Análise de Mercado do dia 1° de julho de 2009
Suíno Vivo
O atual momento registrado pelas exportações de carne suína do Brasil preocupa o Sindicato da Indústria de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS). Na avaliação do diretor executivo Rogério Kerber, o critério apresentado para a avaliação dos embarques de janeiro a maio pode ter indicado crescimento de 9,87%, mas mostra-se desencontrado levando em conta uma análise mais recente.
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– Em maio desse ano tivemos um recuo de 12,42% nas exportações frente ao mesmo mês do ano passado. Os volumes de maio também foram inferiores aos de abril. Resta-nos aguardar os números de junho, que também podem ser menores – analisa.
Kerber relembra também que o crescimento nos embarques de carne suína de janeiro, com um incremento de 30,43% frente ao verificado no mesmo mês de 2008, levam em conta os problemas ocorridos em novembro do ano passado em Santa Catarina.
– Os contêineres não perdidos pelo excesso de água da s enchentes foram direcionados a outros portos para envio ao exterior e esses embarques ocorreram apenas em janeiro – explica.
O dirigente lembra ainda que o preço médio da tonelada embarcada recuou 28,18% em abril e 29,87% em maio, na comparação com os mesmos meses de 2008, segundo dados da Abipecs, o que reflete a realidade de que o consumidor está sem dinheiro.
– Também no mercado interno há uma preocupação, visto que o incentivo do governo ao consumo de bens duráveis como automóveis ou eletrodomésticos de linha branca, fez com que o poder de compra da população recuasse ainda mais para a aquisição de outros produtos – sinaliza.
Suíno vivo
GO R$2,45
MG R$2,45
SP R$2,72
RS R$2,17
SC R$2,20
PR R$2,10
MS R$2,20
MT R$2,20
Frango Vivo
Ao alcançar, no semestre, preço médio de R$1,71/kg,o frango vivo comercializado no interior paulista (síntese do mercado brasileiro, inclusive do frango abatido) registrou, em relação ao preço médio do mesmo período do ano passado, ganho de 15,69%, um índice extremamente contrastante com aqueles obtidos nos cinco anos anteriores (quedas de 3% em 2004 e 2005 e de 23% em 2006; aumentos de apenas 1,4% em 2007 e 2008).
Naturalmente, esse resultado não foi alcançado por acaso, é reflexo da conscientização do setor produtivo, que soube adequar a produção ao “novo mercado” nascido com a crise econômica mundial. Entretanto, o suposto ganho do semestre continua insuficiente frente à inflação acumulada no decorrer do tempo.
Pois considerados os índices de evolução acima (evolução negativa em três exercícios e positiva em outros três), do final de 2003 para cá o produto apresenta variação de preços pouco superior a 20% (R$1,41/kg no 1º semestre de 2003), índice aquém da inflação (INPC-IBGE) acumulada no período, superior a 30%.
Frango vivo
SP R$1,90
CE R$2,70
MG R$2,10
GO R$1,85
MS R$1,60
PR R$1,75
SC R$1,80
RS R$1,80
Ovos
Com os mesmos preços, mas com uma movimentação bem mais ativa, o mercado tem para os próximos dias boas chances de voltar a ter novamente equilíbrio entre oferta e demanda.
Quanto aos preços, somente com uma grande falta do produto para que aconteçam recuperações convincentes.
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00
SP R$47,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 82,02, com a variação em relação ao dia anterior de -0,15%. A variação registrada no mês de Junho foi de 0,21%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 41,76, com a variação em relação ao dia anterior de -0,14% e com a variação de 0,19% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
Boi gordo
Triangulo MG R$74,00
Goiânia GO R$72,00
Dourados MS R$75,00
C. Grande MS R$74,50
Três Lagoas MS R$75,00
Cuiabá MT R$71,00
Marabá PA R$66,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 49,93. O mercado apresentou uma variação de -0,1% em relação ao dia anterior. O mês de Junho apresentou uma variação de 0,04%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 25,42, com a variação em relação ao dia anterior de -0,12%, e com a variação de 0,36% no acumulado do mês.
Soja
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$51,50
Goiás – GO (média estadual) R$46,50
Mato Grosso (média estadual) R$46,20
Paraná (média estadual) R$49,93
São Paulo (média estadual) R$50,50
Santa Catarina (média estadual) R$50,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$47,00
Minas Gerais (média estadual) R$48,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 21,66. O mercado apresentou uma variação de -0,3% em relação ao dia anterior e de -2,7% no acumulado do mês de Junho.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 11,03, com uma variação de -0,3% em relação ao dia anterior, e com a variação de -2,41% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
Milho
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$17,30
Minas Gerais (média estadual) R$18,50
Mato Grosso (média estadual) R$14,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$17,50
Paraná (média estadual) R$19,50
São Paulo (média estadual) R$21,66
Rio G. do Sul (média estadual) R$23,00
Santa Catarina (média estadual) R$22,50
