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Brasil amplia venda de ovos ao Golfo

Em viagem aos Emirados Árabes Unidos e à Arábia Saudita no final de fevereiro, representantes da Câmara Árabe e do Ministério da Agricultura constataram a grande procura pelo produto.

Redação (28/04/2008)- O Brasil ampliou de forma significativa suas exportações de ovos para o mundo árabe. No primeiro trimestre deste ano foram embarcados US$ 9,8 milhões em ovos com casca para a região, ante US$ 114,6 mil no mesmo período de 2007, principalmente ao Golfo Arábico. No total, as vendas externas do produto brasileiro renderam US$ 13,3 milhões nos primeiros três meses de 2008.
O secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Michel Alaby, lembrou que há escassez do produto na região por causa de problemas ocorridos com fornecedores tradicionais. “Creio que é um reflexo da questão sanitária na Ásia”, disse.

Em viagem aos Emirados Árabes Unidos e à Arábia Saudita no final de fevereiro, representantes da Câmara Árabe e do Ministério da Agricultura constataram a grande procura por ovos, ocasionada pela ocorrência da gripe aviária em países asiáticos, o que levou à suspensão das importações pelas nações do Golfo.
“A gente tem divulgado a possibilidade criada para os produtores brasileiros, tanto de exportação de ovos com casca, como de ovos líquidos”, acrescentou Alaby. A venda de ovos com algum processamento, como os líquidos, também ocorreu para a região. No primeiro trimestre as exportações renderam US$ 122,4 mil, contra nada no mesmo período do ano passado.
Houve ainda crescimento nos embarques de ovos para incubação, que saíram de US$ 985 mil no primeiro trimestre de 2007 para US$ 2,17 milhões no mesmo período deste ano.
Os Emirados Árabes Unidos foram o país que mais comprou ovos brasileiros. As exportações de ovos com casca para lá renderam US$ 6,18 milhões no primeiro trimestre, ante US$ 68,64 mil no mesmo período do ano passado. Em seguida vêm Omã, com compras de US$ 1,55 milhão, o Catar, com US$ 1,16 milhão, e o Kuwait, com US$ 815 mil.
Alaby ressaltou que existem outros mercados árabes que podem ser explorados pelos exportadores brasileiros, como o da Argélia, “que é virgem”, e onde vai ocorrer em junho a Feira Internacional de Argel, com estande da Câmara Árabe.