Redação (28/08/2008)- Análise de Mercado – 28 de Agosto.
Suíno vivo
As cotas de importação de carne suína e de frango da Rússia serão reduzidas em "centenas de milhares de toneladas", afirmou ontem o ministro da Agricultura, Alexey Gordeyev. Segundo ele, a decisão foi tomada porque a indústria doméstica de carne suína e de frango está se desenvolvendo rapidamente e, ainda assim, as importações estavam crescendo muito.
A decisão do governo russo de reduzir as importações de carne suína e de aves deve ter pouco efeito no Brasil, segundo avaliação do presidente da Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto. Para ele, "o Brasil tem reduzido a dependência do mercado russo nos últimos anos e temos diversificado mais o número de destinos da carne suína".
Avaliação: ainda é muito cedo para saber qual será o impacto da redução das importações de carne suína pela Rússia para o ano de 2009. O fato de a Rússia ser um dos maiores compradores de carne suína do mundo tem levado benefícios a muitos países produtores, especialmente nos meses recentes, quando o preço da carne suína bateu excelentes níveis de preços no mercado internacional. De fato, a tendência de bons preços está acima das expectativas do mercado, em alguns casos, até mesmo nos mercado mais problemáticos para o complexo carne.
Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação
GO R$3,55
MG R$3,30
SP R$3,31
RS R$3,06
SC R$2,95
PR R$3,00
MS R$3,20
MT R$2,95
Frango vivo
Está havendo surpresa em relação ao resultado alcançado em julho último pela produção de pintos de corte. Especialmente porque o volume registrado apresentou incremento de 9,5% em relação a junho, enquanto em meses anteriores os aumentos ocorridos de um mês para outro ficaram em, no máximo, 1%-2%. Porém, não só a expansão ocorrida podia ser prevista como também, vista por um outro prisma, não representa qualquer aumento, apenas repetindo – com diferença muito pequena – os mesmos números de junho.
Uma vez que a produção de julho foi 9,5% superior à de junho, soa absurda a afirmação de que ambas são similares. Mas o absurdo desaparece quando se consideram os sábados e domingos, dias em que as incubações (e, portanto, os nascimentos) ocorrem em bem menor escala que nos demais dias da semana, os chamados dias úteis.
Junho, por exemplo, teve quatro sábados e cinco domingos, o que reduz para 21 o número de dias úteis do mês. Já o mês de julho, com 31 dias, teve quatro sábados e quatro domingos e, assim, 23 dias úteis. Feitas as contas, a produção/dia de junho foi de 20,8 milhões de pintos de corte, enquanto a de julho ficou em 20,7 milhões. Portanto, em termos reais, a produção de julho foi até inferior à do mês anterior.
Mas não só isso. A produção de um volume maior logo no início do segundo semestre podia ser prevista desde o momento em que o alojamento de matrizes de corte se aproximou dos quatro milhões de cabeças (final de 2007). Em função disso, a capacidade instalada para o mês de julho aumentou 5% em relação ao mês anterior.
Naturalmente, o aumento no volume produzido foi proporcionalmente maior que o aumento na capacidade instalada. Mesmo isso, porém, significou apenas melhor utilização da capacidade instalada que, por exemplo, atingiu 94,71% (do potencial instalado) em junho e subiu para 98,24% em julho.
Apesar, porém, da melhor utilização da capacidade, o volume produzido permanece aquém do potencial, o que não chega a ser novidade. Nos últimos 12 meses, em apenas duas ocasiões (agosto e outubro de 2007) a produção brasileira de pintos de corte superou a capacidade de produção estimada.
Apesar, no entanto, de todas essas ponderações, é indiscutível que a produção de julho foi significativamente maior que a de junho. Mas uma vez que praticamente a metade dessa produção já foi absorvida pelo mercado (como frango) sem maiores problemas de comercialização (exceto aqueles típicos de todo final de mês), é forçoso concluir, também, que o nível de expansão não foi excessivo. Resta saber até quando, já que a produção deve continuar "a todo vapor".
os pintos sejam decorrentes das matrizes, pelo menos no curto prazo um produto nada tem a ver com o outro. Entretanto, repetindo comportamento já observado em outras ocasiões, a produção brasileira de pintos de corte voltou a seguir "o exemplo das matrizes de corte" (cujo volume atingiu novo parâmetro em julho) e também registrou novo recorde, com um volume que não era superado desde janeiro deste ano.
