Redação (30/06/2008)- Análise de Mercado – 30 de Junho.
Suíno vivo
A alta do suíno e insumos durante o mês de junho segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Wolmir de Souza, é uma realidade que está entre aspas dentro do esperado, "muito maior que a alta do milho e soja, do que a alta do suíno são as especulações de mercado", afirma.
Em Santa Catarina, o mês de junho está terminando com R$ 2,40 para o quilo vivo na integração, contra R$ 2,30 da semana passada. No mercado independente, osuíno foi cotado a R$ 2,90 contra R$ 2,80 conforme cotação. De acordo com Souza, o mês de junho, foi melhor que os outros e a tendência é melhorar "pode-se dizer que está melhorando, o custo de produção e o ganho do produtor estão mais próximos, porém, não esperávamos esta alta nos insumos, o suíno está segurado neste patamar, não volta mais" argumenta.
Wolmir destaca ainda, que a suinocultura está com o mercado de preço resolvido, "o nosso problema hoje são os insumos, eu não aconselho o produtor a fazer estoque de milho a estes patamares, hoje o Brasil colhe uma grande safra de milho, o que esperamos é que o governo faça um número de cotas para exportação e priorize o consumo interno, eu acredito que o valor do insumo volte a cair daqui no máximo em 60 dias, mas não nos preços que estavam" finaliza. As informações partem da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos. (Safras)
GO R$3,40
MG R$3,30
SP R$3,30
RS R$2,82
SC R$2,90
PR R$3,00
MS R$2,80
MT R$2,90
Frango vivo
Ao divulgar, na última sexta-feira, os resultados do abate de frangos no primeiro trimestre de 2008, o IBGE trouxe informações adicionais que ajudam a explicar melhor o péssimo desempenho econômico do setor no início deste ano.
O que já se sabia de antemão é que o número de cabeças abatidas no trimestre inicial de 2008 foi maior não só em relação ao mesmo trimestre do ano passado, mas também (e ao contrário de anos anteriores) ao trimestre imediatamente anterior, o quarto de 2007, porquanto não aconteceu a preconizada redução no alojamento de pintos no final do exercício passado. E, efetivamente, o IBGE confirmou um aumento de 3,2% em relação ao quarto trimestre de 2007 e de 12,2% em comparação ao primeiro trimestre de 2007.
O que não se esperava é que também o volume produzido superasse o do trimestre anterior, pois, normalmente, o maior peso das carcaças é registrado no trimestre final do exercício (aves especiais para o Natal), reduzindo-se no trimestre seguinte. Isso sem dúvida ocorreu. Mas como a queda de peso foi mínima, o volume global de carne produzida acabou ficando quase 3% acima do observado no trimestre outubro-dezembro – ocorrência fatal para um período de baixo consumo como é todo início de ano.
Ainda mais: em relação ao primeiro trimestre de 2007, o volume de carne produzida no início de 2008 aumentou 17,12%, o que significou incremento muito próximo ao das exportações que, nesse período, aumentaram 18,19%. Mas mesmo deduzido o volume exportado (100% inspecionado), o que permaneceu no mercado interno (considerando-se apenas produto inspecionado) apresentou variação anual de 16,5% – novamente, uma ocorrência fatal para um país cuja população cresce a cerca de 1,5% ao ano.
Feitas as contas a partir dos dados divulgados pelo IBGE (número de cabeças abatidas e volume total de carne produzida), conclui-se que as carcaças abatidas no trimestre inicial de 2008 apresentaram um rendimento médio 4,33% superior ao registrado um ano antes e apenas 0,28% (6 gramas) inferior ao dos "frangões" de Natal.
Detalhe final: no mesmo período, os abates de bovinos recuaram mais de 10% (no número de cabeças e no volume de carne produzida) em relação ao primeiro trimestre de 2007. Mas como a avicultura de corte "atropelou" o mercado (ignorou que o consumo da época requer produção menor), o frango não conseguiu se beneficiar dessa menor oferta. (AviSite).
