Redação (13/06/2008)- Análise de Mercado – 13 de Junho.
Suíno vivo
Os cinco primeiros meses do ano foram positivos para a suinocultura mineira. A expectativa do segmento é recuperar, ou pelo menos amenizar, as perdas registradas em 2007. A avaliação é do vice-presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg) José Arnaldo Cardoso Penna, que também destacou a apreensão dos suinocultores em relação ao mercado de grãos, que é visto como o principal fator que onera os custos de produção.
De acordo com Penna, outro entrave é que até o momento não foram formados estoques de milho e farelo de soja, com muitos produtores sendo obrigados a conviver com as altas constantes dos grãos. "Com a saca do milho sendo comercializada a R$ 27, o custo de produção é bastante inflacionado uma vez que este grão responde por cerca de 70% dos gastos do setor", explicou.
Outros gargalos, porém em escala menor, envolve a defesa sanitária e custos com o fosfato utilizado na alimentação dos animais. "As altas dos preços do fosfato têm provocado alarme nos produtores, ainda mais que deverá ocorrer nova possível alta de 30% nos próximos dias. O produto é comprado em dólar e, mesmo com a queda da moeda norte-americana, os preços continuam aumentando", destacou.
Outro ponto citado pelo dirigente é que o país conta apenas com uma empresa que comercializa vacina para o controle do circovírus. O segmento aguarda definição do governo para autorizar empresas nacionais para integrar este mercado com preços mais competitivos. " Os custos com vacinação são altos. Gastamos cerca de R$ 13 por matriz e 25% deste valor para cuidar dos leilões, com vacinação de mais de duas vezes por ano" , afirmou.
Mercado – O mercado de suínos está passando por uma fase de recomposição de preços alavancada pela demanda que se mantém forte. O segmento iniciou o ano com preços que estavam em torno de R$ 2 o quilo do animal vivo. Até o mês de abril, a suinocultura registrou queda e os preços apresentando baixa de cerca de 10 %. "Desde então estamos passando por recomposições semanais, com o quilo da carne suína cotado em R$3,30 esta semana", considerou.
Segundo adiantou Penna, aos ajustes não deverão estagnar neste valor. "Acredito que ocorram novas altas em função da oferta ajustada, e que acompanhem a recuperação dos segmentos de aves e bovinos. A perspectiva é que os preços cheguem a R$ 3,50 até julho, representando uma certa tranqüilidade para os produtores, já que os custos também continuam subindo", salientou.
A produção também continua crescendo. Segundo o dirigente, no último ano foram produzidas cerca de 380 mil toneladas de carne suína e a perspectiva para este exercício é de chegar a 400 mil toneladas. A expectativa é que as exportações de suínos apresentem incremento de 10% , aceleradas pela demanda. No último ano, o país fechou com o consumo de 13 quilos per capita, enquanto o consumo mineiro ficou entre 20 e 21 quilos por pessoa.
Minas conta com o quarto maior rebanho do país, com uma média de 2,5 milhões de animais, e cerca de 213 mil matrizes, segundo dados do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). A maior concentração está nas regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, com algo entre 36% e 37% de todo o plantel. "Vamos continuar trabalhando para conseguir a liberação da produção de vacinas e por importação de milho transgênico para abastecimento interno", enfatizou.
EXPORTAÇÕES: de acordo com a ABIPECS, o mercado externo permanece aquecido para a carne suína brasileira. Em maio, os volumes embarcados registraram alta, sendo embarcadas 59.098 toneladas, um aumento de 17% em relação a 2007. Ainda segundo a entidade, as exportações apresentaram a cotação média de US$ 2.82 por tonelada. O dado representa uma alta de 41% sobre o mesmo período de 2007. O resultado entre o maior número de vendas, associado aos preços mais altos foi uma receita para os frigorificos exportadores 65% superior à de maio de 2007, totalizando US$ 167,009 milhões. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação, com informações do Diário do Comércio).
