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Análise de Mercado

Veja cotações e situação dos principais produtos do agronegócio no dia de hoje (24).

Redação (27/04/2008)- Análise de Mercado – 24 de Julho.

Suíno vivo
Acompanhando a aceleração dos preços dos alimentos, a carne de porco, que ocupa lugar de destaque na preferência dos brasileiros, e principalmente dos mineiros, já subiu 30% nos últimos doze meses, de acordo com dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Junto com a carne de boi, o porco está entre os produtos mais caro do açougue. Tendo como referência o mês de junho, para o produtor o quilo do animal vivo, acelerou 45% no último ano, passando de R$ 2,62 para R$ 3,97. Tradicionalmente em junho e julho, cresce a procura pela carne suína, que combina com pratos quentes, ou típicos do inverno. No momento em que o alimento parece mais apetitoso, consumidores deixam de levar os cortes preferidos, que perdem espaço para produtos mais baratos. Enquanto, nas casas especializadas, o preço médio da carne de porco varia entre R$ 8 e R$ 9,50, o frango encontrado por R$ 4, e até o peixe, se tornam alvos na preferência dos clientes.
O assessor técnico da Federação da Agricultura de Minas Gerais (Faemg) Antônio Lima, ressalta que a tendência de alta dos suínos continua. Em julho o quilo para o produtor foi cotado a R$ 4,05. "É preciso ressaltar que houve também expressivo incremento dos custos de produção". O presidente da Asemg, João Bosco Martins de Abreu, diz que os preços aceleram na mesma proporção dos custos. O maior peso fica por conta dos grãos cotados no mercado internacional. "Na suinocultura, 70% do custo de produção são referentes ao milho e a soja". De acordo com números da Asemg o milho é o principal vilão, já que a saca de 60 quilos, mais que dobrou nos últimos cinco anos, passando de US$ 5 para US$ 13.
O consumo anual de carne suína em Minas Gerais é de 20 quilos por habitante, superior a média nacional, de 13 quilos. Apesar do popular gosto pelo porco, no momento de fazer as contas, o preço pesa na decisão do consumidor. A recepcionista Gláucia Aparecida Cunha, revela que em sua família aumentou o consumo de frango e de peixes. "Tanto o porco quanto o boi estão muito caros. Enquanto o frango e o peixe variam entre R$ 4 e R$ 5, o quilo do porco e o boi é quase o dobro. Estamos usando o porco só para variar o cardápio."
Para o presidente da Asemg a tendência é que os preços do porco comecem a estabilizar a partir de agosto, quando a demanda pelo produto diminui. Apesar dos preços em alta, ele afirma que o porco tem crescido no gosto popular, com o consumo aumentando, em média, 6% ao ano. "O rebanho também cresceu. No último ano Minas passou de 208 mil matrizes industriais (comercializadas por frigoríficos) para 213 mil animais." Segundo João Bosco, as exportações de milho do país, principal componente da dieta dos suínos, estão pesando nos preços praticados no mercado interno. "Em 2005 o país exportava um milhão de toneladas. Em 2007 foram 10 milhões. A previsão é que este ano, sejam 11 milhões de toneladas."
Áurea Cândida dos Santos, funcionária pública, diz que o pernil e o lombo são os cortes de sua preferência, no entanto, os preços não estão atrativos. "A opção mais em conta é o frango, encontrado por R$ 4 até R$ 5. O porco e o boi estão muito caros. Toda semana é um susto." (Estado de Minas / Asemg)

 GO R$3,60 
 MG R$3,50 
 SP R$3,73 
 RS R$3,11 
 SC R$3,70 
 PR R$3,25 
 MS R$2,95 
 MT R$3,10 
 
Frango vivo
A lista de 12 unidades brasileiras habilitadas a exportar carne de frango para o Chile deverá ser ampliada para 18. Além disso, uma das seis novas plantas que deverão embarcar o produto para o mercado chileno está localizada no Rio Grande do Sul. As outras unidades ficam sediadas no Paraná, São Paulo e Santa Catarina.
Conforme o presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef), Francisco Turra, falta apenas o comunicado oficial, que deve sair até a próxima semana. Ele acredita que o Brasil pode ocupar espaço de até 30 mil toneladas no mercado chileno.
As 12 plantas que já podem exportar frango para o Chile receberam a autorização no final do mês de junho. Na visita feita por representantes do governo, da Abef e importadores ao país nesta semana, foi feito o anúncio oficial da retomada dos embarques.
No primeiro semestre deste ano, as exportações brasileiras de carne de frango alcançaram 1,8 milhão de toneladas. O faturamento correspondeu a 3,4 bilhões de dólares. O desempenho em volume representa crescimento de 19,3% sobre o mesmo período do ano passado. Em receita, o aumento foi de 57,5%. (Correio do Povo)

