Análise de Mercado

Redação (16/06/2008)- Análise de Mercado – 16 de Junho.
 
 
Suíno vivo
O sistema de produção de suínos de Santa Catarina foi avaliado, até a última sexta-feira (13), por quatro técnicos do Serviço de Inspeção e Saúde Animal e Vegetal dos Estados Unidos.
Eles verificaram propriedades rurais, unidades de genética, barreiras sanitárias, fiscalização e controle nas divisas, além do sistema de sanidade animal catarinense. De acordo com o presidente da CIDASC, Edson Henrique Veran, a missão representa a esperança de conquistar um mercado importante.
– Eles não mandariam uma missão caso não tivessem interesse. SC precisa ser aprovada ou então adaptar-se às exigências. Veran afirmou que a sanidade animal é um diferencial de Santa Catarina, único estado reconhecido internacionalmente como Zona Livre de Aftosa Sem Vacinação. Outros fatores são a qualidade e sanidade. Para o diretor técnico da CIDASC, Gécio Meller, a conquista do certificado, ocorrida no ano passado, é o que está possibilitando SC acessar novos mercados. Outro passo importante é a colocação de brincos nos 3,5 milhões de bovinos e bubalinos, que deve ser concluída até junho.
SC tem 5,9 milhões de suínos e responde por 28% da produção nacional. Só que a exportação, que chegou a 45 % do total, caiu para 36%, devido ao embargo russo ocorrido há dois anos. (ACCS – Diário Catarinense)

 GO R$3,30 
 MG R$3,30 
 SP R$3,35 
 RS R$2,67 
 SC R$2,85 
 PR R$2,80 
 MS R$2,35 
 MT R$2,75 

Frango vivo
Ao divulgar, na última semana, os resultados da cesta básica de maio, o Procon-SP, órgão da Secretária da Justiça do Estado de São Paulo, informou que o frango resfriado inteiro, com aumento de preço de 13,03%, foi o quinto produto que mais influenciou o aumento de 9,76% ocorrido no mês com a alimentação (22 produtos). Os outros produtos com aumento de preço ainda maior que o do frango foram batata (+29,63%), arroz (+26,74%), farinha de trigo (+19,76%) e carne de segunda (19,23%).
Em relação ao frango, especificamente, o Procon-SP observa que a alta registrada em maio representa recuperação parcial de preços do produto, "tendo em vista os recuos que persistiam desde o início do ano". E explica que "preocupados com a queda dos preços, os produtores começaram a descartar as matrizes, com o objetivo de reduzir a produção e, conseqüentemente, a oferta".
Outros fatores de alta – diz o Procon-SP – são o encarecimento dos insumos de produção, principalmente o milho, e o encarecimento da carne bovina, determinando aumento da demanda por carne de frango. Os comentários terminam com a informação de que a presente alta (+13,03%) correspondeu à maior variação positiva registrada pelo produto desde outubro de 2006, quando o frango resfriado registrou variação mensal de 17,30%.
O que não foi dito – mas está disponível numa das tabelas publicadas pelo Procon-SP – é que graças a essa alta de 13,03% em maio, o frango resfriado inteiro registra agora, ao nível do consumidor, entre janeiro e maio de 2008, incremento de preço de, exatamente, 1,58%. Custava, no último levantamento feito em 2007 (27 de dezembro), R$3,16/kg; fechou maio de 2008 (dia 30) à razão de R$3,21/kg. Pode?
Pelo jeito, é mais do que oportuna uma campanha do setor em prol da valorização do frango. (AviSite)