Redação (04/04/07) – No porto de Paranaguá, no Paraná, este ano, devem ser embarcadas 11 milhões de toneladas, volume 10% maior do que o do ano passado.
Todos os dias chegam ao pátio de triagem pelo menos 1.500 caminhões carregados, que vão direto para análise. Técnicos da Companhia de Classificação do Paraná recolhem amostras da soja para verificar se os grãos são ou não transgênicos. O resultado sai na hora.
Nos silos públicos só é permitida a entrada de soja convencional. A geneticamente modificada vai para os terminais particulares.
Ao todo são 11 terminais no porto: nove particulares e dois públicos. A soja também chega ao porto por trem. No período da safra descem até Paranaguá 18 trens por dia, levando 45 vagões carregados de grãos.
O transporte de grãos por trem vem crescendo ano a ano. Em 2006 mais da metade da soja e do farelo de soja exportados pelo porto chegaram aos terminais pelos trilhos. “O volume a ser deslocado é sempre superior ao dos caminhões, além de envolver um contingente menor de pessoas, o custo do frete é menor. Basicamente é sempre mais vantajosa a utilização de vagões”, avalia o chefe da divisão de silos de Paranaguá, Luís Antônio da Silva.
A soja que chega por trem ou caminhão é despejada e guardada em grandes silos, de onde o grão segue para países da Europa, Japão e China.
Paranaguá é o segundo porto mais importante do país. Em volume de carga só perde para Santos, em São Paulo.