Redação (12/03/2008)- O mundo dos negócios avícolas brasileiro anda agitado ultimamente. Primeiro, foi a Sadia que se manisfestou e fez uma oferta hostil para a aquisição da Perdigão. O negócio não saiu, mas a Perdigão não perdeu tempo e comprou a Eleva Alimentos no final do ano passado e ultrapassou a concorrente no ranking nacional, tornando-se a maior empresa do Brasil – e a terceira do mundo – em número de abate de aves.
Depois, os rumores voltaram-se forte sobre o interesse da americana Tyson Foods sobre a Pena Branca, do Grupo Predileto Alimentos. As negociações seguiram em banho-maria e o setor foi supreendido, na semana passada, com a venda da Pena Branca para o Grupo Marfrig, que, de quebra, também arrematou a DaGranja.
Agora, os holofotes se dirigem para outros atores. Desta vez, os protagonistas são a Sertanejo Alimentos, de Guapiaçu (SP), e o Grupo Bertin. Este último, um dos maiores produtores e exportadores de carne bovina do Brasil, teria comprado a Sertanejo Alimentos, com o interesse de ampliar a sua participação no mercado de proteínas animais e de aumentar os itens de seu portfólio. No entanto, segundo a assessoria de imprensa do Grupo Bertin, esta informação não passa de especulação do mercado. A equipe de reportagem do site Avicultura Industrial fez contatos com a Sertanejo para apurar estas informações, mas não conseguiu falar com nenhum de seus executivos.
Procede ou não procede?