale lembrar que este mês de maio foi de valorização para o suíno, com o mercado impulsionado pela comemoração do dia das mães. No acumulado do mês, a arroba do animal vivo teve uma alta de quase 17%, subindo de R$ 50,50 para os atuais R$ 59,00 por arroba. (APCS)
GO R$3,20
MG R$3,20
SP R$3,25
RS R$2,65
SC R$2,80
PR R$2,70
MS R$2,35
MT R$2,55
Frango vivo
Alcançando cerca de 500 mil toneladas em maio de 2004, em abril de 2008 (quatro anos ou 48 meses depois) a oferta interna de carne chegou à marca das 600 mil toneladas, volume que corresponde a uma variação ponta a ponta de 20% ou perto de 5% ao ano. Porém, as 600 mil toneladas mensais já foram ultrapassadas em duas ocasiões, assim como o índice médio de 5% em outras duas. E todas deixaram triste memória no setor. Foi o que ocorreu, por exemplo, em janeiro e fevereiro de 2008, com desdobramentos econômicos que se estenderam por todo o primeiro quadrimestre deste ano e só passaram a apresentar os primeiros sinais de reversão no finalzinho de abril. Ou seja: embora continue a apresentar (como no século passado) evolução visivelmente superior ao crescimento vegetativo da população, é bem provável que a avicultura de corte ainda tenha espaço para aumentar sua oferta interna de carne de frango em até 5% ao ano sem maiores problemas. O que não pode é superar esse limite, possibilidade que, neste ano, vem sendo mais do que concreta e solicita uma análise mais acurada do setor. Sob esse aspecto, aliás, um outro agravante precisa ser cuidadosamente avaliado: é o aumento de custos, ora decorrente não apenas das matérias-primas, mas de praticamente todos os insumos da avicultura de corte. Do ponto de vista do consumidor, pouco importa se a oferta aumenta 5%, 10% ou 50%: ele vai consumir qualquer volume… desde que o produto continue barato. Mas é isso que a avicultura pode oferecer? (AviSite)
SP R$1,65
CE R$2,05
MG R$1,90
GO R$1,65
MS R$1,40
PR R$1,68
SC R$1,45
RS R$1,45
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Ovos
No mercado de ovos, com as ofertas equilibradas e a aproximação do início de mês, o setor se prepara para uma boa recuperação nas vendas. Os compradores aproveitam as últimas reduções nos preços para fazer uma ótima compra. (Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$45,00
MG R$45,00
Ovos vermelhos
MG R$47,00
RJ R$47,00
SP R$47,90
Boi gordo
O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 83,12/@, alta de R$ 0,84. O indicador a prazo teve valorização maior (R$ 1,07), sendo cotado a R$ 84,28/@, em relação à semana passada a alta é de 2,72%. Na BM&F, todos os vencimentos fecharam em alta, com variação média de R$ 1,13. O primeiro vencimento, maio/08, que será liquidado nesta sexta-feira, teve valorização de R$ 0,26, fechando a R$ 83,11/@, com 986 contratos negociados e 3.380 contratos em aberto. Os com vencimento em junho/08 fecharam a R$ 88,35/@, alta de R$ 0,85. Para outubro/08 os contratos de boi gordo foram negociados a R$ 98,17/@, valorização de R$ 1,53, com 6.316 contratos negociados e 28.458 contratos em aberto. A carne bovina no atacado continua se valorizando, diante da oferta enxuta. O traseiro foi cotado a R$ 5,80, o dianteiro a R$ 4,70 e a ponta de agulha a R$ 3,90. O equivalente físico foi calculado em R$ 76,86/@. Com valorização de 2,52% do equivalente físico, o spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente recuou para R$ 6,26. No mercado de reposição, o bezerro continua subindo. O indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 658,02/cabeça, alta de R$ 9,34. Em uma semana a alta acumulada é de 3,65%. Com essa valorização, a relação de troca recuou para 1:2,08. (BeefPoint)
Triangulo MG R$76,50
Goiânia GO R$79,00
Dourados MS R$80,00
C. Grande MS R$80,00
Três Lagoas MS R$80,00
Cuiabá MT R$78,00
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$54,00
Soja
Os contratos futuros da soja negociados no mercado americano registraram ganhos ontem, depois que os agricultores da Argentina disseram que irão interromper os embarques de grãos ao exterior como protesto contra as tarifas de exportação. "A situação argentina pressiona ainda mais o Brasil e os Estados Unidos", diz Don Roose, presidente do U.S. Commodities, em Iowa. Na bolsa de Chicago, os papéis com vencimento em julho subiram 25 centavos – 1,9% – e encerraram o dia cotados a US$13,7275 por bushel. A Argentina é o terceiro exportador de soja do mundo, atrás dos EUA e Brasil. No mercado doméstico, a saca de 60 quilos da soja ficou em R$ 45,80, com alta de 0,37%, segundo o indicador Cepea/Esalq. No mês, a commodity acumula alta de 2,69%. (Valor Econômico/Agrolink)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$45,50
Goiás – GO (média estadual) R$42,50
Mato Grosso (média estadual) R$41,00
Paraná (média estadual) R$44,50
São Paulo (média estadual) R$46,50
Santa Catarina (média estadual) R$44,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,00
Minas Gerais (média estadual) R$44,50
R. Grande do Sul (média estadual) R$46,00
Goiás – GO (média estadual) R$42,50
Mato Grosso (média estadual) R$42,00
Paraná (média estadual) R$46,00
São Paulo (média estadual) R$47,00
Santa Catarina (média estadual) R$45,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,50
Minas Gerais (média estadual) R$45,00
Milho
Os contratos futuros do milho caíram ontem para o menor preço em mais de uma semana, depois que Washington anunciou planos de permitir que os bovinos do país possam pastar em áreas protegidas como forma de reduzir a pressão sobre a ração animal. Cerca de 9,7 milhões de hectares do programa de áreas protegidas do país serão abertos por tempo limitado para a pastagem. "Esse é um band-aid que pode reduzir os preços no curto prazo mas não resolve o problema", disse Dale Schultz, especialista em commodity do Gottsch Enterprises, de Nebraska. Os papéis para entrega em julho caíram 5,5 centavos de dólar em Chicago, para US$ 5,925 por bushel. No mercado interno, a saca ficou em R$ 26,27, com queda de 0,53%, segundo o Cepea/Esalq. No mês, a queda é de 4,1%. (Valor Econômico/Agrolink)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$20,00
Minas Gerais (média estadual) R$23,00
Mato Grosso (média estadual) R$18,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$23,00
Paraná (média estadual) R$23,00
São Paulo (média estadual) R$26,50
Rio G. do Sul (média estadual) R$25,50
Santa Catarina (média estadual) R$25,50
