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Análise de Mercado

Verifique cotações e situação dos principais produtos do agronegócio para o dia de hoje (05).

Redação (05/08/2008)- Análise de Mercado – 05 de Agosto. 
 
Suíno vivo
A suinocultura passa pela melhor fase dos últimos 30 meses, afirma o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Wolmir de Souza. Em janeiro deste ano, a atividade voltou a crescer. Hoje o produtor integrado recebe pelo quilo do suíno vivo, 2,60 mais bonificação. Um cenário bem diferente do ano passado, quando nesta época ele recebia apenas R$ 1,50. A perda do mercado de exportação para a Rússia, em dezembro de 2005, fez o preço do suíno despencar. Hoje o mercado voltou a valorizar o suíno e o setor já começa a negociar com outros países, é o caso do Chile. Os números no primeiro semestre do ano deixam o setor otimista. As exportações de suínos de Santa Catarina já subiram 43%. Sem o mercado russo, hoje o principal comprador de carne suína de Santa Catarina é a Ucrânia. "O produtor agora volta a acreditar na atividade, mesmo com a alta do custo dos insumos, do custo da produção, mas o produtor tem margem de lucratividade, tem ganhos, isso dá um novo alento aos suinocultores catarinenses", explica Wolmir. Na questão dos insumos, Souza diz que estamos tendo uma super safra, porém com preços que não estarão nos mesmos patamares que antigamente, "é normal também que as proteínas animal têm e terão novas altas, porém a tendência é positiva para o setor, teremos uma safra recorde, pouco volume de exportação e preços em equilíbrio" destaca.  O líder explica ainda que esse equilíbrio é importante, pois o milho representa 70% no custo da alimentação na suinocultura.  Por fim, Wolmir ressalta que a suinocultura passa por um momento muito bom, tanto pela remuneração e melhor ainda pela tendência de estabilidade do setor. "O suinocultor volta a respirar" finaliza. (ACCS).

 GO R$3,65 
 MG R$3,50 
 SP R$3,47 
 RS R$3,10 
 SC R$3,10 
 PR R$3,25 
 MS R$3,20 
 MT R$3,10 

Frango vivo
Se nada se alterar nestes próximos cinco dias (ou seja, de hoje até sábado), o frango vivo comercializado no interior paulista vai completar 30 dias de preços absolutamente estáveis: desde 10 de julho passado o produto permanece, em mercado relativamente firme, com cotação de R$1,90/kg. Mas o que se pretende comentar aqui é a perspectiva de, mesmo havendo algum reajuste de preços do produto nesta ou na semana que vem, a variação em relação ao mesmo mês do ano passado será mínima ou, com certeza, a menor desde agosto do ano passado. Rememorando, depois de um primeiro quadrimestre pífio e em que, na média, os preços ficaram 9,27% aquém daqueles registrados no mesmo período de 2007, a situação reverteu-se e, no trimestre maio-julho apresentou variação anual superior a dois dígitos. Assim, em maio último o frango registrou preço 34,17% maior que o de um ano antes, o que, de imediato, transformou o produto em vilão da inflação. Já neste mês (e pelo menos por ora), a variação anual é de apenas 3,26%, o que sem dúvida deve ajudar a manter os holofotes longe do frango. Só que os custos de produção, bem mais elevados do que há um ano, estão aí – e não são para inglês ver. Da mesma forma que a inflação acumulada nesse período supera (e bastante) o aparente ganho do frango. Em resumo, parece que os atuais patamares de preços alcançados pelo frango vivo e abatido são satisfatórios, já que se observa uma acomodação geral aos valores praticados. Porém, mesmo com os custos em ligeira retração, eles ainda não satisfazem adequadamente às necessidades do setor. (AviSite)

 SP R$1,90 
 CE R$2,40 
 MG R$2,00 
 GO R$1,90 
 MS R$1,55 
 PR R$1,79 
 SC R$1,58 
 RS R$1,65 
 
Ovos
Com a demanda em crescimento constante, nesta terça-feira os preços dos ovos já devem sofrer reajustes positivos. As ofertas permanecem bem equilibradas, sendo assim, poderemos ter novas surpresas no decorrer da semana. (Mercado do Ovo)
 
 Ovos brancos
 SP R$49,90 
 RJ R$52,00 
 MG R$52,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$54,00 
 RJ R$54,00 

