Análise de Mercado – 04 de Dezembro
Suíno vivo
O brasileiro nunca comeu tanta carne suína como em 2009. O consumo per capta deve terminar o ano próximo a 14 quilos por habitante, o que representa um crescimento de 4,5% ante 2008. O volume ainda está longe do consumo das carnes bovina e de frango, mas foi a esse crescimento que as indústrias de carne suína atribuem o resultado positivo do ano, que se aproxima do fim sem estoques, apesar da produção maior.
A produção neste ano está estimada pela Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs) em 3,19 milhões de toneladas. O volume representa um crescimento de 5,32% em relação a 2008, quando foram produzidas 3,02 milhões de toneladas, ou seja, 164 mil toneladas a mais. O aumento da oferta é atribuído a uma melhora na produtividade obtida junto aos integrados das empresas.
“Todo esse aumento foi consumido internamente, já que as exportações ainda patinam ao redor de 600 mil toneladas”, afirma Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs. A expectativa é que 2009 termine com embarques de 598 mil toneladas, aumento de 12,8% sobre as 530 mil toneladas de 2008.
O mercado interno vai absorver este ano quase 100 mil toneladas. No ano passado, o consumo doméstico foi de 2,49 milhões de toneladas e em 2009 a demanda passará para 2,59 milhões de toneladas, resultado 3,85% maior.
Por enquanto, os embarques de carne suína somam de janeiro a outubro 511,75 mil toneladas, aumento de 8,7% a mais do que o registrado nos dez primeiros meses de 2008. Os dados de novembro ainda não estão fechados, mas a expectativa é de que fiquem ao redor de 50 mil toneladas, quase duas vezes mais do que em novembro do ano passado. Para Camargo Neto, a queda dos preços internacionais em dólar e a valorização do real ante a moeda americano foram os pontos mais críticos do ano. Segundo ele, o preço médio de 2009 está aproximadamente US$ 700 inferior ao de 2008.
P ara 2010, as estimativas da Abipecs apontam para um ano melhor que 2009. A produção de carne suína deve ter um modesto crescimento de 0,3% e chegar a 3,2 milhões de toneladas. Dessa vez, o aumento da oferta deve ser destinado ao mercado externo, que será destino de 610 mil toneladas no próximo ano, volume que representa aumento de 2% sobre 2009.
Segundo Camargo Neto, para que as exportações apresentem um resultado mais expressivo é necessária a abertura de novos mercados. “Estamos confiantes na abertura da União Europeia ainda no primeiro semestre de 2010 e no avanço do processo nos EUA. Precisamos desses dois mercados para conseguir abrir o Japão”, diz.
Na quinta-feira, os japoneses enviaram para o Brasil um segundo questionário para ser respondido pelo Ministério da Agricultura, com dúvidas em relação ao primeiro. O primeiro documento foi enviado ao Japão em março deste ano e apenas ontem houve uma manifestação. “Não vejo protecionismo no Japão, apenas uma cautela ex cessiva, que pode ser superada quando os EUA colocarem em consulta pública a análise de risco que fizeram no Brasil este ano”, afirma Camargo Neto. (Valor Econômico)
GO R$2,70
MG R$2,50
SP R$2,45
RS R$2,18
SC R$2,20
PR R$2,20
MS R$1,90
MT R$2,10
Frango vivo
As informações ontem divulgadas pela ABEF através de seu Presidente, Francisco Turra, põem fim às especulações de que os números relativos às exportações de carne de frango de novembro estariam subestimados. Pois, de acordo com o ex-Ministro, o total exportado no mês somou 269.145 toneladas, volume que – deduzidas as 237,005 toneladas de produto in natura informadas pela SECEX/MDIC – significa exportações da ordem de 32.140 toneladas de industrializados e de carne de frango salgada. De novembro de 2008 para cá – época em que os efeitos da crise econômica mundial começaram a desabar sobre o setor – essa foi a terceira vez em que o volume embarcado apresentou evolução positiva em relação ao mesmo mês do ano passado. E, desta vez, o ganho não foi pequeno – +14,5% – o que não afasta a constatação de que houve um recuo de praticamente 20% em relação ao mês anterior, outubro de 2009, além de uma queda de c erca de 12% em relação à média mensal registrada nos 10 primeiros meses do ano (305.110 toneladas/mês até outubro).
Esses resultados, entretanto, não tiram o otimismo do líder dos exportadores, que prevê para o ano repetição do mesmo volume registrado em 2008 (pouco mais de 3,645 milhões de toneladas) e até expansão de 1% sobre o total exportado no ano passado. Isso vai exigir, como aponta a tabela abaixo, que em dezembro corrente se embarquem entre 325 mil e 361 mil toneladas de carne de frango.(Avisite)
SP R$1,60
CE R$2,25
MG R$1,60
GO R$1,60
MS R$1,40
PR R$1,58
SC R$1,45
RS R$1,50
Ovos
O mercado chega ao fim de semana bem mais equilibrado, onde as sobras escoaram muito bem desde o início do mês.
E juntamente com este fato, as boas exportações vem contribuindo também com o tão esperado equilíbrio no mercado.
E não esquecendo também que, com as super promoções que vem ocorrendo principalmente nos grandes supermercados, irão contribuir muito com a permanência deste equilíbrio.
Para melhorar um pouco mais, só precisa agora faltar mercadoria.(Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$31,90
RJ R$33,00
MG R$33,00
Ovos vermelhos
MG R$35,00
RJ R$35,00
SP R$33,90
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 72,99, com a variação em relação ao dia anterior de 0,33%. A variação registrada no mês de Dezembro é de 1,32%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 42,71, com a variação em relação ao dia anterior de 1,09% e com a variação de 3,99% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$70,00
Goiânia GO R$71,50
Dourados MS R$69,00
C. Grande MS R$69,00
Três Lagoas MS R$69,00
Cuiabá MT R$67,00
Marabá PA R$68,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 42,77. O mercado apresentou uma variação de -0,77% em relação ao dia anterior. O mês de Dezembro apresenta uma variação de -0,3%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 25,03, com a variação em relação ao dia anterior de 0%, e com a variação de 2,33% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$47,50
Goiás – GO (média estadual) R$43,00
Mato Grosso (média estadual) R$42,50
Paraná (média estadual) R$42,77
São Paulo (média estadual) R$47,50
Santa Catarina (média estadual) R$45,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$45,00
Minas Gerais (média estadual) R$46,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 19,54 a saca. O mercado apresentou uma variação de -1,33% em relação ao dia anterior e de -1,29% no acumulado do mês de Dezembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,43, com uma variação de -0,58% em relação ao dia anterior, e com a variação de 1,3% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$16,00
Minas Gerais (média estadual) R$17,00
Mato Grosso (média estadual) R$13,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$16,50
Paraná (média estadual) R$19,00
São Paulo (média estadual) R$19,54
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00
Santa Catarina (média estadual) R$21,00