Análise de Mercado

Já para criadores que negociam para frigoríficos ou intermediário que comercializam apenas carcaça, os preços praticados estão na faixa de R$ 61,00/@ a R$ 62,00/@ = R$ 3,25/kg a R$ 3,31/kg vivo.

Valores para condição bolsa (posto frigorífico, pagamento com 21 dias no prazo e entrega até a próxima segunda (25) às 24 horas. (APCS)

 GO R$3,40 
 MG R$3,40 
 SP R$3,31 
 RS R$3,15 
 SC R$3,00 
 PR R$3,00 
 MS R$3,20 
 MT R$2,95 

Frango vivo
O aumento de mais de 22% observado no alojamento de matrizes de corte em julho passado e, mais ainda, a expansão de quase 18,5% nos primeiros sete meses de 2008 começa causar apreensões no setor. Porque – é uma observação de produtores – o potencial de produção de carne de frango para 2009 cresce em idêntica proporção e nada indica que o mercado, embora em expansão, aumente no mesmo ritmo.
Por sinal, há quem veja no índice de aumento até agora registrado – +18,44% em relação aos sete primeiros meses de 2007 – um "corriqueiro, mas tradicional, erro de cálculo da avicultura". Ou seja: aumenta-se a capacidade de produção global do setor conforme o grau de evolução das exportações: entre janeiro e julho de 2008 elas aumentaram 19,36%; portanto, não há nenhum equívoco no alojamento alcançado.
Há, sim. Porque as exportações absorvem apenas uma parcela – por enquanto, a menor – da produção brasileira de carne de frango. E isso não pode ser ignorado. No primeiro semestre do ano, por exemplo, elas corresponderam a pouco mais de um terço (34,62%) do volume produzido. Dessa forma, o aumento de capacidade para atender à maior demanda (que, supõe-se, manterá o ritmo atual) deve ser estabelecido a partir desse índice, não do total. Ou, de forma prática, 20% (aproximadamente) de 34,62%, o que corresponde a um incremento da ordem de 7%.
Claro, não se pode ignorar a evolução do mercado interno. Sobretudo porque, no momento, graças ao surpreendente desempenho das exportações, vem registrando um desempenho real negativo, com provável queda no consumo per capita (em relação ao mesmo período do ano passado). Mas também aqui a definição do índice de expansão a ser alcançado não pode ser estabelecida a partir do total produzido, mas em função dos dois terços consumidos internamente. Assim, se o pretendido for, por exemplo, um aumento de 6% na oferta interna do produto (o que pode ser considerado um índice excepcional), a produção destinada a esse mercado não precisará aumentar mais do que 4%.
Resumindo tudo (e supondo-se que o desejável seja um aumento de 20% na produção destinada à exportação e de 6% na produção destinada ao mercado interno), tem-se:
– [20% de 34,62%] + [6% de 65,38%] = 6,9% + 3,9% = 10,8% de aumento, um índice bem mais plausível que os prenunciados 18,44% atuais. Que, aliás, se tornam ainda mais preocupantes frente à constatação de que refletem incremento sobre uma capacidade que ainda não foi plenamente alcançada. (AviSite)

 SP R$1,95 
 CE R$2,40 
 MG R$2,05 
 GO R$1,95 
 MS R$1,55 
 PR R$1,85 
 SC R$1,70 
 RS R$1,80 
 
Ovos
Os preços seguem estáveis porém em patamares baixos para a atual realidade do mercado, considerando as ofertas sem excedentes.
Mas as pressões crescerão muito, com os compradores de olho no início do próximo mês. (Mercado do Ovo)

 Ovos brancos
 SP R$47,90 
 RJ R$50,00 

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$86,00 
 Goiânia GO R$82,00 
 Dourados MS R$88,00 
 C. Grande MS R$88,00 
 Três Lagoas MS R$88,00 
 Cuiabá MT R$83,00 
 Marabá PA R$75,00 
 Belo Horiz. MG R$84,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) está sendo cotada a R$ 45,01. Ontem, 20, apresentou uma variação de –0,68%. O mês de Agosto apresenta uma variação de – 4,05%.
O valor da saca em dólar está em US$ 27,80, com uma variação de –0,22% no dia de ontem, e de  –7,43% registrada no mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$46,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$42,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$42,00 
 Paraná (média estadual) R$45,01 
 São Paulo (média estadual) R$45,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$45,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$44,00 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) está sendo cotada a R$ 24,15. Ontem, 20, apresentou uma variação de  0,77%. O mês de Agosto apresenta uma variação de – 5,92%.
O valor da saca em dólar está em US$ 14,92, com uma variação no dia de ontem de 1,27%, e de – 9,23% registrada no mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$19,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$22,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$15,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$17,00 
 Paraná (média estadual) R$20,50 
 São Paulo (média estadual) R$24,15 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$23,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$24,00