Análise de Mercado – 29 de Outubro
Suíno vivo
Os preços do suíno vivo pagos aos produtores subiram levemente na última semana nas principais praças do País. Apesar da valorização, alguns analistas consideram que o mercado é estável. Vale lembrar que, faltando pouco para o fim do mês, a demanda tende a cair, conforme diminui o poder de compra dos consumidores.
Apesar de a alta semanal ter sido tímida em algumas regiões, os preços seguem tendência ascendente. Em Cascavel (PR) a cotação do animal vivo chegou no nível mais elevado do ano. Os animais são negociados por R$ 2,20 o quilo vivo. Esse valor representa um avanço de 8,21% nos preços em uma semana. Na mesma linha do que ocorre no Paraná, em Erechim (RS), os preços dos suínos também seguem em alta, com valorização de 2,27% no período de sete dias.
DEMANDA AQUECIDA
A forte valorização dos preços dos suínos vivos em algumas das principais praças de produção se explica pelo aquecimento da demanda interna por carcaças, especialmente para atender às encomendas para o fim do ano. Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) mostram que, no acumulado de outubro, a valorização da carne suína no atacado supera o desempenho da carne bovina e de frango. Enquanto a carcaça casada bovina acumulou queda de 3,2% e o frango congelado, de 1,25% até o dia 20, a carcaça suína comum teve valorização de 8%.(Estadão)
GO R$2,80
MG R$2,60
SP R$2,61
RS R$2,38
SC R$2,30
PR R$2,40
MS R$1,90
MT R$2,25
Frango vivo
Há bem mais de uma década os cortes vêm sendo o “prato de sustentação” das exportações brasileiras de carne de frango. Em 2007, por exemplo (já que 2008 foi um ano anormal), corresponderam a quase 56% do volume total exportado e, geraram movimentação financeira que, coincidentemente, também correspondeu a 56% da receita cambial total do produto.
Essa situação começou a apresentar modificações no final de 2008, intensificando-se no decorrer de 2009. Tanto que, entre janeiro e setembro deste ano, o volume de cortes exportados representou não mais que 51,39% do total exportado, contra 53,33% no mesmo período de 2008. Maior, porém, foi a perda da receita cambial, que recuou 25,6% neste ano e fez com que os cortes passassem a representar menos da metade (49,69%) da receita total obtida com a exportação de carne de frango.
Porém, o que mais pesou nessa perda de receita não foi o volume exportado (que caiu 7,6%), mas o preço médio pago pelo produto, que recuou 19,5%, fazendo com que nos nove primeiros meses de 2009 o preço médio dos cortes de frango ficasse apenas 11,5% acima do preço médio do frango inteiro (inteiro: US$1,353 mil/t; cortes: US$1,509 mil/t). Em 2007 (12 meses), os cortes tiveram um preço médio 22% superior ao do frango inteiro.(Avisite)
SP R$1,40
CE R$1,90
MG R$1,60
GO R$1,55
MS R$1,40
PR R$1,65
SC R$1,55
RS R$1,51
Ovos
O mercado vai se preparando para o início de mês e adiantando cargas devido ao feriado desta segunda feira. Com isto ao menos os preços (baixos) se mantém estáveis.
Mesmo com um pouco mais de equilíbrio entre oferta e demanda, ainda precisa de muita falta de ovo para que os preços voltem realmente a patamares descentes.(Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$33,90
RJ R$35,00
MG R$35,00
Ovos vermelhos
MG R$37,00
RJ R$37,00
SP R$35,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 75,18, com a variação em relação ao dia anterior de -0,44%. A variação registrada no mês de Outubro é de -5,54%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 42,84, com a variação em relação ao dia anterior de -1,34% e com a variação de -4,63% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$74,00
Goiânia GO R$73,50
Dourados MS R$73,00
C. Grande MS R$73,00
Três Lagoas MS R$73,00
Cuiabá MT R$70,50
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 44,55. O mercado apresentou uma variação de -0,13% em relação ao dia anterior. O mês de Outubro apresenta uma variação de -0,16%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 25,39, com a variação em relação ao dia anterior de -1,01%, e com a variação de 0,83% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$46,50
Goiás – GO (média estadual) R$43,00
Mato Grosso (média estadual) R$42,50
Paraná (média estadual) R$44,55
São Paulo (média estadual) R$49,00
Santa Catarina (média estadual) R$46,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,50
Minas Gerais (média estadual) R$47,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 20,97 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,27% em relação ao dia anterior e de 7,64% no acumulado do mês de Outubro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,95, com uma variação de -0,65% em relação ao dia anterior, e com a variação de 8,68% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$16,50
Minas Gerais (média estadual) R$17,50
Mato Grosso (média estadual) R$13,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$17,00
Paraná (média estadual) R$19,00
São Paulo (média estadual) R$20,97
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,50
Santa Catarina (média estadual) R$21,50