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Mercado Interno

Análise de Mercado

Veja cotações e análises de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, como frango ovos e suíno.

Análise de Mercado do dia 20 de outubro

Suíno Vivo

O Rio Grande do Sul precisa investir no marketing da carne. Esta é a conclusão a que chegaram o presidente da Emater, Mario Nascimento, e o diretor da Secretaria de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Orvalino Kuhn, que participaram de rodadas de negócios com frigoríficos europeus na Feira Internacional de Alimentos da Alemanha (Anuga). “O Brasil é tido como um país de carne de segunda”, revela Nascimento.

No evento, eles souberam que o país se equipara ao Paraguai nos preços recebidos pela carne. “Para eles, o Brasil só tem carne de zebu”, acrescenta Nascimento. Ele e Kuhn se esmeraram em valorizar a qualidade da carne gaúcha, obtida de animais de raças europeias. Mas o consumidor e, sobretudo, supermercados, casas de carne e restaurantes, entre outros, não enxergam essa diferença. Para romper o preconceito, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) montou a churrascaria Ba rbacoa no parque de exposições Koelnmesse. O local serviu picanha, contra-filé e filé mignon.

Suíno vivo
GO R$2,80
MG R$2,80
SP R$2,72
RS R$2,38
SC R$2,35
PR R$2,42
MS R$1,90
MT R$2,30

Frango Vivo

Ontem, às vésperas de completar três semanas de cotação estável, o frango vivo comercializado no interior paulista perdeu cinco centavos de seu preço e voltou a ser comercializado por R$1,50/kg, valor que, neste ano, já havia sido registrado em outras duas ocasiões: do final de abril à primeira quinzena de maio; e no final de setembro passado, por apenas dois dias. Minas acompanhou e o preço (também estável em R$1,65/kg desde o final de setembro) retrocedeu para R$1,60/kg, permanecendo entre as duas praças a diferença de dez centavos mantida há mais de 30 dias.

Ainda que mantenha, com o novo preço, um ganho de 7,14% sobre o preço vigente há 30 dias (R$1,40/kg), o frango vivo comercializado em São Paulo apresenta uma perda de 6,25% sobre a remuneração alcançada há um ano, enquanto seu preço médio no mês – próximo, mas ligeiramente inferior a R$1,55/kg – sofre uma redução ligeiramente superior a 5%.

Aparentemente, a perda é pequena. Rememore-se, no entanto, que há um ano o mundo havia entrado em parafuso devido à crise econômica e os preços do setor já eram decrescentes. Ou seja: o que vem sendo alcançado em outubro de 2009 está aquém não apenas do mesmo mês do ano passado, mas também de outubro de 2007 (R$1,60 kg na média mensal) ou, ainda, de outubro de 2006 (R$1,76/kg). Ou – para não ficar retrocedendo ainda mais – neste mês o frango vivo vem registrando o pior desempenho dos últimos quatro outubros.

Frango vivo
SP R$1,50
CE R$1,90
MG R$1,60
GO R$1,55
MS R$1,40
PR R$1,65
SC R$1,55
RS R$1,51

Ovos

Com os mesmos preços baixos o mercado tem pela frente alguns dias difíceis mas com um cenário um pouco diferente. Não está havendo ofertas excessivas no momento.
Com o grande prejuízo no setor, o produtor precisa trabalhar mais firme em suas negociações.

Ovos brancos
SP R$32,90
RJ R$32,00
MG R$32,00
Ovos vermelhos
MG R$34,00
RJ R$34,00
SP R$34,90

Boi Gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 77,46, com a variação em relação ao dia anterior de 0,04%. A variação registrada no mês de Outubro é de -2,68%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 45,27, com a variação em relação ao dia anterior de -0,02% e com a variação de 0,78% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

Boi gordo
Triangulo MG R$74,00
Goiânia GO R$74,00
Dourados MS R$74,00
C. Grande MS R$74,00
Três Lagoas MS R$74,00
Cuiabá MT R$72,00
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$74,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 44,86. O mercado apresentou uma variação de 0,16% em relação ao dia anterior. O mês de Outubro apresenta uma variação de 0,54%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 26,22, com a variação em relação ao dia anterior de 0,11%, e com a variação de 4,13% no acumulado do mês.

Soja
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$47,50
Goiás – GO (média estadual) R$43,00
Mato Grosso (média estadual) R$43,50
Paraná (média estadual) R$44,86
São Paulo (média estadual) R$49,00
Santa Catarina (média estadual) R$47,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$45,00
Minas Gerais (média estadual) R$48,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 20,73 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,21% em relação ao dia anterior e de 6,43% no acumulado do mês de Outubro.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,12, com uma variação de -0,27% em relação ao dia anterior, e com a variação de 10,23% no acumulado do mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.

Milho
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$16,50
Minas Gerais (média estadual) R$17,50
Mato Grosso (média estadual) R$12,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$16,00
Paraná (média estadual) R$19,00
São Paulo (média estadual) R$20,73
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,50
Santa Catarina (média estadual) R$20,50