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Mercado Interno

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Análise de Mercado – 25 de Maio.
  
Suíno vivo
A suinocultura Brasileira assim como outros setores da economia Brasileira e mundial tem tido reflexos negativos diretos com a crise mundial. Santa Catarina por ter na atividade suinícola sua base de sustentação respondendo por 21% do PIB Estadual, empregando direta e indiretamente mais de 200 mil pessoas, respondendo por 25% da produção nacional e o agravante neste contexto de crise mundial, 45% das exportações brasileiras que foram duramente atingidas pela crise mundial.
De um valor então recebido por quilo de suíno que girava em torno de R$ 3,00 chegamos a comercializar a R$ 1,60 com um custo de produção de R$ 2,30. Quando tudo parecia estar se encaminhando, já com os preços atingindo R$ 2,20, chega a noticia da “Gripe Suína”, hoje reconhecida como Gripe A – H1N1. Embora tenha nas entre linhas, deixando claro que não ligação com o Suíno, tão menos com o consumo de carne suína a sociedade Brasileira qu e é responsável por 80% do consumo de toda a produção nacional interpretou de forma incorreta e até injusta esta notícia derrubando drasticamente o consumo e por conseqüência a comercialização e os preços. Além dos reflexos da crise mundial, a estiagem prolongada e o aumento nos custos de produção aliadas a esta situação tem tirado não somente o sono, mas a condição de vida dos suinocultores e da sociedade catarinense. Não temos nem mesmo oportunidade de venda e os preços chegam ao ridículo de R$ 1,40, com um custo de produção de R$ 2,35. As frequentes notícias com ênfase no problema sem levar em consideração a crise social e de sobrevivência que está ocasionando este fato tirando aí sim a vida de suinocultores que vão ao suicídio por não conseguir quitar seus débitos e por não ver na atividade condições de sobrevivência; venho por meio desta entidade pedir:
Pelo Amor de Deus! Não permitam que uma gripe de fácil cura e que nada tenha haver com a suinocultura tire a vida e o sonho de tantos catarinenses que como eu sobrevivo diretamente da atividade suinícola. (Wolmir de Souza – Presidente ACCS)

 GO R$2,15 
 MG R$2,05 
 SP R$2,13 
 RS R$2,03 
 SC R$1,85 
 PR R$1,74 
 MS R$1,90 
 MT R$1,90 

Frango vivo
Em pouco mais de uma semana e já em plena segunda quinzena do mês, o frango vivo comercializado no interior paulista obteve vinte centavos de reajuste e, assim, entra na derradeira semana do mês cotado a R$1,70/kg, valor 13,33% superior ao alcançado no início de maio e mantido durante todo o período daquele que sempre foi apontado como “a segunda melhor época de vendas do ano”. Parece, entretanto, que para o produtor de frango o Dia das Mães veio um pouco depois do segundo domingo de maio.
A firmeza de mercado ora observada, com perfeito ajuste entre oferta e procura, chega a acenar com a possibilidade de novas altas no curto prazo. No entanto, é pouco provável que isso ocorra no decorrer desta semana, porque o mês está no fim e o dinheiro do salário já acabou. (AviSite)

 SP R$1,70 
 CE R$2,65 
 MG R$1,80 
 GO R$1,60 
 MS R$1,45 
 PR R$1,75 
 SC R$1,60 
 RS R$1,60 

Ovos
Depois de reajustado no final da semana retrasada, o ovo atravessou toda a quarta semana do mês com os preços estáveis. Mas isso não refletiu a realidade do mercado, que esteve excepcionalmente firme e com seguidas tendências de alta.
Isso não ocorreu, dizem os analistas, porque os salários do mês se esgotaram bem antes do final de maio. Efeito dos gastos com o Dia das Mães? Pode ser, mas a realidade é que, desta vez, praticamente inexistem possibilidades de retrocessos nesta semana, pois a oferta, enfim, está perfeitamente ajustada à demanada. Ao contrário, o mês pode ser encerrado com nova alta. (AviSite)

 Ovos brancos
 SP R$45,90 
 RJ R$49,00 
 MG R$49,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$51,00 
 RJ R$51,00 
 SP R$47,90 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 80,94, com a variação em relação ao dia anterior de -0,06%. A variação registrada no mês de Maio é de 2,74%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 39,93, com a variação em relação ao dia anterior de -0,08%, e com a variação de 2,75% no acumulado do mês na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$71,00 
 Goiânia GO R$71,00 
 Dourados MS R$72,00 
 C. Grande MS R$71,00 
 Três Lagoas MS R$71,00 
 Cuiabá MT R$71,00 
 Marabá PA R$72,00 
 Belo Horiz. MG R$71,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 50,75. O mercado apresentou uma variação de 0,38% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresenta uma variação de 3,95%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 25,04, com a variação em relação ao dia anterior de 0,81%, e com a variação de 12,24% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$52,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$46,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$45,00 
 Paraná (média estadual) R$50,75 
 São Paulo (média estadual) R$51,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$50,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$47,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$47,00 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 22,22. O mercado apresentou uma variação de -0,27% em relação ao dia anterior e de 0,79 % no acumulado do mês de Maio.
O valor da saca em dólar fechou a semana em US$ 10,96, com uma variação de 0,13% em relação ao dia anterior, e com a variação de 8,8% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$17,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$19,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$14,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$19,00 
 Paraná (média estadual) R$21,00 
 São Paulo (média estadual) R$22,22 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$21,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$23,00