Análise de Mercado – 13 de Julho.
Suíno vivo
Na próxima segunda-feira (20), às 15 horas, os setores da Cadeia Produtiva da Carne Suína, estarão em uma grande Mesa Redonda, debatendo os efeitos e as causas dessa política de preços. No encontro, realizado pela Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS) em Campinas (SP), estarão representantes de vários estados do país, entre eles, Santa Catarina, o maior produtor de suínos.
A APCS e a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) convidaram para a mesa redonda Dilnei Echevenguá, engenheiro de alimentos, matemático e engenheiro químico, com pós-graduação em administração de recursos humanos. Possui experiência de 16 anos na indústria da carne, onde foi responsável pela implantação de diversas fábricas, gerenciamento de unidades e implantação de novas tecnologias. Hoje é consultor da Topcarnes, empresa sediada em Concórdia (SC). “Em decorrência das mudanças com velocidades jamais imagináveis, é necessário, enquanto entidade de classe, orientar nossos associados qual será o seu papel diante dessa filosofia de preços que impera até então no mercado de carne suína”, frisa Wolmir de Souza, presidente da ACCS. Ferreira Júnior, presidente da APCS, argumenta que o setor não pode perder tanto, principalmente dois importantes segmentos da cadeia produtiva, o produtor e o frigorífico, os dois estão perdendo muito, afirma o presidente da paulista.
GO R$2,45
MG R$2,20
SP R$2,24
RS R$2,02
SC R$1,90
PR R$2,27
MS R$2,10
MT R$1,95
Frango vivo
O frango vivo comercializado no interior paulista manteve, na semana, a mesma cotação registrada desde 8 de junho passado – R$1,90/kg – o que significa dizer que entra, agora, em seu segundo mês de preços absolutamente estáveis, mas com mercado bastante firme.
Em função dessa estabilidade em um nível bastante elevado, o produto registra, por ora, o melhor preço médio do ano e dos últimos 11 meses. Mas isso não chega a ter significado especial, pois além do produto continuar com um valor médio inferior ao de agosto de 2008, apresenta um ganho de apenas meio por cento sobre o mesmo mês do ano passado. (AviSite)
SP R$1,90
CE R$2,60
MG R$2,10
GO R$1,85
MS R$1,60
PR R$1,75
SC R$1,80
RS R$1,80
Ovos
Os resultados obtidos na segunda semana do mês – aquela que, teoricamente, deveria propiciar os melhores resultados do período – deram o tom do que deve ser o mercado do ovo no sétimo mês do ano: recessivo e com pequenas possibilidades de estabilização (mês de férias e, portanto, de menor consumo), a menos que o setor produtivo aja rapidamente e ajuste a oferta à demanda.
O fato é que, no momento, o produto registra seu segundo pior preço médio deste ano. Ou seja: supera, apenas, os preços alcançados em janeiro de 2009, ocasião em que o mundo, ainda atônito com a crise da economia, não sabia que caminho tomar.
Não só isso, porém, já que o preço médio atual se encontra 16% e 7,5% abaixo dos registrados há um ano e há um mês. Comparativamente à média alcançada em 2008 (R$43,62/caixa), o valor médio alcançado nos 192 primeiros dias do ano (isto é, até 11 de julho último) é 2,06% inferior. Perde, portanto, até mesmo da declinante inflação, que – pelo IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas – recuou 1,04% no primeiro semestre de 2009. (AviSite)
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00
RJ R$51,00
SP R$47,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 81,75, com a variação em relação ao dia anterior de 0,29%. A variação registrada no mês de Julho é de –0,33%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$74,00
Goiânia GO R$73,00
Dourados MS R$75,00
C. Grande MS R$75,00
Três Lagoas MS R$75,00
Cuiabá MT R$70,00
Marabá PA R$68,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 48,29. O mercado apresentou uma variação de 0,73% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresenta uma variação de –3,28%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 24,14, com a variação em relação ao dia anterior de 0,29%, e com a variação de –5,04% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$47,50
Goiás – GO (média estadual) R$43,00
Mato Grosso (média estadual) R$41,50
Paraná (média estadual) R$48,29
São Paulo (média estadual) R$47,00
Santa Catarina (média estadual) R$48,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,50
Minas Gerais (média estadual) R$45,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 20,74. O mercado apresentou uma variação de –1,44% em relação ao dia anterior e de –4,25% no acumulado do mês de Julho.
O valor da saca em dólar fechou a semana em US$ 10,37, com uma variação de –0,95% em relação ao dia anterior, e com a variação de –5,97% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$16,50
Minas Gerais (média estadual) R$18,50
Mato Grosso (média estadual) R$13,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$17,00
Paraná (média estadual) R$18,50
São Paulo (média estadual) R$20,74
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,50
Santa Catarina (média estadual) R$21,50