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Mercado Interno

Análise de Mercado

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, incluindo frango e suíno.

Análise de Mercado do dia 05 de outubro de 2009

Suíno Vivo

O Brasil poderia triplicar as exportações de carne suína até 2015 se as barreiras sanitárias contra o produto nacional fossem gradualmente desmanteladas, diz a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Segundo Rui Vargas, diretor de Mercado Externo da Abipecs, no campo sanitário, a existência de casos de febre aftosa no País, mesmo que em só bovinos, ainda é o maior entrave para a conquista de novos mercados. “A febre aftosa é um dos pilares da dificuldade que temos para acessar novos mercados”, diz. “Apesar de não termos nenhum foco primário em suínos há anos, a presença da doença em bovinos prejudica nossas exportações”, diz.

Atualmente 60% das exportações brasileiras estão concentrados em dois mercados, Rússia e Hong Kong, os únicos da lista dos maiores importadores de carne suína do mercado mundial que não oferecem restrições a compras de países que registram feb re aftosa.

Vargas explica que mercados como o da Coreia do Sul e Japão exigem carne proveniente de animais tratados sem vacinação. Para ele, a bovinocultura, que se utiliza da vacina contra aftosa como método de prevenção, acaba se tornando um marketing negativo para a carne suína. “Temos um produto totalmente seguro. Temos suínos sem vacinação em Santa Catarina. Mas a febre aftosa em bovinos continua a prejudicar nossa imagem”, afirma.

Suíno vivo
GO R$2,50
MG R$2,70
SP R$2,72
RS R$2,25
SC R$2,15
PR R$2,30
MS R$1,90
MT R$2,10

Frango Vivo

Depois de fechar setembro em alta (dia 30), nos três primeiros dias de negócios de outubro o frango vivo comercializado no interior paulista permaneceu com o preço inalterado e mercado relativamente estável.
Teoricamente, a semana corrente é a melhor do mês para o setor e, assim, a ocorrência de novos reajustes será perfeitamente normal. Tudo, porém, vai depender do comportamento do consumidor, já que a oferta de aves vivas se encontra melhor ajustada que há um mês.

De importante em termos de preço pago ao produtor, neste instante, só o fato de que a média registrada nos três primeiros dias de outubro se encontra mais de 12% acima da média observada em setembro passado, além de corresponder ao melhor valor do trimestre agosto-outubro.

Mesmo assim o preço vigente permanece quase 5% abaixo do valor médio alcançado há um ano, época em que a atividade começou a sentir mais intensamente os efeit os da crise econômica mundial.

Frango vivo
SP R$1,55
CE R$2,00
MG R$1,65
GO R$1,50
MS R$1,40
PR R$1,65
SC R$1,50
RS R$1,51

Ovos

Acredite quem quiser: há três anos, isto é, desde o final de 2006, o produtor de ovos não recebia remuneração tão aviltada como a atual. Isso, em termos nominais. Porque, em valores reais (considerada a inflação acumulada no período) os preços atuais são, provavelmente, os piores deste século.

Agora, a culpa não é nem do consumo – que segue sua marcha normal e deve se aquecer mais nesta semana – nem do produtor – que precisa descartar suas poedeiras mas não consegue.
Na situação vivida hoje pelo setor cabe muito bem o ditado “o homem põe e Deus dispõe”. Pois em nome da sanidade do plantel avícola brasileiro, alteraram-se procedimentos de décadas, sem, provavelmente, avaliarem-se eventuais situações extremas.

Deu no que deu: descartar, na atualidade, já não é um ato que depende mais do planejamento e da ação do produtor – está nas mãos de terceiros. Que, muitas vezes, não são culpados pelo refugo de descartes : mais do que mercado, falta capacidade de abate para atender tudo que está aí.

Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00
RJ R$51,00

SP R$47,90

Boi Gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 79,06, com a variação em relação ao dia anterior de -0,32%. A variação registrada no mês de Outubro é de -0,67%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 44,47, com a variação em relação ao dia anterior de 0,25% e com a variação de -1% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

Boi gordo
Triangulo MG R$72,00
Goiânia GO R$72,00
Dourados MS R$73,00
C. Grande MS R$74,00
Três Lagoas MS R$73,00
Cuiabá MT R$70,50
Marabá PA R$69,00
Belo Horiz. MG R$74,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 44,30. O mercado apresentou uma variação de -0,67% em relação ao dia anterior. O mês de Outubro apresenta uma variação de -0,72%.

O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 24,92, com a variação em relação ao dia anterior de -0,12%, e com a variação de -1,03% no acumulado do mês.

Soja
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$45,00
Goiás – GO (média estadual) R$42,50
Mato Grosso (média estadual) R$42,00
Paraná (média estadual) R$44,30
São Paulo (média estadual) R$48,50
Santa Catarina (média estadual) R$46,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$45,00
Minas Gerais (média estadual) R$46,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 19,69 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,29% em relação ao dia anterior e de 1,11% no acumulado do mês de Outubro.

O valor da saca em dólar fechou a semana em US$ 11,08, com uma variação de 0,86% em relação ao dia anterior, e com a variação de 0,76% no acumulado do mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.

Milho
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$16,00
Minas Gerais (média estadual) R$17,00
Mato Grosso (média estadual) R$12,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$15,50
Paraná (média estadual) R$18,00
São Paulo (média estadual) R$19,69
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00
Santa Catarina (média estadual) R$20,50