Análise de Mercado – 13 de Outubro
Suíno vivo
Preços pagos ao produtor começam a reagir no mercado internoTudo indica que a fórmula da recuperação usada estrategicamente por suinocultores e indústrias para enfrentar o período de turbulência está dando certo. A retomada após a crise econômica, associada ao aumento de vendas em volume e à redução da produção, acabou resultando em melhores preços pagos aos produtores.
Após quase um ano de dificuldade, os produtores do Rio Grande do Sul estão mais confiantes. É o caso de Ilanio Pedro Johner, de Cruzeiro do Sul. O criador trabalha principalmente com suínos para reprodução, e teve as vendas reduzidas pela metade – 60 animais por mês –, mas já sente o mercado mais aquecido:
– A venda de reprodutores melhorou no último mês, pois os produtores estão comprando de novo. Mas está tudo muito lento. Ainda estamos trabalhando sem lucro – diz Johner.
Para Mauro Antônio Gobbi, de Rondinha, que vendia cerca de 10 mi l suínos por mês, essa foi a pior crise em quase 30 anos. No caso dele, que vende suínos para o abate em frigoríficos, a situação permanece complicada.
– Hoje, o custo de produção do suíno fica, em média, em R$ 2,30, o quilo, enquanto o preço de venda está em torno de R$ 2,10. Ou seja, já está melhor, mais ainda não dá lucro.
A maior expectativa, especialmente para as indústrias, também afetadas pela crise, está nos próximos três meses, com a chegada do final do ano, período que sempre exige uma demanda maior tanto no mercado interno quanto no externo.
– Essa reação precisa acontecer agora – diz o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado (Sips), Osmildo Pedro Bieleski.
A aprovação de um decreto que isenta, por 90 dias, o pagamento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na venda interna da carne suína fresca, congelada ou resfriada e na interestadual de suínos vivos, anunciada no final de agosto, também trouxe alent o. Embora, pondera o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Estado (Acsurs), Valdecir Folador, a exportação chegue a quase 70% da produção. A polêmica é que o decreto acabou suspendendo o Programa Pró-Produtividade Agrícola, que gerava benefícios fiscais para ampliar a produção.
– Em uma época de crise, é incoerente dar incentivo para o aumento da produção, pois o excesso de oferta é um problema – justifica Folador, reforçando que a medida é temporária.(Suino.com)
GO R$2,70
MG R$2,80
SP R$2,77
RS R$2,42
SC R$2,30
PR R$2,45
MS R$1,90
MT R$2,15
Frango vivo
A menos que sofra alguma alteração nesta terça-feira, o frango vivo estará completando hoje duas semanas de preço estável em R$1,55/kg, valor que permanece inalterado desde 30 de setembro passado. E é aí que “mora o perigo”.
Depois de ter alcançado, no início de setembro, o pior preço deste ano (R$1,25/kg), o frango vivo comercializado no interior paulista passou a reagir com altas quase sucessivas até o final do mês – o que acenava com perspectivas de melhoras também nos primeiros dias de outubro, a época mais forte de vendas do mês.
Nada, porém, aconteceu. Não só na primeira semana, mas em todo o primeiro decêndio. E como se está quase no fim da primeira quinzena, todas as expectativas de continuidade da reação de preços e de obtenção de uma remuneração que pelo menos cubra os custos de produção vão por água abaixo.(Avisite)
SP R$1,55
CE R$1,90
MG R$1,65
GO R$1,55
MS R$1,40
PR R$1,65
SC R$1,55
RS R$1,51
Ovos
Raras vezes (talvez nunca) o mercado paulista apresentou, em relação ao ovo, a apatia observada não apenas na primeira semana, mas em todo o primeiro decêndio de outubro, já que o produto atravessou aquele que é considerado o melhor período de vendas do mês com o mesmo baixo preço registrado desde o final de setembro passado.
Aliás, falar apenas em “baixo preço” não diz nada sobre a atual situação do produto que, neste mês, vem obtendo, em valores nominais, praticamente a mesma remuneração de 2006, ano em que (o AviSite fez o registro em 2 de janeiro de 2007) o ovo teve (até então) o pior preço deste século. Ou seja: o recorde negativo de três anos atrás está sendo batido em outubro corrente.(Avisite)
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00
RJ R$51,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 78,11, com a variação em relação ao dia anterior de -0,1%. A variação registrada no mês de Outubro é de -1,86%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 44,97, com a variação em relação ao dia anterior de 0,02% e com a variação de 0,11% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$74,00
Goiânia GO R$74,00
Dourados MS R$74,00
C. Grande MS R$75,00
Três Lagoas MS R$74,00
Cuiabá MT R$72,00
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 44,57. O mercado apresentou uma variação de 0,45% em relação ao dia anterior. O mês de Outubro apresenta uma variação de –0,11%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 25,66, com a variação em relação ao dia anterior de 0,55%, e com a variação de 1,91% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$46,50
Goiás – GO (média estadual) R$43,50
Mato Grosso (média estadual) R$43,50
Paraná (média estadual) R$44,57
São Paulo (média estadual) R$48,50
Santa Catarina (média estadual) R$47,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$46,00
Minas Gerais (média estadual) R$47,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 20,73 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,23% em relação ao dia anterior e de 6,44% no acumulado do mês de Outubro.
O valor da saca em dólar fechou a semana em US$ 11,94, com uma variação de 0,35% em relação ao dia anterior, e com a variação de 8,59% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$16,50
Minas Gerais (média estadual) R$17,00
Mato Grosso (média estadual) R$12,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$16,00
Paraná (média estadual) R$18,50
São Paulo (média estadual) R$20,73
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,50
Santa Catarina (média estadual) R$20,50