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Mercado Interno

Análise de Mercado

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Análise de Mercado – 09 de Junho.
  
Suíno vivo
A Bolsa de Suínos de Santa Catarina, realizada ontem, 08, fechou em R$ 2,20 o quilo do suíno vivo, um aumento de 22%, em relação à última semana. Segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, ACCS, Wolmir de Souza, o mercado está começando a reagir. “São vários fatores para este aumento, começo do mês, frio, a notícia da gripe A começa a perder força, mesmo não tendo nada haver com a carne suína. Pode-se dizer que a soma destes fatores influenciaram neste aumento, a tendência para as próximas semanas é de sustentação nos preços” finaliza. O produtor integrado recebe R$1,65, mais bonificação de carcaça.
A Bolsa de Suínos de São Paulo vendeu 6.593 suínos entre R$ 52,00 a R$ 53,00 a arroba, R$ 2,77 a R$ 2,83 o quilo vivo. Mercado firme segundo a APCS. (ACCS)

 GO R$2,60 
 MG R$2,60 
 SP R$2,83 
 RS R$2,03 
 SC R$2,20 
 PR R$1,80 
 MS R$1,65 
 MT R$2,00 

Frango vivo
Por força da demanda significativamente superior às disponibilidades atuais, o frango vivo ontem comercializado nos mercados paulista e mineiro experimentou nova alta, a terceira registrada nos oito primeiros dias de junho. Em São Paulo a alta foi de cinco centavos e, assim, o produto passou a ser negociado por R$1,90/kg. Já em Minas Gerais o ajuste foi de dez centavos, o que significa dizer que está agora cotado a R$2,05/kg.
Embora esses valores apresentem significativa evolução em relação aos preços de 30 dias atrás (+26,6% em São Paulo; +24,2% em Minas Gerais), não chegam a ser novidade no setor: foram praticados nos dois estados na maior parte de agosto de 2008 e corresponderam à melhor média do ano passado. Dessa forma, pode-se dizer que, finalmente, o mercado de aves vivas volta a apresentar condições pré-crise econômica.
Vale notar, entretanto, que não é por mera coincidência que os preços atuais se igualam aos de agosto de 2008. Pois lá, como agora, também houve uma anterior redução na produção que possibilitou, na seqüência, a recuperação e a superação dos preços anteriores.
Neste instante, em particular, isso deve ficar bem claro para todo setor que, outra vez estimulado pela melhora do mercado, pode aumentar a produção exageradamente e por tudo novamente a perder. Que não se jogue fora, pela euforia, o que foi arduamente conquistado. (AviSite)

 SP R$1,90 
 CE R$2,50 
 MG R$2,05 
 GO R$1,85 
 MS R$1,60 
 PR R$1,80 
 SC R$1,70 
 RS R$1,70 

Ovos
As vendas seguem bem ativas, principalmente com antecipações de cargas devido ao feriado, deixando o mercado neste momento com as ofertas bem equilibradas. Mas ainda assim os preços seguem estáveis. (Com informações do Mercado do Ovo)
 
Ovos brancos
 SP R$45,90 
 RJ R$49,00 
 MG R$49,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$51,00 
 RJ R$51,00 
 SP R$47,90 

Boi gordo

Apesar do pouco movimento registrado no mercado físico, os preços levantados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Esalq/USP (Cepea) iniciaram a semana em baixa. O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 80,14/@, com desvalorização de R$ 0,07. O indicador a prazo também teve variação negativa de R$ 0,07, sendo cotado a R$ 80,96/@.
O dólar compra registrou uma alta de 0,87%, fechando a segunda-feira a R$ 1,9696. Segundo notícia da Folha de S. Paulo, os mercados iniciaram a semana sem direção definida, em meio à forte instabilidade nas negociações e ainda com dúvidas quanto à força do mercado de trabalho americano e a recuperação da economia global.
No encerramento dos negócios de ontem, porém, o mercado saiu do terreno negativo. A Bovespa trabalhou em território negativo durante todo o dia (chegou a cair 1,61%), mas ganhou fôlego no final do pregão e acabou terminando com alta de 0,54% no Ibovespa, que encerrou marcando 53.630 pontos.
Na BM&FBovespa, contrariando o movimento do indicador, os contratos de boi gordo com vencimento em junho/09 fecharam a R$ 82,27/@, com valorização de R$ 0,44. Outubro/09, o contrato que apresenta maior liquidez no momento, teve alta de R$ 0,71, fechando a R$ 89,18/@.
No mercado físico, frigoríficos tentam pagar preços menores pela arroba do boi gordo, mas o ritmo dos negócios continua lento. Em muitas regiões o mercado travou diante dos recuos da semana passada, é o caso do Estado de São Paulo, onde os preços giram em torno dos R$ 81,00/@. Manoel Torres Filho, de Tupi Paulista/SP, nos enviou um comentário informando que na sua região a arroba do boi gordo é negociada a R$ 78,00 à vista e livre do imposto.
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.
Os frigoríficos comentam que o mercado de carnes esfriou. No atacado, os preços do traseiro e do dianteiro permaneceram estáveis, sendo cotados a R$ 5,90 e R$ 4,30, respectivamente. A cotação da ponta de agulha registrou queda de R$ 0,10, ficando em R$ 3,90. Diante desse recuo o equivalente físico foi calculado em R$ 75,24/@, uma variação de -0,26%. O spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente está em R$ 4,90/@.
Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 644,99/cabeça, com recuo de R$ 0,35. A relação de troca permanece em 1:2,05. (Beefpoint)

 Triangulo MG R$74,00 
 Goiânia GO R$72,50 
 Dourados MS R$74,00 
 C. Grande MS R$74,00 
 Três Lagoas MS R$74,00 
 Cuiabá MT R$72,00 
 Marabá PA R$71,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) projeta um volume recorde nas exportações brasileiras de soja em grãos, segundo nota divulgada nesta segunda-feira (8) pela estatal. “Pela primeira vez, o País deve atingir a marca de 25 milhões de toneladas, cerca de 500 mil toneladas a mais que no ano passado”, previram os técnicos da companhia por meio de nota à imprensa. De acordo com o documento, outras 12,8 milhões de toneladas deixarão o País em forma de farelo. Já o mercado interno, prevê a Conab, deve consumir 34,6 milhões de toneladas em grãos e 12 milhões de toneladas de farelo de soja. (ACCS)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$51,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$47,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$46,00 
 Paraná (média estadual) R$52,00 
 São Paulo (média estadual) R$52,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$50,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$47,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$49,00 
 
Milho
Os técnicos da Conab preveem que o Brasil exportará 8 milhões de toneladas de milho, enquanto 45 milhões de toneladas do cereal serão consumidas pela indústria nacional. Ao final da safra, a estimativa é a de que o estoque será de 9,14 milhões de toneladas. (ACCS)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$17,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$19,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$15,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$18,50 
 Paraná (média estadual) R$21,00 
 São Paulo (média estadual) R$22,50 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$22,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$24,00