Análise de Mercado do dia 27 de outubro
Suíno Vivo
Com o objetivo de aumentar em dois quilos por pessoa o consumo de carne suína no Brasil, representantes do setor fecharam uma parceria com o Sebrae para organizar a cadeia produtiva, oferecendo mais qualidade e informação ao consumidor.
Para aumentar em dois quilos por pessoa o consumo da carne no país, representantes do setor fecharam uma parceria com o Sebrae para organizar a cadeia produtiva, oferecendo mais qualidade e informação ao consumidor.
O programa pretende injetar mais de R$ 2 bilhões por ano na economia do agronegócio brasileiro, estimulando o investimento em estados de maior produção, como o Distrito Federal, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A ideia é organizar a cadeia produtiva para oferecer carne suína in natura em condições de competitividade com outros tipos de carne, com cortes mais magros e práticos.
“Esse projeto abrange toda a cadeia produtiva desde suinocultore s no campo, na granja, como ele administra aquilo, como usar tecnologia adequada; passa por outra fase de comercialização, principalmente, cortes novos para que o consumidor possa chegar numa gôndola de supermercado e comprar os cortes”, explicou o presidente da Comissão de Suinocultura da CNA, Renato Simplício.
O consumo médio de carne de porco no Brasil é de 13 quilos per capita, enquanto em outros países chega a 70 quilos por pessoa. Apesar disso, quem aprecia cortes suínos conhece bem as qualidades e benefícios do produto.
“Como eu tenho essa preocupação de me alimentar bem, além do peixe que também é uma carne boa, eu sei que o porco depois do peixe, em termos de condições de saúde, é a melhor comparada com o boi”, disse a arquiteta Márcia de Faria Campos.
Porém, ainda há consumidores que deixam de comprar por causa da falta de informação. “Minha sugestão é que dessem mais informação sobre os nutrientes da carne, o que falta que ninguém sabe é que ela é ri ca em proteína, cálcio, fósforo. Quem come muita carne não precisa tomar suplemento mineral, tem tudo na carne”, concluiu o dentista Fábio Nicolato.
Suíno vivo
GO R$2,80
MG R$2,60
SP R$2,61
RS R$2,38
SC R$2,30
PR R$2,40
MS R$1,90
MT R$2,25
Frango Vivo
Mostrando a evolução de preços do frango na granja (ave viva, interior de SP), no atacado e no varejo (ambos para a ave abatida na cidade de São Paulo), os gráficos abaixo possibilitam diversas análises em relação ao comportamento do produto.
Uma delas mostra, por exemplo, que em relação a setembro de 2008 o frango registrou, em setembro último, redução de 4,90% no varejo, de 12,20% no atacado e de 25,90% na granja. Já no ano (preços de setembro/09 comparados com os de dezembro/08) os recuos foram de 1,30% no atacado, de 0,40% no atacado e de 15,40% na granja.
Frango vivo
SP R$1,40
CE R$1,90
MG R$1,60
GO R$1,55
MS R$1,40
PR R$1,65
SC R$1,55
RS R$1,51
Ovos
Com o mercado mais ativo nas compras neste início de semana, os preços ainda se mantém em patamares ruíns para o produtor.
Com o equilíbrio entre oferta e demanda crescendo a cada dia, resta ao produtor trabalhar mais firme em suas negociações. Este é o momento.
Ovos brancos
SP R$33,90
RJ R$34,00
MG R$34,00
Ovos vermelhos
MG R$36,00
RJ R$36,00
Boi Gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 76,17, com a variação em relação ao dia anterior de -0,05%. A variação registrada no mês de Outubro é de -4,3%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 43,77, com a variação em relação ao dia anterior de -1,62% e com a variação de -2,56% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
Boi gordo
Triangulo MG R$74,00
Goiânia GO R$73,50
Dourados MS R$73,00
C. Grande MS R$73,00
Três Lagoas MS R$74,00
Cuiabá MT R$71,00
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 44,76. O mercado apresentou uma variação de -0,78% em relação ao dia anterior. O mês de Outubro apresenta uma variação de 0,31%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 25,72, com a variação em relação ao dia anterior de -2,32%, e com a variação de 2,14% no acumulado do mês.
Soja
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$46,50
Goiás – GO (média estadual) R$43,00
Mato Grosso (média estadual) R$42,50
Paraná (média estadual) R$44,76
São Paulo (média estadual) R$49,00
Santa Catarina (média estadual) R$47,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,50
Minas Gerais (média estadual) R$47,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 20,88 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,36% em relação ao dia anterior e de 7,21% no acumulado do mês de Outubro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 12,00, com uma variação de -1,2% em relação ao dia anterior, e com a variação de 9,18% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
Milho
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$16,50
Minas Gerais (média estadual) R$17,50
Mato Grosso (média estadual) R$13,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$17,00
Paraná (média estadual) R$19,00
São Paulo (média estadual) R$20,88
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,50
Santa Catarina (média estadual) R$20,50