GO R$3,30
MG R$3,30
SP R$3,35
RS R$2,67
SC R$2,75
PR R$2,80
MS R$2,35
MT R$2,75
Frango vivo
Em análise na qual ressalta o descompasso de preços da carne de frango em relação às outras duas carnes, bovina e suína, e, principalmente, em relação aos insumos e matérias-primas essenciais à atividade, a APINCO está lançando uma campanha (que considera justa e necessária) pela valorização do frango.
Um dos dados colhidos pela entidade brasileira dos produtores de pintos de corte mostra que, nos últimos 12 meses, enquanto a carne bovina teve evolução de preços da ordem de 100,77% (preços referentes ao atacado paulista) e a suína de 62,54%, a variação de preços da carne de frango foi de apenas 20,46%. E esse índice – ressalta a APINCO – além de ser insuficiente para cobrir a variação de preços das matérias-primas, coloca em risco a própria sobrevivência do setor, já que o semestre está sendo fechado sem que a atividade tenha obtido remuneração compatível com o custo.
Indagando se existe motivo para esse "desgarramento de preços" da carne de frango (em relação às carnes suína e bovina), a própria APINCO responde que não. E observa que, além da alta das duas outras carnes propiciarem a valorização, também, do frango, as exportações têm caminhado excelentemente bem, fator que combinado a alguma desaceleração da produção está propiciando – o que é mais importante – oferta interna inferior à que foi registrada em meses anteriores ou, mesmo, em idêntico período do ano passado.
Clique aqui para acessar a íntegra do documento em que a APINCO propõe a mobilização geral, via entidades de classe, do setor produtivo visando à valorização do frango. E o problema, completa a Associação, está concentrado na falta de organização do setor e na perda de confiabilidade mútua entre os que atuam no meio. (AviSite)
SP R$1,80
CE R$2,00
MG R$2,00
GO R$1,75
MS R$1,45
PR R$1,67
SC R$1,45
RS R$1,45
Ovos
Os preços devem voltar a operar em alta ainda neste final de semana. Mesmo com as vendas mais calmas, as ofertas também continuam equilibradas.
Sendo assim não havia necessidade alguma para a queda nos preços verificada nesta semana. Há equilíbrio entre oferta e demanda. (Com informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
RJ R$45,00
MG R$45,00
Ovos vermelhos
MG R$47,00
RJ R$47,00
SP R$47,90
Boi gordo
O mercado do Boi Gordo abriu o dia de hoje, sexta-feira, na BM&F, cotado a R$ 100,95 a arroba para os pagamentos programados para o mês de Outubro. Este também foi o preço máximo negociado até o momento para o vencimento.
Para os pagamentos em Dezembro, a BM&F aponta a cotação de R$ 100,00, também preço máximo. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$80,00
Goiânia GO R$82,00
Dourados MS R$85,00
C. Grande MS R$86,00
Três Lagoas MS R$87,00
Cuiabá MT R$84,00
Marabá PA R$76,00
Belo Horiz. MG R$78,00
Soja
O mercado da soja abriu o dia de hoje, sexta-feira, na BM&F cotado a US$ 33,20 a saca para os pagamentos negociados para o mês de Setembro, também preço máximo para este vencimento.
E para os pagamentos agendados para o mês de Novembro, a BM&F aponta a cotação de US$ 33,40, também preço máximo para este vencimento. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$52,00
Goiás – GO (média estadual) R$48,50
Mato Grosso (média estadual) R$48,00
Paraná (média estadual) R$52,00
São Paulo (média estadual) R$50,00
Santa Catarina (média estadual) R$50,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$48,50
Minas Gerais (média estadual) R$47,00
Milho
O mercado do Milho abriu o dia de hoje, sexta-feira, na BM&F cotado a R$ 28,00 a saca para os pagamentos negociados para o mês de Setembro. O preço máximo para este vencimento está em R$ 28,15.
Para as comercializações com o pagamento negociado para o mês de Janeiro/2009 a cotação está neste momento em R$ 31,00, também preço máximo para este vencimento. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$20,00
Minas Gerais (média estadual) R$22,50
Mato Grosso (média estadual) R$18,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$22,00
Paraná (média estadual) R$23,00
São Paulo (média estadual) R$27,00
Rio G. do Sul (média estadual) R$25,50
Santa Catarina (média estadual) R$25,00