Análise de Mercado

Frango vivo
Embora o Ministério da Agricultura tenha divulgado algumas informações a respeito, ainda não são conhecidos detalhes da conversação em Brasília, na semana passada, com o Ministro da Agricultura da Rússia, Alexey Gordeev. Não, pelo menos, em relação ao pleito de inclusão da carne de frango brasileira nas quotas de importação russas, assunto no qual estão envolvidos congressistas e ministros brasileiros e o próprio Presidente da República.
É bem pouco provável, no entanto, que governo, autoridades ou políticos brasileiros consigam alterar "uma vírgula sequer" daquilo que já foi decidido pelas autoridades russas em relação às importações de 2009 e que foi divulgado em primeira mão na última sexta-feira pelo jornalista Assis Moreira, do Valor Econômico. Porque, simplesmente, a Rússia já sinalizou que pretende manter os mesmos procedimentos atendidos nos últimos cinco anos – isto é, entre 2004 e 2008 – sem, também, alterar "uma vírgula sequer" dos padrões que estabeleceu no final de 2003.
Conforme Assis Moreira, "do volume total da cota de carne de frango, a Rússia reserva 74% para os EUA e 19,5% para a UE". Resta, para "outros países", uma fatia de 5% – e é onde o Brasil se encaixa.
Pois essa é a mesma distribuição que prevalece desde 2004, com apenas pequenas alterações que beneficiam o parceiro principal, os EUA. Dessa forma, após terem conquistado, inicialmente, 73,5% da quota total, os exportadores norte-americanos conseguiram ampliar sua participação para 74,4%, em detrimento do Paraguai (!) e de "outros países". Já a quota da União Européia manteve-se fixa em 19,5% e assim deve permanecer em 2009, como indica Assis Moreira.
Em suma, pois, a única alteração russa refere-se ao volume importado. Que, de 2004 para 2008, sofreu acréscimo de cerca de 15% e, no ano que vem, pode recuar quase um quarto em relação ao que vinha vigorando (há um decreto russo a respeito), já que vem sendo apontado um corte de até 300 mil toneladas no volume originalmente previsto para 2009 e que, dessa forma, recuaria de 1,252 milhão de toneladas para pouco mais de 950 mil toneladas. (AviSite)

 SP R$1,70 
 CE R$2,90 
 MG R$1,80 
 GO R$1,70 
 MS R$1,40 
 PR R$1,80 
 SC R$1,70 
 RS R$1,65 
 
Ovos
A semana passada foi de preços mais baixos para o ovo em São Paulo. Depois de fechar todos os dias em queda, o ovo extra branco encerrou a semana cotado a R$ 39,90 por caixa de 30 dúzias, o que representa uma desvalorização de 4,7% na semana. Com mais esta baixa, o ovo devolveu os ganhos da primeira quinzena e acumula uma desvalorização de 2,44% no mês.
O mercado paulista foi pressionado pela combinação do bom volume de oferta com uma demanda fraca, tradicional na segunda quinzena do mês.
Apesar deste quadro, o site mercado do ovo destacou a tendência de aumento da procura a partir do próximo final de semana. "Sem dúvida nenhuma: a partir do próximo final de semana, a demanda crescerá muito, é início de mês, 13º, festas, etc". (AveWorld)

 Ovos brancos
 SP R$37,90 
 RJ R$41,00 
 MG R$41,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$43,00 
 RJ R$43,00 
 SP R$39,90 

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 88,40, com variação em relação ao dia anterior de -0,82%. A variação registrada no mês de Novembro é de 0,68%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado em US$ 37,97, com variação de -0,84%. Já a variação no acumulado do mês é de 0,66%, na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$83,00 
 Goiânia GO R$80,00 
 Dourados MS R$86,00 
 C. Grande MS R$86,00 
 Três Lagoas MS R$85,00 
 Cuiabá MT R$80,00 
 Marabá PA R$73,00 
 Belo Horiz. MG R$83,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 45,78. O mercado apresentou ontem uma variação de – 0,67%. O mês de Novembro apresenta uma variação de 3,39%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 19,66, com uma variação de 5,08% e de –4,28% registrada no mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$46,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$42,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$42,50 
 Paraná (média estadual) R$45,78 
 São Paulo (média estadual) R$46,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$46,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$44,00 

Milho
 A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 20,34. O mercado apresentou ontem uma variação de –0,22%. O mês de Novembro apresenta uma variação de –4,77%.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 8,74, com uma variação de 5,61%, e de –11,8% registrada no mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$15,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$18,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$14,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$15,00 
 Paraná (média estadual) R$18,50 
 São Paulo (média estadual) R$20,34 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$20,50