Redação (07/07/2008)- Análise de Mercado – 07 de Julho.
Suíno vivo
As exportações brasileiras de carne suína, em junho, aumentaram 2,77% em volume e 39,14% em valor em relação a igual período de 2007. O Brasil embarcou 51.731 toneladas e obteve uma receita de US$ 147,49 milhões. Em junho do ano passado, as vendas corresponderam a 50.339 toneladas e US$ 106 milhões.
Aumento de volume e de preços – "As vendas externas, em junho, mantiveram uma expectativa positiva para o ano. Os volumes permaneceram com um aumento significativo de preços", diz Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS).
Abertura do mercado chileno – A recente abertura do mercado chileno às exportações de carne suína de Santa Catarina, embora com atraso, ajudará o setor a superar as vendas de 2007, comenta. Porém, "novos frigoríficos de Santa Catarina precisam ser incluídos na lista dos habilitados". Na semana passada, o Chile habilitou duas fábricas catarinenses.
Hong Kong compensa a Rússia – Segundo Camargo Neto, a redução das exportações para a Rússia, de 22,84% em volume, em relação a junho de 2007, foram compensadas com um aumento de 14,21% nas vendas para Hong Kong.
Feira de Guangzhou – O mercado asiático é um dos mais promissores para a carne suína brasileira e tem sido visitado pela ABIPECS. Pedro de Camargo Neto está participando da China International Foodstuff Exposition (CIFE), em Guangzhou, para desenvolver parcerias com o setor importador de carne suína da China.
Redução da tarifa de importação na China – A recente redução, pelo governo chinês, do imposto de importação de carne suína é sinal claro do interesse de Pequim em facilitar as compras do exterior. "Precisamos destravar a questão sanitária junto à autoridade da área na China. Esperamos obter mais informações em reuniões em Pequim nesta semana", diz Camargo Neto.
Exportações no semestre – Embora junho de 2008 tenha sido melhor do que igual mês de 2007 em volume exportado, o semestre ainda apresenta queda nas exportações de carne suína, segundo a ABIPECS. De janeiro a junho, o Brasil exportou 270.674 toneladas, que resultaram em US$ 707,86 milhões. No mesmo período do ano passado, foram exportadas 281.027 toneladas no valor de US$ 548,77 milhões. Quando comparados os últimos doze meses – julho de 2007 a junho de 2008 (exportações de 596.160 toneladas) – com os doze meses anteriores – julho de 2006 a junho de 2007 (597.441 t) -, a diferença quase não aparece mais.
Rússia, maior comprador – A Rússia, primeiro cliente da carne suína brasileira, comprou 115.826 toneladas entre janeiro e junho deste ano, que totalizaram US$ 364,69 milhões. Houve uma queda em volume de 15,40% e um aumento em valor de 16,76%, em relação a igual período do ano passado.
Principais destinos – Os outros principais destinos da carne suína brasileira são Hong Kong, Ucrânia, Argentina e Cingapura. No primeiro semestre deste ano, houve aumento de exportações para países como Argentina (16,30%); Armênia (88,32%); Bolívia (49,44%) e Hong Kong (38,45%). Hong Kong e Moldávia (crescimento de 290%) estão entre os cinco maiores compradores da carne suína brasileira. (Assessoria de Imprensa ABIPECS / Suino.com)
GO R$3,40
MG R$3,30
SP R$3,31
RS R$2,82
SC R$2,90
PR R$3,00
MS R$2,80
MT R$2,90
Frango vivo
Não chega a consolar. Mesmo assim não se pode deixar de registrar que o frango vivo vem obtendo, em julho corrente, o melhor preço médio nominal dos últimos 13 meses, superando pela primeira vez o valor recorde de R$1,84/kg, mantido desde agosto do ano passado.
E não chega a consolar porque o desempenho econômico do produto continua decepcionando. Por exemplo, atravessou a primeira semana de julho (normalmente, a de negócios mais ativos do mês) com a mesma cotação alcançada em meados de junho passado.
