Redação (13/02/2008)- A decisão do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) de liberar o plantio e comercialização no Brasil de variedades geneticamente modificadas proibidas em alguns países europeus, é um risco para os consumidores brasileiros, de acordo com nota divulgada pela organização não-governamental Greenpeace.
Segundo a nota, a exemplo da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), os ministros do CNBS ignoraram farta documentação com evidências contra o milho transgênico. Dos 11 ministros, sete votaram pela liberação do plantio e comercialização das duas variedades geneticamente modificadas no País.
O Greenpeace anunciou ainda que realizará campanha para alertar a população brasileira sobre os riscos desses produtos, além de cobrar autoridades e empresas o respeito à lei de rotulagem, que exige a identificação de todos os produtos fabricados no país com 1% ou mais de matéria-prima transgênica. Até o momento, apenas duas empresas utilizam os rótulos nas embalagens de óleo de soja.