Em julho passado, conforme a APINCO, foram produzidos no Brasil 476.080.943 pintos de corte, volume 9,5% superior ao registrado um ano antes, em julho de 2007, mês em que a produção alcançou pouco mais de 434 milhões de cabeças. Foi superada igualmente (em 8,9%) a produção alcançada no mês anterior, junho de 2008. Mas considerando-se que julho é mês mais longo, de 31 dias, a variação real foi de 5,4%.
Em decorrência do último resultado, a produção alcançada no ano (sete meses) soma agora 3,127 bilhões de cabeças, sendo 6,5% superior à do mesmo período de 2007. Projetada para a totalidade do ano, essa produção – média mensal próxima de 446,8 milhões de pintos de corte – aponta volume global da ordem de 5,360 bilhões de cabeças, 4% a mais que o produzido no ano passado.
Porém, a repetição dos mesmos números é, a esta altura, absolutamente improvável, inclusive porque houve forçosa redução da produção no primeiro semestre, o que não deve ocorrer neste semestre. Assim, apenas mantido o mesmo volume nos cinco meses que faltam para o encerramento de 2008, a produção chegará aos 5,5 bilhões de cabeças, volume que também pode ser superado.
Por enquanto, o volume acumulado em um período de 12 meses (agosto de 2007 a julho de 2008) totaliza 5,343 bilhões de cabeças, apresentando acréscimo de 8,32% sobre o mesmo período anterior. (AviSite)
SP R$1,95
CE R$2,30
MG R$2,05
GO R$1,95
MS R$1,60
PR R$1,77
SC R$1,80
RS R$1,85
Ovos
Com os ovos maiores com menos ofertas e os menores mais ofertados, os preços seguem baixos e com os produtores em alerta máximo, principalmente devido ao custo elevado da soja nos últimos dias.
Atenção produtores: OVOS MENORES OFERTADOS E NÃO OS MAIORES. Portanto, valorize os tipos maiores. (Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$44,90
RJ R$47,00
MG R$47,00
MG R$49,00
RJ R$49,00
SP R$46,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) está sendo cotada a R$ 91,62, com variação de -0,63% no dia de ontem. A variação no mês de Agosto está em –2,08%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar está em US$ 56,49, com uma variação de -0,62% registrada ontem, e de –2,08% no acumulado do mês, na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$83,00
Goiânia GO R$82,00
Dourados MS R$88,00
C. Grande MS R$88,00
Três Lagoas MS R$88,00
Cuiabá MT R$83,00
Marabá PA R$76,00
Belo Horiz. MG R$83,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) está sendo cotada a R$ 46,85. No dia de ontem, 27, apresentou uma variação de –0,13%.
O valor da saca em dólar está em US$ 28,88, com uma variação de 0,42% registrada ontem, e de –3,83% registrada no mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$48,00
Goiás – GO (média estadual) R$44,00
Mato Grosso (média estadual) R$43,50
Paraná (média estadual) R$46,85
São Paulo (média estadual) R$48,00
Santa Catarina (média estadual) R$47,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,50
Minas Gerais (média estadual) R$45,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) está sendo cotada a R$ 24,51. No dia de ontem, 27, apresentou uma variação de 0,88%. O mês de Agosto apresenta uma variação de – 4,52%.
O valor da saca em dólar está em US$ 15,11, com uma variação ontem de 1,43%, e de – 8,05% registrada no mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$20,00
Minas Gerais (média estadual) R$22,50
Mato Grosso (média estadual) R$15,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$18,00
Paraná (média estadual) R$21,00
São Paulo (média estadual) R$24,51
Rio G. do Sul (média estadual) R$25,50
Santa Catarina (média estadual) R$25,00