Análise de Mercado do dia 21 de agosto de 2009
Suíno Vivo
Alguns estudos indicam uma tendência de aumento do consumo de carne suína no país. É esperado que, até 2017, o consumo anual per capita alcance os 11 kg. Este dado é particularmente interessante quando fazemos a projeção da tendência de produção no país. No mesmo ano de 2017 a produção uruguaia deve alcançar as 36 mil toneladas, o que vai representar 70% do consumo doméstico. Em outras palavras, isso significa que o Uruguai continuará a ser um importador de carne suína nos próximos anos.
Com isto, algumas oportunidades surgem no cenário de curto-prazo. A primeira é o investimento direto no país para a produção de carne suína, aproveitando a incapacidade que a produção local terá em atender ao mercado doméstico. A segunda é, desde já, estabelecer parcerias mais densas no comércio bilateral, favorecendo o fornecimento brasileiro em detrimento de outros países.
Outra oportunidade, e esta é resu ltado de uma mudança mais profunda que está ocorrendo no país, vem da alteração do perfil de consumo por parte da população. O fortalecimento de uma classe social mais rica, resultado do aumento do turismo no país, está gerando uma demanda por carnes mais sofisticadas (em termos de produto e de produção).
O desenvolvimento de novas linhas de produtos, especialmente focadas para esta parcela populacional pode gerar vendas com maior valor agregado e num mercado ainda pouco desenvolvido.
Suíno vivo
GO R$2,60
MG R$2,60
SP R$2,35
RS R$2,02
SC R$1,90
PR R$2,00
MS R$1,90
MT R$1,90
Frango Vivo
O que era apenas suposição está confirmado: a produção brasileira de pintos de corte tem novo recorde. Não só isso: pela primeira vez o setor supera a marca do meio bilhão de cabeças em apenas um mês. E como, atingido um patamar, dificilmente a produção retrocede (exceto em função do número de dias do mês), já se pode prever que o corrente semestre será encerrado com, pelo menos, três bilhões de pintos de corte, 6,5% a mais que o produzido no mesmo período do ano passado.
Conforme a APINCO, em julho passado foram produzidos no Brasil 500,3 milhões de pintos de corte, volume 5% maior que o registrado em julho de 2008. Em relação ao mês anterior, junho de 2009, o incremento foi de 3,77% em valor nominal e de perto de meio por cento em valor real (julho é mês mais longo que junho).
Frango vivo
SP R$1,50
CE R$2,30
MG R$1,55
GO R$1,60
MS R$1,50
PR R$1,65
SC R$1,70
RS R$1,65
Ovos
Com uma demanda muito fraca, o mercado continua sendo pressionado, deixando os preços totalmente fragilizados para este final de semana.
Com um mercado que deixa todos surpresos, é difícil de esclarecer o que houve neste início de Agosto para que o ovo desaparecesse de uma hora para outro. E agora no momento, encontra-se com facilidade.
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00
RJ R$51,00
SP R$47,90
Boi Gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 77,31, com a variação em relação ao dia anterior de -1,05%. A variação registrada no mês de Agosto é de -3,78%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 41,95, com a variação em relação ao dia anterior de -0,94% e com a variação de -2,65% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
Boi gordo
Triangulo MG R$72,00
Goiânia GO R$68,50
Dourados MS R$74,00
C. Grande MS R$74,00
Três Lagoas MS R$75,00
Cuiabá MT R$69,00
Marabá PA R$67,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 46,87. O mercado apresentou uma variação de 0,88% em relação ao dia anterior. O mês de Agosto apresenta uma variação de -3,94%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 25,43, com a variação em relação ao dia anterior de 0,99%, e com a variação de -2,79% no acumulado do mês.
Soja
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$46,00
Goiás – GO (média estadual) R$45,50
Mato Grosso (média estadual) R$43,50
Paraná (média estadual) R$46,87
São Paulo (média estadual) R$47,50
Santa Catarina (média estadual) R$48,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$46,00
Minas Gerais (média estadual) R$46,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 19,40. O mercado apresentou uma variação de 0,56% em relação ao dia anterior e de -2,14% no acumulado do mês de Agosto.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,52, com uma variação de 0,67% em relação ao dia anterior, e com a variação de -0,97% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
Milho
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$15,00
Minas Gerais (média estadual) R$16,50
Mato Grosso (média estadual) R$11,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$16,00
Paraná (média estadual) R$18,00
São Paulo (média estadual) R$19,40
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00
Santa Catarina (média estadual) R$21,00