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Mercado Interno

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos.

Análise de Mercado – 30 de Novembro
  
Suíno vivo
A incidência da Influenza A (H1N1) ao redor do mundo comprometeu a imagem da carne suína, especialmente pelo fato de o nome do produto ter sido equivocadamente associado à nova gripe. No Brasil, estima-se que a gripe A reduziu em 20% o consumo desta proteína, abalando o bom desempenho pelo qual passava este mercado. Em 2008, o consumo interno de carne suína registrou aumento de 100 mil toneladas e consumo per capita de 13,44 kg/ano.
De acordo com o médico veterinário e gerente técnico da Merial Saúde Animal, Edson Luiz Bordin, o organismo do novo vírus possui apenas 20% de proteína suína. Ou seja, a maior parte dele é formada por proteínas humanas e de aves. “O problema é que a mutação do vírus ocorreu, justamente, nos suínos. Por isso que, instantaneamente, a nova gripe foi batizada com o nome deste animal. A conseqüência disso foi o impacto em um setor importante para a economia nacional e que oferece uma p roteína muito benéfica para a saúde humana”, afirma.
O que muita gente não sabe é que a carne suína, além de ser rica em diversas vitaminas e minerais, possui pouca caloria e apresenta menos colesterol do que as carnes de frango e bovina. Segundo Bordin, a proteína suína atende com tranqüilidade todas as exigências científicas, que estabelece uma ingestão máxima de 300mg por dia de colesterol. A ingestão de 100g de lombo suíno, por exemplo, apresente apenas 72,8 mg de colesterol, menos de 25% do total permitido. Quanto às indesejadas gorduras saturadas, a carne suína atende as exigências da “American Heart Association”, ao possuir 2,4% desse tipo de gordura, inferior aos teores observados na carne de frango com pele ou em alguns cortes de carne bovina.
Outra curiosidade é o fato de a carne suína ser indicada para os hipertensos. Isso porque, quando comparada às outras carnes, ela apresenta um menor nível de sódio, mineral responsável por acentuar a hipertensão. Enquant o o lombo suíno possui 58mg de sódio em cada 100g, o filé mignon e o peito de frango sem pele possuem, respectivamente, 61mg e 74mg.
Mais um benefício da carne suína está em seu elevado teor de potássio, elemento de extrema importância no equilíbrio hídrico da célula. “Como estima-se que os hipertensos são bastante sensíveis à surtos gripais, esta é mais uma razão para incluir a carne suína na dieta destas pessoas”, destaca Bordin. (Suinocultura Industrial)

 GO R$2,70 
 MG R$2,50 
 SP R$2,45 
 RS R$2,21 
 SC R$2,20 
 PR R$2,20 
 MS R$1,90 
 MT R$2,10 

Frango vivo
Não serve de consolo, nem repõe as perdas que vêm se acumulando desde a eclosão da crise econômica mundial, em setembro de 2008. Mas sempre será bom reconhecer que graças à disponibilidade de informações contínuas sobre a evolução da produção, os prejuízos enfrentados pela indústria do frango foram bem menores que o das outras carnes – por exemplo, a suína, cujo setor produtivo não dispõe de dados consistentes relativos ao evoluir da produção.
O primeiro gráfico abaixo demonstra isso de forma indiscutível. Foi só a economia entrar em depressão e o preço das duas carnes retrocedeu rápida e profundamente. De setembro para outubro a carne suína ainda registrou breve alento (é o momento da compra das indústrias para o Natal), mas a alta foi efêmera.
De toda forma, a partir de janeiro de 2009 o frango se estabilizou. Por quê? Porque, dispondo-se de todos os números de produção, foi possível demonstr ar ao setor qual seria o nível ideal de produção capaz de evitar que mais empresas “quebrassem”, como ocorreu nos primeiros meses do ano.
Mesmo assim, demorou para que tudo se acertasse, pois embora a produção recuasse, as exportações também continuavam menores que as de 2008. Assim, só entre junho e julho é que os preços do frango atingiram índices aceitáveis, mesmo assim inferiores aos do mês de explosão da crise, setembro de 2008.
O que veio depois (preços inferiores aos da primeira metade do ano) não foi falta de informação, mas alienação (ignorou-se que a recuperação partiu do equilíbrio da produção, não do fim da crise). Apesar dos pesares, no entanto, a carne de frango chegou a outubro passado em melhores condições que a carne suína
No mercado externo (que funciona independentemente da produção ou das informações internas), a carne de frango apenas teve comportamento similar ao das carnes bovina e suína. É verdade que chegou a outubro sem apresentar o índice de recuperação de preços registrado pela carne suína. Mas seu recuo em setembro e outubro foi similar ao da carne bovina. (Avisite)

 SP R$1,60 
 CE R$2,10 
 MG R$1,60 
 GO R$1,45 
 MS R$1,35 
 PR R$1,58 
 SC R$1,45 
 RS R$1,47 
 
Ovos
Dados atribuídos à UBA apontam que em outubro passado o alojamento brasileiro de pintainhas de postura aproximou-se dos 5,025 milhões de cabeças, permanecendo dentro dos mesmos padrões que vêm sendo registrados há mais de dois anos.
Do total alojado no mês quase 73% estiveram representados por aves pertencentes a linhagens produtoras de ovos brancos. Notar que o aumento em relação ao volume alojado um ano atrás é de, exatamente, 10 mil cabeças. (Avisite)

 Ovos brancos
 SP R$32,90 
 RJ R$34,00 
 MG R$33,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$35,00 

 RJ R$36,00 
 SP R$34,90 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 72,79, com a variação em relação ao dia anterior de -0,51%.  A variação registrada no mês de Novembro foi de -3,15%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 41,76, com a variação em relação ao dia anterior de -0,12% e com a variação de -2,43% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$70,00 
 Goiânia GO R$71,50 
 Dourados MS R$69,00 
 C. Grande MS R$69,00 
 Três Lagoas MS R$71,00 
 Cuiabá MT R$69,00 
 Marabá PA R$68,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 43,41. O mercado apresentou uma variação de -0,07% em relação ao dia anterior. O mês de Novembro apresentou uma variação de –2,49%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 24,91, com a variação em relação ao dia anterior de 0,48%, e com a variação de -1,74% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$47,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$44,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$43,50 
 Paraná (média estadual) R$43,41 
 São Paulo (média estadual) R$48,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$46,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$45,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$46,00 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 19,91 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,25% em relação ao dia anterior e de -5,28% no acumulado do mês de Novembro.
O valor da saca em dólar fechou a semana em US$ 11,42, com uma variação de 0,65% em relação ao dia anterior, e com a variação de -4,57% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$16,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$17,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$13,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$16,50 
 Paraná (média estadual) R$19,50 
 São Paulo (média estadual) R$19,91 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$21,00