 SP R$51,90 

Boi gordo
Impulsionado pela proximidade com o período da entressafra, quando o mercado atinge grande volatilidade, os volumes dos contrato futuros e de opções do boi gordo alcançaram novo recorde no acumulado de janeiro a julho com um crescimento de 560% em relação ao período anterior. No total, foram negociados pouco mais de 1 milhão de contratos no período, que atingiram a receita de US$ 16,9 bilhões, 404% maior em comparação ao ano anterior ."O pico da safra do boi é de abril a junho e a entressafra fica entre setembro e novembro. Nesses períodos, os contratos atingem grande liquidez porque é a época onde se busca fixar os preços das entregas", revelou Rodrigo Simões, diretor da Guepardo investimentos. Ele acrescenta que esse tipo de contrato passou a ter grande liquidez após a entrada de novos frigoríficos no mercado. Só no ano passado foram feitas três Ofertas Iniciais de Ações (IPO, sigla em inglês) de frigoríficos de grande porte. Com isso, eles abriram mesas de negociações que ajudaram a inflar o mercado", avalia. O diretor ressalta que o grande atrativo deste contrato é que ele não exige a entrega física do produto. Assim, o investidor só precisa pagar a diferença no final do contrato. "Diferentemente do café, que se não conseguir liquidar todos os papéis precisa receber o produto fisicamente". Na comparação entre julho deste ano com o mesmo período do ano passado, o volume negociado de futuros e opções cresceu 213%, saltando de 66 mil para pouco mais de 207 mil em 2008. Já a receita passou de US$ 731 milhões para US$ 3,7 bilhões em 2008. Para o diretor, esse crescimento veio para ficar. Para ele, mesmo com o ciclo de baixa oferta motivado pelo abate das matrizes a tendência é de que o mercado continue com boa volatilidade. "A migração do capital de fundos de investimentos do mercado de ações para o agrícola, além da abertura de tesourarias de banco na Bolsa devem sustentar essa volatilidade". Simões disse que existem os confinadores que precisam fazer hedge como instrumento de proteção e que o mercado está cada vez mais profissionalizado. "Todos estão focado na safra e entressafra". Até o final do ano a expectativa é que o boi fique no mesmo patamar do café. (Gazeta Mercantil)

 Triangulo MG R$86,00 
 Goiânia GO R$82,00 
 Dourados MS R$90,00 
 C. Grande MS R$90,00 
 Três Lagoas MS R$90,00 
 Cuiabá MT R$87,00 
 Marabá PA R$72,00 
 Belo Horiz. MG R$84,00 
 
Soja
No cálculo que considera o custo operacional, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta que o lucro líquido com as lavouras de soja na safra 2007/08 foi de cerca de 67%, com base em dados de maio. Em Campo Mourão, o produtor teria obtido uma margem de lucro de R$ 19,80/saca de 60 kg. O lucro também teria sido quase cinco vezes maior que nas plantações de milho, que renderam ao agricultor um ganho de cerca de 14%, ou R$ 2,87 por saca. O custo operacional da soja, que engloba gastos com insumos e operação de máquinas, foi R$ 29,20 por saca. Em maio, o produtor recebia R$ 49 pelos mesmos 60 quilos. (Agrolink)
 
 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$41,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$41,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$39,50 
 Paraná (média estadual) R$44,00 
 São Paulo (média estadual) R$45,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$44,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$41,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$45,00 

Milho
As cotações internas no milho continuaram recuando nos últimos dias. De 28 de julho a 4 de agosto, o Indicador Esalq/BM&F (região de Campinas – SP) caiu 1,3%, fechando a R$ 25,48/saca de 60 kg nessa segunda-feira. A baixa esteve atrelada ao clima favorável ao desenvolvimento das lavouras no Brasil – que deverá contribuir para a safra recorde do grão no País –, às baixas nos preços internacionais e à dificuldade de exportação. Além disso, compradores seguem retraídos em um período em que vendedores buscam escoar parte da produção, visando "abrir espaço" nos armazéns para o milho safrinha a ser colhido. As informações são da assessoria de imprensa do Cepea. (Agrolink).
 
 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$19,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$23,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$16,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$19,00 
 Paraná (média estadual) R$22,50 
 São Paulo (média estadual) R$27,50 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$26,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$27,00