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Mercado Interno

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Análise de Mercado do dia 3 de agosto

Suíno Vivo

Uma diversificação maior nos destinos das exportações brasileiras deu aos embarques um fôlego adicional que ajudou a amenizar a queda nas vendas ao exterior. Mesmo com diminuição de 22,8% no valor das exportações de janeiro a junho, na comparação com o primeiro semestre de 2008, os embarques brasileiros apresentaram variação positiva para 70 países no mesmo período, segundo levantamento do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco. A diversificação amenizou a queda de demanda dos “clientes” tradicionais e é vista por alguns setores como uma estratégia para manter o volume de vendas ao exterior no segundo semestre, compensando a perspectiva de dólar abaixo de R$ 2 ao fim do ano.

Segundo cálculo do Bradesco, excluindo a China do total de exportações do Brasil, o índice de concentração nos destinos dos embarques caiu para 0,037 em junho de 2009. Esse indicador manteve-se em 0,055 em 2007 e 2008 e alcançou no fim do primeiro semestre o menor nível pelo menos desde janeiro de 2000. Quanto menor o índice de concentração, maior a diversificação das exportações.

Octavio de Barros, diretor do departamento de pesquisas do Bradesco, lembra que as exportações de commodities para a China foi o fator que mais sustentou as exportações no primeiro semestre. Um segundo fator, porém, foi a diversificação de destino das exportações.

Suíno vivo
GO R$2,30
MG R$2,45
SP R$2,03
RS R$1,93
SC R$1,90
PR R$1,73
MS R$1,90
MT R$1,95

Frango Vivo

Não que seja a primeira vez no ano, mas até agora havia sido a única. E não apenas no ano, mas nos últimos 12 meses. Em janeiro o frango vivo comercializado no interior paulista abriu 2009 com preço inferior ao de janeiro do ano anterior. Só que, então, a diferença (negativa) foi de apenas 3% – retrocesso de R$1,65/kg para R$1,60/kg.

Agosto também está sendo aberto com a cotação de R$1,60/kg, ou seja, o mesmo valor de abertura de 2009 (ou de fechamento de 2008). Só que a grande (brutal!) diferença, aqui, está na cotação vigente um ano atrás – R$1,90/kg nos cinco primeiros dias de agosto/08, o que faz com que o resultado atual seja 15,78% inferior. Uma perda que pode subir para 18% a partir de quinta-feira se a atual cotação não apresentar reversão no decorrer da semana.

Note-se que nada disso foi observado nos últimos 11 meses, mesmo no ápice da crise econômica mundial: nos três primeiros meses (setembro, outubro e novembro) o frango vivo permaneceu em valorização e mesmo em dezembro o preço de abertura do mês (então em retrocesso) apenas se igualou ou de dezembro do ano anterior.

Dessa forma, o pior momento, desde então e até aqui, foi registrado em janeiro, mas rapidamente corrigido em fevereiro e março, com a readequação da produção às efetivas possibilidades de consumo. Os resultados posteriores, já não tão estimulantes, coincidiram (mas, sem dúvida, não por pura coincidência) com o paulatino aumento da produção.

O pior resultado de 2009 ocorre no momento em que chega ao mercado a maior produção de frangos do ano.

Frango vivo
SP R$1,60
CE R$1,90
MG R$1,80
GO R$1,65
MS R$1,50
PR R$1,70
SC R$1,75
RS R$1,75

Ovos

Conforme o Procon-SP, o valor da cesta básica no município de São Paulo apresentou queda de 0,25% na semana decorrida entre os dias 24 e 30 de julho de 2009. Mas o ovo não participou dessa redução, pois, de acordo com o órgão da Secretaria da Justiça paulista, o produto (com alta de 1,37%) esteve entre os cinco que mais subiram na semana (os outros quatro foram cebola, margarina, açúcar refinado e carne de primeira).

Essa alta não pode ser atribuída ao setor produtivo já que, tanto nas granjas do interior paulista como no atacado da cidade de São Paulo, os preços estiveram em contínua queda, fazendo com que o valor médio registrado em julho registrasse o menor nível desde dezembro de 2007, ou seja, dos últimos 20 meses.

Pelos dados do mercado, de 31 de julho de 2008 para 30 de julho de 2009 o preço pago ao produtor, na granja, caiu 37,35%. No atacado paulistano o índice de queda foi ligeiramente menor, de 29,03% . Já no varejo da cidade de São Paulo a redução foi de apenas 4,22%.

Em função desses resultados, no final de julho o consumidor paulistano desembolsou um valor 240% superior ao vigente na granja, enquanto há um ano esse adicional foi de 123%.

Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00

RJ R$51,00
SP R$47,90

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 80,35, com a variação em relação ao dia anterior de -0,29%. A variação no mês de Julho foi de -2,04%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 43,09, com a variação em relação ao dia anterior de 0,21% e a variação do mês de julho foi de 3,18% no acumulado do mês na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

Boi gordo
Triangulo MG R$72,00
Goiânia GO R$72,50
Dourados MS R$75,00
C. Grande MS R$75,00
Três Lagoas MS R$75,00
Cuiabá MT R$69,50
Marabá PA R$65,00
Belo Horiz. MG R$74,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 48,79. O mercado apresentou uma variação de -0,14% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresentou uma variação de -2,28%.

O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 26,16, com a variação em relação ao dia anterior de 0,35%, e a variação do mês de julho foi de 2,91%.

Soja
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$49,00
Goiás – GO (média estadual) R$44,00
Mato Grosso (média estadual) R$44,50
Paraná (média estadual) R$48,79
São Paulo (média estadual) R$49,00
Santa Catarina (média estadual) R$49,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$46,00
Minas Gerais (média estadual) R$46,50

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 19,82. O mercado apresentou uma variação de -0,47% em relação ao dia anterior e de -8,5% no acumulado do mês de Julho.

O valor da saca em dólar fechou a semana em US$ 10,63, com uma variação de 0,01% em relação ao dia anterior, e a variação no mês de julho foi de -3,64%.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.

Milho
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$16,00
Minas Gerais (média estadual) R$17,50
Mato Grosso (média estadual) R$12,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$16,50
Paraná (média estadual) R$18,50
São Paulo (média estadual) R$19,82
Rio G. do Sul (média estadual) R$20,50
Santa Catarina (média estadual) R$21,50