SP R$1,85
CE R$2,15
MG R$2,00
GO R$1,85
MS R$1,50
PR R$1,69
SC R$1,45
RS R$1,45
Ovos
O levantamento periódico do IBGE revela que no primeiro trimestre de 2008 foram produzidas no Brasil, em unidades produtoras com plantel superior a 10 mil fêmeas de postura, 570,5 milhões de dúzias de ovos, o equivalente a 16,9 milhões de caixas de 30 dúzias. Esse volume, informa o órgão, inclui, além dos ovos de consumo, também os ovos férteis para produção de pintos comerciais e de aves reprodutoras, de corte ou postura.
O volume levantado representa aumentos de 8,2% e de 2,6% sobre, respectivamente, o primeiro e o quarto trimestres de 2007 e – de acordo com o instituto que trata das estatísticas brasileiras – estão em parte relacionados ao incremento na produção de frangos de corte, cujos abates cresceram continuamente nos últimos trimestres.
No quadro, a distribuição da produção entre unidades federativas com plantel superior a 10 mil aves. Notar que em alguns estados (por exemplo, no Paraná), o volume produzido sofre forte influência dos ovos férteis destinados à produção de pintos de corte, daí a aparente perda de participação de outros estados – caso, especialmente, de São Paulo, que detém mais de 40% da produção brasileira de ovos de consumo. (AviSite)
Ovos brancos
SP R$46,90
RJ R$50,00
MG R$50,00
MG R$52,00
RJ R$52,00
SP R$48,90
Boi gordo
O mercado do Boi Gordo abriu o dia de hoje, segunda-feira, na BM&F, cotado a R$ 92,00 a arroba para os pagamentos programados para o mês de Julho. O preço máximo negociado até o momento para o vencimento é de R$ 92,39.
Para os pagamentos em Agosto, a BM&F aponta a cotação de R$ 90,90, preço máximo para o vencimento.
E para os vencimentos programados para o mês de Outubro, a cotação está em R$ 92,50, com o preço máximo até o momento em R$ 93,30. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$85,00
Goiânia GO R$88,00
Dourados MS R$88,00
C. Grande MS R$88,00
Três Lagoas MS R$88,00
Cuiabá MT R$84,00
Marabá PA R$78,00
Belo Horiz. MG R$85,00
Soja
O mercado da soja abriu o dia de hoje, segunda-feira, na BM&F cotado a US$ 34,73 a saca para os pagamentos negociados para o mês de Setembro, também preço máximo para este vencimento.
E para os pagamentos agendados para o mês de Novembro, a cotação está em US$ 35,00, também preço máximo para o vencimento. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$51,50
Goiás – GO (média estadual) R$49,00
Mato Grosso (média estadual) R$48,00
Paraná (média estadual) R$54,00
São Paulo (média estadual) R$52,50
Santa Catarina (média estadual) R$50,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$50,00
Minas Gerais (média estadual) R$49,50
Milho
O leilão de compra de milho realizado na sexta-feira pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) resultou em 11.500 toneladas negociadas – 16,43% do total de 70 mil toneladas pretendidas. Não houve interesse de vendedores na Bahia, onde o governo pretendia comprar 13 mil toneladas.
Já no Mato Grosso, onde a disposição de compra era de 57 mil toneladas, o governo conseguiu adquirir 11 mil toneladas em Sorriso e 500 toneladas em Rondonópolis. A compra foi feita pelo preço de abertura, que era de R$ 18,99 por saca em Sorriso e de R$ 21 por saca em Rondonópolis. O governo gastou na operação R$ 3,657 milhões. (Agência Estado / AviSite)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$23,00
Minas Gerais (média estadual) R$28,50
Mato Grosso (média estadual) R$20,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$25,50
Paraná (média estadual) R$28,50
São Paulo (média estadual) R$30,00
Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50
Santa Catarina (média estadual) R$29,00