Uma vez que, daqui para frente, as vendas tendem a ficar mais lentas e menores, tornam-se menores as perspectivas de algum reajuste no restante do mês, o que, se ocorrer, vai fazer o frango vivo encerrar o sétimo mês do ano com uma evolução de preços "zero" em relação ao mesmo mês do ano passado, já que em 31 de julho de 2007 o produto alcançou a cotação de R$1,85/kg.
Não chega a consolar, também, porque a correção de preços do frango vivo neste ano se encontra em escassos 12%, valor que, mal cobrindo a inflação deste exercício, continua insuficiente para cobrir os prejuízos acumulados no decorrer do primeiro semestre, encerrado com um ganho (?) de 2% sobre o mesmo período de 2007. (AviSite).
SP R$1,85
CE R$2,25
MG R$1,90
GO R$1,85
MS R$1,50
PR R$1,75
SC R$1,45
RS R$1,45
Ovos
De grão em grão, como é lógico para um produto da avicultura, o ovo vai lentamente obtendo reajuste de preços. Com uma cotação média de R$47,10/caixa na primeira semana de julho, teve ganho de pouco mais de 2% em relação aos últimos dias de junho passado.
Naturalmente, esperava-se mais para a primeira semana do mês, a de vendas mais ativas de todo o período. Mas parece pairar sobre o ovo o mesmo estigma incidente sobre o frango vivo, ainda que a oferta do produto se mantenha perfeitamente ajustada à demanda.
Assim, embora se registrem, no momento, as melhores cotações dos últimos quatro meses, os preços pagos pelo ovo não deslancham o suficiente para cobrir os aumentos de custos, que se ampliam cada vez mais para todos os insumos da produção, não ficando restritos às matérias-primas para ração.
Aliás, considerando-se que a cotação atual apresenta variação de menos de 4% (3,97%) em relação ao último dezembro, fica claro que o produto não vem conseguindo acompanhar sequer a inflação acumulada no período. (AviSite)
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Ovos brancos
RJ R$52,00
MG R$52,00
Ovos vermelhos
MG R$54,00
RJ R$54,00
SP R$50,90
Boi gordo
O mercado do Boi Gordo abriu o dia de hoje, segunda-feira, na BM&F, cotado a R$ 90,00 a arroba para os pagamentos programados para o mês de Agosto. O preço máximo negociado até o momento para o vencimento é de R$ 90,75.
Para os pagamentos em Setembro, a BM&F aponta a cotação de R$ 89,90, também preço máximo para o vencimento.
E para os vencimentos programados para o mês de Outubro, a cotação está em R$ 90,70. O preço máximo até o momento para o vencimento está em R$ 91,01. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$85,00
Goiânia GO R$88,00
Dourados MS R$90,00
C. Grande MS R$88,00
Três Lagoas MS R$88,00
Cuiabá MT R$86,00
Marabá PA R$80,00
Belo Horiz. MG R$85,00
Soja
O mercado da soja abriu o dia de hoje, segunda-feira, na BM&F cotado a US$ 35,80 a saca para os pagamentos negociados para o mês de Setembro, Este também preço máximo para este vencimento. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$53,50
Goiás – GO (média estadual) R$51,00
Mato Grosso (média estadual) R$50,70
Paraná (média estadual) R$54,50
São Paulo (média estadual) R$55,00
Santa Catarina (média estadual) R$52,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$52,00
Minas Gerais (média estadual) R$51,50
Milho
O mercado do Milho abriu o dia de hoje, segunda-feira, na BM&F cotado a R$ 27,40 a saca para os pagamentos negociados para o mês de Setembro. O preço máximo para este vencimento está em R$ 28,50.
Para as comercializações com o pagamento negociado para o mês de Novembro, a cotação está neste momento em R$ 29,85, também preço máximo para este vencimento.
E para os pagamentos programados para o mês de Janeiro/2009, a cotação está em R$ 31,80, também preço máximo. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$23,00
Minas Gerais (média estadual) R$27,50
Mato Grosso (média estadual) R$20,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$25,00
Paraná (média estadual) R$27,00
São Paulo (média estadual) R$29,50
Rio G. do Sul (média estadual) R$27,00
Santa Catarina (média estadual) R$30,00