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Análise de Mercado

Confira situação e cotações de alguns dos principais produtos do agronegócio.

Redação (17/11/2008)- Análise de Mercado – 17 de Novembro.

Suíno vivo
A audiência entre o presidente da ACCS, Wolmir de Souza e o Ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes rendeu boas expectativas para o setor. A situação que o setor produtivo vem enfrentando foi o principal assunto da discussão. Uma primeira medida foi garantida pelo ministro da agricultura. Na próxima semana, Stephanes irá se reunir com o ministro da agricultura da Rússia para reforçar que Santa Catarina está em plenas condições de vender o produto também.
Segundo o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária e deputado federal Valdir Colatto o objetivo será alcançado. "Queremos pressionar o Governo Federal para a situação do setor produtivo, pedimos ao ministro que facilite a vida do agricultor", declara.
Segundo Souza, os comentários em Brasília favorecem o setor suinícola. "Há uma tendência positiva no mercado de carne, a situação pode normalizar", afirma. O Ministério da Agricultura ofereceu uma outra alternativa ao Estado. "Precisamos reter carne, os produtores precisam parar de oferecer, sem oferta a situação pode melhorar", repassou Souza.
Além do encontro com o Ministro da Agricultura, o dirigente esteve com o ministro da Previdência, José Pimentel. A pauta da audiência foi relacionada ao imposto cobrado ao suinocultor, Funrural. "O suinocultor não tem condições de pagar por duas vezes o mesmo imposto, a bitributação deve ser derrubada", esclarece. Segundo Souza, o ministro da previdência, José Pimentel, comprometeu-se em ajudar o setor. (ACCS)

 GO R$3,20 
 MG R$3,20 
 SP R$2,56 
 RS R$2,33 
 SC R$2,30 
 PR R$2,56 
 MS R$2,60 
 MT R$1,90 

Frango vivo
Mantendo desde os primeiros dias do mês a cotação de R$1,80/kg, o frango vivo comercializado no interior paulista encerrou a primeira quinzena de novembro em situação melhor que a do mês anterior, já que o preço médio registrado no período ficou 9,2% acima do registrado em outubro passado.
Apesar do ganho mensal, a cotação atual permanece inferior à alcançada no terceiro trimestre do ano e apenas se iguala à de junho passado. E, no ano (isto é, em relação a dezembro/07), apresenta evolução que não chega a 8%, o que significa que se encontra abaixo da inflação acumulada no período já que, conforme a Fundação Getúlio Vargas, a inflação medida pelo IGP-10 apresenta, entre janeiro e novembro, variação de 10,24%.
Fica a dúvida, agora, se os preços alcançados na primeira quinzena se manterão na segunda metade do mês. E a preocupação, desta vez, ganha força. Não exatamente porque estejamos entrando nos 12 dias decisivos de negócios do mês (ou seja: em um período de vendas naturalmente mais lento) e, sim, porque há rumores de que produto originalmente destinado ao mercado externo pode ser redirecionado para o mercado interno.
Se isso ocorrer, o frango (e não só o vivo) corre o risco de enfrentar, internamente, retrocesso de preço similar ao observado no primeiro semestre de 2006 quando, como resultado da crise no comércio internacional do produto por conta do temor da Influenza Aviária, os preços do produto recuaram aos menores níveis já registrados nesta década. (AviSite)

 SP R$1,85 
 CE R$3,15 
 MG R$1,90 
 GO R$1,75 
 MS R$1,50 
 PR R$1,75 
 SC R$1,65 
 RS R$1,65 

Ovos
Na primeira quinzena de novembro, encerrada no último sábado, o ovo teve um desempenho médio superior ao observado no decorrer do mês anterior, outubro de 2008, tanto que alcançou no período uma cotação média 7,5% superior. Já em relação a novembro do ano passado o incremento foi de pouco mais de 9,5%.
Detalhe que não escapa, porém, é que o preço médio alcançado pelo produto está 10% abaixo do registrado em dezembro de 2007, o que significa dizer que, no ano, vem evoluindo negativamente também em relação à inflação que, pelo IGP-10 da Fundação Getúlio Vargas, acumula entre janeiro e novembro evolução de 10,24%. Ou seja: o produtor está recebendo, agora, apenas 80% do que recebeu no último mês de 2008.
O problema maior é que esses são os resultados da primeira quinzena. Quer dizer: é clara a tendência de, na corrente quinzena, os preços praticados sofrerem retrocesso, fato que decorre menos da relação oferta/procura (a produção se mantém em relativo equilíbrio) mas, muito mais, das condições gerais da economia neste momento, o que afeta diretamente o consumo. (AviSite)

 Ovos brancos
 SP R$42,90 
 RJ R$44,00 
 MG R$44,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$46,00 
 RJ R$46,00 
 SP R$44,90 

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 89,39, com variação de 0,16%. A variação registrada no mês de Novembro é de 1,81%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado em US$ 39,38, com variação de 0,15% e de 1,81 %o no acumulado do mês, na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$83,00 
 Goiânia GO R$81,00 
 Dourados MS R$85,00 
 C. Grande MS R$86,00 
 Três Lagoas MS R$85,00 
 Cuiabá MT R$81,00 
 Marabá PA R$74,00 
 Belo Horiz. MG R$83,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 45,35. O mercado apresentou no fechamento da semana uma variação de –0,57%. O mês de Novembro apresenta uma variação de 2,42%.
O valor da saca em dólar fechou a sexta-feira cotado a US$ 19,98, com uma variação de 4,23% e de –2,73% registrada no mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$46,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$41,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$42,00 
 Paraná (média estadual) R$45,35 
 São Paulo (média estadual) R$46,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$46,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$45,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$43,50 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 20,40. O mercado apresentou no fechamento da semana uma variação de –0,35%. O mês de Novembro apresenta uma variação de –4,48%.
O valor da saca em dólar fechou a sexta-feira em US$ 8,99, com uma variação de 4,48%, e de –9,28% registrada no mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

  Milho
 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$16,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$18,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$15,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$15,50 
 Paraná (média estadual) R$19,00 
 São Paulo (média estadual) R$20,40 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$21,50