 SP R$1,90 
 CE R$2,40 
 MG R$2,00 
 GO R$1,90 
 MS R$1,55 
 PR R$1,79 
 SC R$1,58 
 RS R$1,65 

Ovos
Com as ofertas equilibradas e com as vendas calmas, o mercado segue com os preços nos mesmos patamares.
Considerando que a próxima semana a demanda começa a crescer novamente, estes próximos dias serão importantes para que o produtor trabalhe firme em suas negociações.
PROJEÇÃO: Baseada em dados da FAO e em projeções próprias, a revista Poultry International (
www.wattpoultry.com) estima que por volta de 2015 o mundo estará consumindo, em média, 9,8 kg per capita de ovos. Como, àquela altura, a população do planeta deve ter chegado aos 7,2 bilhões de habitantes (é o que se prevê atualmente), o consumo apontado solicitará uma produção da ordem de 70 milhões de toneladas de ovos, 20% a mais que o estimado para 2005.
Como ocorre com outros alimentos, os maiores índices de expansão devem ser registrados nos países em desenvolvimento. Assim, por exemplo, o continente africano deve expandir seu consumo em 33% enquanto, em oposição, ele cresce apenas 3,73% na Europa.
Para a América Latina (aí inclusos os países do Caribe) é previsto incremento de 9,80%, quase o mesmo índice apontado para a Ásia (9,89%). Mas os efeitos, naturalmente, serão bem diferentes. Pois enquanto o adicional latino-americano é pouco superior a um milhão de toneladas, o asiático solicita 8 milhões de toneladas a mais.
Em relação ao Brasil, especificamente, está prevista expansão de 15,79% no consumo per capita, índice que elevaria a demanda de 2015 para 8,8 kg per capita – volume que corresponde a quase 150 unidades de 60 gramas cada. Como, então, a população brasileira deve girar em torno dos 219 milhões de habitantes (IBGE), o consumo apontado vai solicitar uma produção de 32,850 bilhões de unidades, 35% a mais que o estimado pela UBA para 2007 (24,252 bilhões de ovos). (Com informações do Mercado do Ovo e AviSite)
 
 Ovos brancos
 SP R$48,90 
 RJ R$52,00 
 MG R$52,00 
 Ovos vermelhos

 MG R$54,00 
 RJ R$54,00 
 SP R$50,90 
 
Boi gordo
O mercado do Boi Gordo abriu o dia de hoje, quinta-feira, na BM&F, cotado a R$ 89,90 a arroba para os pagamentos programados para o mês de Julho. O preço máximo negociado até o momento para o vencimento está em R$ 90,25.
Para os pagamentos em Agosto, a BM&F aponta a cotação de R$ 88,85, também preço máximo para o vencimento.
E para os vencimentos negociados para o mês de Setembro, a cotação está em R$ 87,50, também preço máximo. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$84,00 
 Goiânia GO R$85,00 
 Dourados MS R$86,00 
 C. Grande MS R$85,00 
 Três Lagoas MS R$86,00 
 Cuiabá MT R$83,00 
 Marabá PA R$72,00 
 Belo Horiz. MG R$84,00 

Soja
O mercado da soja abriu o dia de hoje, quinta-feira, na BM&F cotado a US$ 31,90 a saca para os pagamentos negociados para o mês de Setembro. Este também é preço máximo para este vencimento.
E para os vencimentos agendados para o mês de Novembro, a cotação está em US$ 32,36, também preço máximo.  (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$45,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$45,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$43,00 
 Paraná (média estadual) R$47,00 
 São Paulo (média estadual) R$48,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$45,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$48,00 
 
Milho
O mercado do Milho abriu o dia de hoje, quinta-feira, na BM&F cotado a R$ 24,70 a saca para os pagamentos negociados para o mês de Setembro. O preço máximo para este vencimento está em R$ 25,00.
Para as comercializações com o pagamento negociado para o mês de Novembro, a cotação está neste momento em R$ 26,30, com o preço máximo em R$ 26,45.
E para as negociações com o pagamento agendado para o mês de Janeiro/2009, a BM&F aponta a cotação de R$ 28,00, também preço máximo para o vencimento. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$22,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$25,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$18,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$21,00 
 Paraná (média estadual) R$24,50 
 São Paulo (média estadual) R$27,50 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$27,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$27,50