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Aumento da demanda de grãos e carnes gera otimismo para produtores de milho

O Brasil é o país que mais possibilidades tem de crescer em produção, produtividade e exportação do insumo.

Redação (11/03/2008)- “As perspectivas do mercado de milho para os próximos anos são excelentes”. A afirmação é do diretor da Brasoja, Antônio Sartori, em palestra promovida pela Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e pela Associação dos Produtores de Milho do Rio Grande do Sul (Apromilho-RS), na tarde desta segunda-feira(10-03), no auditório central do Parque da Expodireto Cotrijal. O otimismo deve-se à projeção de aumento da demanda mundial do grão e do consumo de carnes.

Segundo Sartori, o Brasil é o país que mais possibilidades tem de crescer em produção, produtividade e exportação de milho, mas deve superar algumas barreiras para conquistar mais espaço no mercado internacional. “Precisamos aprender com norte-americanos e europeus a fazer marketing, para vender melhor o nosso peixe lá fora, e pressão, para garantir um maior apoio do governo”, afirmou, argumentando que o poder de barganha do agronegócio brasileiro é irrisório em relação ao europeu e o norte-americano. No último ano, por exemplo, 43% do orçamento total da União Européia foram destinados para a agricultura, setor que representa pouco mais de 2% da população do bloco.

Para promover um maior diálogo entre os setores que integram a cadeia de milho e carnes, defender os interesses dos produtores e buscar a diminuição de custos, o aumento da produtividade e garantias de mercado, no ano passado foi fundada a Abramilho. O presidente executivo da organização, Odacir Klein, ressaltou que produtores de milho e carnes precisam se unir e discutir pautas conjuntas para garantir um maior espaço no mercado internacional. “Garantir o melhor preço para o produtor, mas sem inviabilizar o consumo: esse é o caminho”, aponta Klein. As informações são da assessoria de imprensa da Cotrijal.